tag:blogger.com,1999:blog-40106403259973976342024-03-29T00:27:45.170-03:00Paulo MatheusUm pouco de tudo um pouco.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03247662263966169304noreply@blogger.comBlogger1295125tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-2330344314192187442023-10-27T09:08:00.005-03:002023-10-27T09:08:55.816-03:00A fé de Dylan<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ws4q0AeWCohiTQyHwDWnrEiBVlghV9zcsrAzE0YIl3m1HAZXkou3wRNdRywRGOyMBJ614IjTI5SpuWRFDTnS-4i45oEGuJswBDnKCePKNVEKUAA8Vci4WBaVebyMgakMGB_ccNUHQcQbz3cmotWe-GkmjuXRskzNz6wZhGGvMrzFJ_CPQJSlqC1LqeE/s800/Bob%20Dylan%20reading%20a%20Bible.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="640" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1ws4q0AeWCohiTQyHwDWnrEiBVlghV9zcsrAzE0YIl3m1HAZXkou3wRNdRywRGOyMBJ614IjTI5SpuWRFDTnS-4i45oEGuJswBDnKCePKNVEKUAA8Vci4WBaVebyMgakMGB_ccNUHQcQbz3cmotWe-GkmjuXRskzNz6wZhGGvMrzFJ_CPQJSlqC1LqeE/w320-h400/Bob%20Dylan%20reading%20a%20Bible.png" width="320" /></a></div><p></p><p>A jornada religiosa de Bob Dylan tem sido variada e em constante evolução ao longo dos anos. Crescendo em Hibbing, Minnesota, ele fazia parte de uma comunidade judaica unida e próxima. Em maio de 1954, celebrou seu Bar Mitzvah, um importante rito de passagem na fé judaica.</p><p>Por volta de seu 30º aniversário, em 1971, Dylan embarcou em uma jornada que o levou a Israel, onde explorou suas raízes judaicas. Durante esse tempo, ele também teve um encontro com o rabino Meir Kahane, o fundador da Jewish Defense League sediada em Nova York. Essa interação aprofundou sua conexão com o judaísmo.</p><p>No final da década de 1970, Dylan experimentou uma transformação profunda ao abraçar o cristianismo. Em novembro de 1978, com orientação de sua amiga Mary Alice Artes, ele entrou em contato com a Vineyard School of Discipleship. Sob a orientação espiritual do pastor da Vineyard, Kenn Gulliksen, a jornada de fé de Dylan tomou um rumo significativo. Gulliksen recordou o momento crucial em que Dylan expressou seu desejo de ter Cristo em sua vida e fez uma sincera oração para receber o Senhor.</p><p>De janeiro a março de 1979, Dylan frequentou aulas de estudo bíblico na Vineyard em Reseda, Califórnia, aprofundando ainda mais seu compromisso com a fé cristã.</p><p>Em 1984, Dylan começou a se distanciar do rótulo de "nascido de novo". Em uma entrevista com Kurt Loder, da Rolling Stone, ele esclareceu sua posição espiritual, afirmando que nunca se declarou explicitamente como "nascido de novo" e enfatizou sua crença em um poder superior. Dylan transmitiu uma sensação de espiritualidade e filosofia por meio de sua música, encontrando significado profundo em canções como "Let Me Rest on a Peaceful Mountain" e "I Saw the Light".</p><p>Ao longo de sua jornada, Dylan manteve uma ligação com a fé judaica e apoiou o movimento Chabad Lubavitch. Participou de eventos religiosos judaicos em particular, incluindo os Bar Mitzvahs de seus filhos e serviços religiosos em Hadar Hatorah, uma yeshiva Chabad Lubavitch. Em 1989 e 1991, fez aparições na maratona Chabad.</p><p>As apresentações ao vivo de Dylan continuaram a incluir músicas de seus álbuns gospel, ocasionalmente com covers de músicas religiosas tradicionais. Embora tenha feito referências pontuais à sua fé religiosa, como em uma entrevista de 2004 ao programa 60 Minutes, onde enfatizou a importância da honestidade consigo mesmo e com Deus, ele também explicou sua extensa agenda de turnês como parte de um compromisso feito há muito tempo com uma autoridade superior.</p><p>Em uma conversa recente com Jeff Slate, do The Wall Street Journal, em dezembro de 2022, Dylan reafirmou sua profunda perspectiva religiosa. Ele compartilhou seu compromisso com a leitura das escrituras, meditação e oração, bem como sua crença em conceitos como condenação, salvação e predestinação. A fé de Dylan abrange uma ampla gama de textos religiosos e tradições, desde os Cinco Livros de Moisés até as Epístolas Paulinas e a Invocação dos Santos. Sua jornada espiritual permanece como um aspecto central de sua vida e obra. </p><p>Fonte: Wikipédia</p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-65824246678373365272023-09-08T15:02:00.001-03:002023-09-08T15:02:00.160-03:00Jesus morreu por todos: um amor incondicional<p><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhilRm-eG75CdePROyu829G_5KsLs7C5GvJurTZ_PDdYw5GhBbOlpqV4SlHG0ISfI1YMzr1zqnqobfTjPXy0WxeOCjv76zr09jwJgs8qwHUFcq4h4rzfOUFAyao2_V7yqrkYY9QPz4wY0lUbUOtiprZNUZVRgJ4-HBjR07mD6xXADOdqY75M82uyvYBwA/s640/2%20-%20A%20view%20of%20a%20city%20with%20a%20church%20mainly.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhilRm-eG75CdePROyu829G_5KsLs7C5GvJurTZ_PDdYw5GhBbOlpqV4SlHG0ISfI1YMzr1zqnqobfTjPXy0WxeOCjv76zr09jwJgs8qwHUFcq4h4rzfOUFAyao2_V7yqrkYY9QPz4wY0lUbUOtiprZNUZVRgJ4-HBjR07mD6xXADOdqY75M82uyvYBwA/w320-h400/2%20-%20A%20view%20of%20a%20city%20with%20a%20church%20mainly.png" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span><p></p><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 1.25em 0px; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">A mensagem central do cristianismo gira em torno do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Este ato divino é universalmente reconhecido como o ápice do amor de Deus pela humanidade. Afirmar que "Jesus morreu por todos" é proclamar a redenção e reconciliação oferecida a cada ser humano, independentemente de sua condição ou ação. Neste texto, exploraremos diversas passagens bíblicas que confirmam essa verdade fundamental: o amor de Deus e o sacrifício de Cristo se estendem a todos nós.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por TODOS (1 Timóteo 2:6)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">1 Timóteo 2:6 é claro em sua afirmação: "O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos". Paulo, o apóstolo, enfatiza que Jesus Cristo não se sacrificou apenas por um grupo seleto, mas por todos. Esse é o primeiro passo para entendermos a extensão do amor de Deus e o alcance da cruz.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por TODOS OS HOMENS (Romanos 5:18; 1 Timóteo 4:10)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Romanos 5:18 declara: "Assim, pois, como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida". Este versículo compara a queda da humanidade em Adão com a redenção através de Cristo, enfatizando que o plano de Deus visa todos os seres humanos.</span></span></p><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 1.25em 0px; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">1 Timóteo 4:10 continua nessa linha de pensamento: "Porque para isto é que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis". Embora a salvação seja especialmente para os fiéis, não devemos ignorar o fato de que Deus é o Salvador de todos os homens, indicando novamente que o amor divino transcende fronteiras.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por TODOS NÓS, por TODOS NÓS (Isaías 53:6)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Isaías 53:6 traz uma das declarações mais impactantes sobre o sacrifício de Cristo: "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos." Aqui, o profeta Isaías antecipa o conceito de que Jesus carregaria os pecados de todos nós.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu pelos ÍMPIOS (Romanos 5:6)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Romanos 5:6 destaca ainda mais a amplitude da graça de Deus: "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios". A morte de Cristo na cruz não foi reservada apenas para os justos ou os virtuosos, mas também para os ímpios e pecadores. É um testemunho do amor divino que ultrapassa nossos méritos.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu pelos NEGADORES DE CRISTO (2 Pedro 2:1)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">2 Pedro 2:1 adverte sobre os falsos mestres e negadores de Cristo, mas também nos lembra que Jesus morreu por eles: "Também surgiram entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá mestres fraudulentos, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição". O sacrifício de Cristo é aplicável a todos, independentemente de sua aceitação ou rejeição.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu pelos pecadores (Romanos 5:8)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Romanos 5:8 é um versículo amplamente citado e amado: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores". Isso demonstra que o amor de Deus não está condicionado à nossa perfeição moral; Ele amou e sacrificou Seu Filho por nós, mesmo quando éramos pecadores.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por CADA HOMEM (Hebreus 2:9)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Hebreus 2:9 nos lembra que Jesus provou a morte por cada ser humano: "Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem".</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por MUITOS (Mateus 20:28)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Mateus 20:28 é uma declaração pessoal de Jesus sobre Sua missão: "Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". Aqui, "muitos" denota a vastidão de pessoas beneficiadas pelo sacrifício de Cristo.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu pelo MUNDO (João 6:33,51; João 1:29 e João 3:16)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">O evangelho de João, repetidamente, enfatiza o alcance universal do sacrifício de Jesus:</span></span></p><ul style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; 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font-size: medium;">João 6:33: "Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo."</span></span></li><li style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; display: block; margin: 0px; min-height: 28px; padding-left: 0.375em;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">João 6:51: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne."</span></span></li><li style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; display: block; margin: 0px; min-height: 28px; padding-left: 0.375em;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">João 1:29: "No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"</span></span></li><li style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; display: block; margin: 0px; min-height: 28px; padding-left: 0.375em;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."</span></span></li></ul><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 1.25em 0px; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Estes versículos destacam a amplitude do amor de Deus e a extensão da oferta de salvação a todo o mundo.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu pelo MUNDO INTEIRO (1 João 2:2)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">1 João 2:2 reafirma o sacrifício de Cristo como propiciação pelos pecados de todo o mundo: "E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro".</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por TODA a NAÇÃO de Israel (João 11:50-51)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Em João 11:50-51, Caifás profetiza sem perceber: "Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo e não que toda a nação pereça. Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação".</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu pela IGREJA (Efésios 5:25)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Efésios 5:25 fala sobre o relacionamento entre Cristo e Sua igreja: "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". Aqui, a igreja é vista como um corpo redimido por meio do sacrifício de Cristo.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por Suas ovelhas (João 10:11)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Em João 10:11, Jesus se apresenta como o bom Pastor: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas". Esse versículo ressalta o cuidado de Cristo por aqueles que O seguem.</span></span></p><h2 style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; line-height: 1.33333; margin: 2rem 0px 1rem; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ele Morreu por MIM (Gálatas 2:20)</span></span></h2><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.25em; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Gálatas 2:20 é uma declaração pessoal e impactante de Paulo: "Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim". Aqui, Paulo testemunha que Jesus morreu por ele, demonstrando a natureza pessoal e individual desse sacrifício.</span></span></p><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 1.25em 0px 0px; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Concluir que "Jesus morreu por todos" é reconhecer a universalidade e o alcance do amor de Deus e do sacrifício de Cristo. É uma mensagem de esperança, redenção e reconciliação, que nos convida a aceitar o presente divino da salvação e a compartilhar essa Boa Nova com o mundo. É o convite de Deus para todos nós: venham e recebam o dom da vida eterna, oferecido pelo sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo.</span></span></p><p style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-ring-color: rgba(69,89,164,.5); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 transparent; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 transparent; --tw-rotate: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-shadow-colored: 0 0 transparent; --tw-shadow: 0 0 transparent; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; border: 0px solid rgb(217, 217, 227); box-sizing: border-box; margin: 1.25em 0px 0px; white-space-collapse: preserve;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></span></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-58117279370771692632023-09-05T16:07:00.001-03:002023-09-05T16:07:23.383-03:00Úlrico Zuínglio<p><span style="font-size: medium;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAC-wZrFFsXrNM2zuFXAZ1fvB2Zel8SG6JrgAg8GLs_9UVsSQuvCOD-oyPmH6lODa1cZcjCLd_CsTm-SvBNA5w_0_0SLAXvqNmRalOzpZ8iEpWX6bxqBKHK2vWBmWmqe_vC7TciDrmTjZtx6iyRrfLmZesmiZ5ZMqb70n_2BLzZJ5Q1f5zZ9Vhihxsoxw/s768/zuinglio2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="563" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAC-wZrFFsXrNM2zuFXAZ1fvB2Zel8SG6JrgAg8GLs_9UVsSQuvCOD-oyPmH6lODa1cZcjCLd_CsTm-SvBNA5w_0_0SLAXvqNmRalOzpZ8iEpWX6bxqBKHK2vWBmWmqe_vC7TciDrmTjZtx6iyRrfLmZesmiZ5ZMqb70n_2BLzZJ5Q1f5zZ9Vhihxsoxw/w294-h400/zuinglio2.jpg" width="294" /></a></b></span></div><span style="font-size: medium;"><b>Úlrico Zuínglio</b> (1484-1531), reformador suíço, nasceu em 1º de janeiro de 1484, em Wildhaus, no vale de Toggenburg, no cantão de St. Gall, Suíça. Ele vinha de uma família de camponeses livres; seu pai era amtmann na vila e sua mãe, Margaret Meili, era irmã do abade de Fischingen em Thurgau. Seu tio, Bartholomew Zwingli, mais tarde deão ou superintendente de Wesen, havia sido eleito pároco de Wildhaus. Como ele era ávido por livros e gostava de música, foi destinado à Igreja e, aos oito anos de idade, foi enviado para a escola em Wesen, onde morou com seu tio, o deão. Dois anos depois, ele foi enviado para uma escola em Basel, onde permaneceu por três anos, passando depois para a escola secundária em Berna, onde seu mestre, Heinrich Wolflin, inspirou-o com entusiasmo pelos clássicos. Depois de cerca de dois anos lá, o jovem mudou-se para o mosteiro dominicano. No entanto, seu pai não tinha intenção de deixá-lo se tornar um monge, e em 1500 ele foi enviado para a Universidade de Viena, onde permaneceu por mais dois anos e "incluiu em seus estudos tudo o que a filosofia abrange". Ele então voltou para Basel, onde se formou na universidade e tornou-se professor de clássicos na escola da Igreja de São Martinho.</span><p></p><p><span style="font-size: medium;">As circunstâncias e o ambiente da vida precoce de Zuínglio eram, portanto, diferentes das de seu contemporâneo, Martinho Lutero. Além disso, Zuínglio nunca experimentou nada das experiências espirituais que levaram Lutero a entrar num mosteiro e o impulsionaram a uma febril "busca das Escrituras" na esperança de encontrar paz espiritual. Zuínglio era um humanista, um tipo que Lutero abominava, e estava muito mais preparado para a sociedade erasmiana refinada de Basileia do que para um mosteiro. Lutero nunca conseguiu se desvencilhar completamente do escolasticismo, enquanto Zuínglio havia aprendido desde cedo, com o Dr. Thomas Wyttenbach, que estava chegando o momento em que a teologia escolástica deveria dar lugar à teologia mais pura e racional dos primeiros Padres da Igreja, bem como a um estudo destemido do Novo Testamento. Ele ouviu do mesmo professor críticas contundentes ao ensino romano sobre os sacramentos, votos monásticos e indulgências papais, e, inconscientemente, estava sendo preparado para a grande reprimenda de sua vida adulta. </span></p><p><span style="font-size: medium;">Aos vinte e dois anos, Zuínglio foi ordenado pelo bispo de Constança (1506), pregou seu primeiro sermão em Rapperswil e celebrou sua primeira missa entre seu próprio povo em Wildhaus. No mesmo ano, foi eleito pároco de Glarus, apesar da nomeação do papa de Heinrich Goldli, um influente pluralista de Zurique, que Zuínglio achou necessário subornar a um custo superior a cem guilders. A Santa Sé, muito dependente na época de seus mercenários suíços na busca de seus objetivos seculares, não expressou ressentimento nesta ocasião. Na verdade, Zuínglio ainda parecia ser devoto ao papa, a quem ele chamava de "beatissimus Christi vicarius", e proclamou publicamente o auxílio mercenário dado pelos suíços à causa papal como seu apoio devoto à Santa Sé. A Cúria, seguindo sua política habitual, recompensou seu zelo com uma pensão de 50 guilders.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Os dez anos que Zuínglio passou em Glarus lançaram as bases de seu trabalho como reformador. Foi lá que ele começou o estudo do grego para "aprender o ensinamento de Cristo das fontes originais" e dedicou alguma atenção ao hebraico. Ele também leu os Pais da Igreja mais antigos e logo conquistou fama como estudante, enquanto sua habilidade nas disciplinas clássicas levou seus amigos a saudá-lo como "o indiscutível Cícero de nossa época". Ele tinha uma admiração sem limites por Erasmo, com quem entrou em correspondência, e de quem recebeu um apoio um tanto frio; enquanto o brilhante humanista, Pico della Mirandola (1463-1494), ensinou-lhe a criticar, de forma racional, as doutrinas medievais de Roma. Suas primeiras publicações, que apareceram como alegorias rimadas, eram mais políticas do que religiosas, visando o que ele considerava a prática suíça degradante de contratar mercenários nas guerras europeias. Suas convicções sobre esse assunto foram intensificadas por suas experiências posteriores como capelão militar, a ponto de, em 1521, ele convencer as autoridades do cantão de Zurique a renunciar completamente a essa prática. Especialmente ele se opôs às alianças com a França; mas o partido francês em Glarus era forte e retaliou com tanta ferocidade que em 1516 Zuínglio ficou contente em aceitar o cargo de sacerdote do povo em Einsiedeln. Mais tarde, ele sempre datou sua chegada à verdade evangélica dos três anos (1516-19) que passou neste lugar. Lá ele estudou o Novo Testamento nas edições de Erasmo e começou a basear sua pregação no "Evangelho", que ele declarou ser simples e fácil de entender. Ele afirmava que a Bíblia era a revelação suficiente da vontade de Deus e abandonou a filosofia e teologia da Igreja Romana posterior, enquanto declarava que os primeiros Padres da Igreja eram intérpretes úteis, embora ainda falíveis, da Palavra. Em seu reconhecimento definitivo do lugar teológico das Escrituras, ele mostrou, diz o Dr. T. M. Lindsay (História da Reforma), uma visão mais clara do que os luteranos, e Zuínglio, mais do que Lutero, foi nesse assunto o guia de Calvino e das igrejas reformadas da Suíça, França, Inglaterra e dos Países Baixos. Todos eles afirmaram em seus livros simbólicos o lugar supremo das Escrituras, aceitando a posição estabelecida por Zuínglio em 1536 na Primeira Confissão Helvética, a saber, que "As Escrituras Canônicas, a Palavra de Deus, dada pelo Espírito Santo e apresentada ao mundo pelos Profetas e Apóstolos, a mais perfeita e antiga de todas as filosofias, contém perfeitamente toda a piedade e toda a regra de vida".</span></p><p><span style="font-size: medium;">Zuínglio começou a pregar "o Evangelho" em 1516, mas um contemporâneo afirma que ele o fez de forma tão astuta (listiglich) que ninguém poderia suspeitar de suas intenções. Ele ainda, usando suas próprias palavras, ancorava sua nova exposição "nas antigas doutrinas, por mais que às vezes me doessem", em vez de nas doutrinas mais puras e claras. Isso porque ele esperava que a reforma da Igreja ocorresse de maneira tranquila e interna. A Cúria Papal não tinha o desejo de entrar em conflito com ele. Os suíços, que forneciam tropas à Cúria, eram tratados com consideração, e o papa tentou silenciar o reformador com ofertas de promoção, que ele recusou. Zuínglio se considerava, assim como os suíços em geral, muito independentes do controle papal. Eles estavam acostumados, em sua vida democrática e ordenada, a gerenciar seus próprios assuntos eclesiásticos. As propriedades da igreja contribuíam com sua parcela de impostos municipais, e os conventos estavam sujeitos à inspeção civil. Zuínglio olhava mais para os Pais da Cidade do que para o papa, e, desde que os tivesse ao seu lado, ele se movia com confiança e trabalhava por reformas que eram tão políticas e morais quanto religiosas. Ele não tinha a desconfiança de Lutero em relação ao "homem comum" e ao medo do governo popular, e esse fato conquistou para seu ensinamento o favor das cidades do sul da Alemanha tanto quanto da Suíça.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Até aquele momento, Zuínglio havia pregado seu Evangelho sem mencionar muito as corrupções na Igreja Romana, e foi sua denúncia política das guerras fratricidas nas quais o papa, assim como outros, estava envolvendo seus compatriotas que primeiro levou à ruptura com a Sé Papal. Três visitas que ele fez à Itália em sua função de capelão do exército fizeram muito para abrir seus olhos para o caráter mundano do domínio papal, e não demorou muito para que ele começasse a atacar as superstições que cercavam as grandes peregrinações feitas a Einsiedeln. Zuínglio denunciou a publicação de indulgências plenárias a todos os visitantes do santuário, e seus sermões na língua suíça atraíram grandes multidões e chamaram a atenção de Roma. Sua disputa se voltou mais diretamente contra o próprio papa quando, em agosto de 1518, o monge franciscano Bernardin Samson, um vendedor de indulgências como Johann Tetzel, apareceu na Suíça como o vendedor de indulgências comissionado pelo papa. Zuínglio conseguiu convencer o conselho a proibir sua entrada em Zurique; e mesmo assim, o papa argumentou que, enquanto o pregador ainda recebesse uma pensão papal, ele não poderia ser um adversário formidável, e lhe deu uma espécie de posição confortável na forma de um capelão acólito. Zuínglio começou a pregar "o Evangelho" em 1516, mas um contemporâneo afirma que ele o fez de forma tão astuta (listiglich) que ninguém poderia suspeitar de suas intenções. Ele ainda, usando suas próprias palavras, ancorava sua nova exposição "nas antigas doutrinas, por mais que às vezes me doessem", em vez de nas doutrinas mais puras e claras. Isso porque ele esperava que a reforma da Igreja ocorresse de maneira tranquila e interna. A Cúria Papal não tinha o desejo de entrar em conflito com ele. Os suíços, que forneciam tropas à Cúria, eram tratados com consideração; e o papa tentou silenciar o reformador com ofertas de promoção, que ele recusou. Ele se considerava, assim como os suíços em geral, muito independentes do controle papal. Eles estavam acostumados, em sua vida democrática e ordenada, a gerenciar seus próprios assuntos eclesiásticos. As propriedades da igreja contribuíam com sua parcela de impostos municipais, e os conventos estavam sujeitos à inspeção civil. Zuínglio olhava mais para os Pais da Cidade do que para o papa, e, desde que os tivesse ao seu lado, ele se movia com confiança e trabalhava por reformas que eram tão políticas e morais quanto religiosas. Ele não tinha a desconfiança de Lutero em relação ao "homem comum" e ao medo do governo popular, e esse fato conquistou para seu ensinamento o favor das cidades do sul da Alemanha tanto quanto da Suíça.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Até aquele momento, Zuínglio havia pregado seu Evangelho sem mencionar muito as corrupções na Igreja Romana, e foi sua denúncia política das guerras fratricidas nas quais o papa, assim como outros, estava envolvendo seus compatriotas que primeiro levou à ruptura com a Sé Papal. Três visitas que ele fez à Itália em sua função de capelão do exército fizeram muito para abrir seus olhos para o caráter mundano do domínio papal, e não demorou muito para que ele começasse a atacar as superstições que cercavam as grandes peregrinações feitas a Einsiedeln. Zuínglio denunciou a publicação de indulgências plenárias a todos os visitantes do santuário, e seus sermões na língua suíça atraíram grandes multidões e chamaram a atenção de Roma. Sua disputa se voltou mais diretamente contra o próprio papa quando, em agosto de 1518, o monge franciscano Bernardin Samson, um vendedor de indulgências como Johann Tetzel, apareceu na Suíça como o vendedor de indulgências comissionado pelo papa. Zuínglio conseguiu convencer o conselho a proibir sua entrada em Zurique; e mesmo assim, o papa argumentou que, enquanto o pregador ainda recebesse uma pensão papal, ele não poderia ser um adversário formidável, e lhe deu uma espécie de posição confortável na forma de um capelão acólito. </span></p><p><span style="font-size: medium;">Zuínglio nunca teve a intenção de permanecer por muito tempo em Einsiedeln e agora se lançou em uma competição pela posição de sacerdote do povo na Grande Catedral de Zurique, conseguindo-a após alguma oposição. Ele estipulou que sua liberdade para pregar a verdade fosse respeitada. No início de 1519, ele começou uma série de discursos sobre o Evangelho de São Mateus, os Atos dos Apóstolos e as epístolas paulinas; e com isso, pode-se dizer que a Reforma estava efetivamente começando em Zurique. Ele havia feito uma cópia das epístolas de São Paulo e as memorizado, e a partir deste arsenal das Escrituras, ele atacou a injustiça do Estado tanto quanto a superstição da Igreja. Sua correspondência deste ano o mostra invejoso da crescente influência de Lutero. Sua reivindicação era a de que havia descoberto o Evangelho antes mesmo de Lutero ser ouvido na Suíça, e ele estava tão ansioso quanto Erasmo para deixar claro que não era discípulo de Lutero. No final de setembro, ele foi vítima da peste que assolava a região, e sua doença tornou seu espírito mais sóbrio e trouxe para sua mensagem uma nota mais profunda do que aquela meramente moral e de senso comum com a qual, como humanista polido, ele havia estado satisfeito até então. Ele começou a pregar contra o jejum, a veneração dos santos e o celibato dos padres; e alguns de seus ouvintes começaram a colocar seus ensinamentos em prática. Os mosteiros protestaram quando as pessoas foram encontradas comendo carne durante a Quaresma, e o bispo de Constança os acusou perante o conselho de Zurique. Zuínglio foi ouvido em sua defesa e a acusação foi abandonada. Seu primeiro panfleto de Reforma, em abril de 1522, tratou desse assunto: "A Escolha da Comida e a Liberdade dos Alimentos". A questão do celibato do clero foi mais séria. Zuínglio havia assinado um apelo ao bispo de Constança, instando-o a não mais tolerar o escândalo da prostituição, mas permitir que os padres se casassem ou, pelo menos, fechassem os olhos para seus casamentos. Ele e seus co-signatários confessaram que haviam vivido de forma impura, mas argumentaram que os padres não podiam ser esperados a agir de outra forma, uma vez que Deus não havia concedido o dom da continência. O Papa Adriano VI interferiu e pediu aos zuriquenses que abandonassem Zuínglio, mas o reformador convenceu o conselho a permitir uma disputa pública (1523), quando ele apresentou sessenta e sete teses e defendeu sua posição tão vigorosamente que o conselho decidiu apoiar seu pregador e separar o cantão do bispado de Constança. Assim, em Zurique, foi dada a sanção legal à Reforma. Em 1522, Zuínglio produziu sua primeira obra significativa, o "Architeles", "o começo e o fim", na qual ele buscava, com um único golpe, conquistar sua liberdade espiritual do controle dos bispos, e em um sermão naquele ano, ele argumentou que apenas o Espírito Santo é necessário para tornar a Palavra inteligível e que não há necessidade de Igreja, concílio ou papa nessa questão.</span></p><p><span style="font-size: medium;">O progresso da Reforma atraiu a atenção de toda a Suíça, mas houve uma forte oposição a ela, especialmente nos cinco Cantões Florestais: Lucerna, Zug, Schwyz, Uri e Unterwalden; e os habitantes de Zurique sentiram a necessidade de formar uma liga em sua defesa. Eles estavam especialmente ansiosos para ganhar Berna, e Zuínglio desafiou os católicos romanos para uma disputa pública naquela cidade. Nada menos que 350 eclesiásticos vieram de vários cantões para ouvir as argumentações, que começaram em 2 de janeiro de 1523 e duraram dezenove dias. Zuínglio e seus companheiros se comprometeram a defender as seguintes proposições:</span></p><p><span style="font-size: medium;">(1) Que a Santa Igreja Cristã, da qual Cristo é o único cabeça, nasce da Palavra de Deus, permanece nela e não atende à voz de um estranho; (2) que esta Igreja não impõe leis à consciência das pessoas sem o respaldo da Palavra de Deus, e que as leis da Igreja só são vinculativas na medida em que concordam com a Palavra; (3) que Cristo sozinho é a nossa justiça e a nossa salvação, e que confiar em qualquer outro mérito ou satisfação é negá-Lo; (4) que não se pode provar a partir das Escrituras Sagradas que o corpo e o sangue de Cristo estão presentes corporalmente no pão e no vinho da Ceia do Senhor; (5) que a missa, na qual Cristo é oferecido a Deus Pai pelos pecados dos vivos e dos mortos, é contrária às Escrituras e uma afronta grosseira ao sacrifício e à morte do Salvador; (6) que não devemos orar a mediadores e intercessores mortos, mas somente a Jesus Cristo; (7) que não há vestígios de purgatório na Escritura; (8) que erigir imagens e adorá-las é também contrário às Escrituras, e que imagens e quadros devem ser destruídos onde há perigo de adoração; (9) que o casamento é lícito para todos, tanto para o clero quanto para os leigos; (10) que a conduta vergonhosa é mais desonrosa entre o clero do que entre os leigos.</span></p><p><span style="font-size: medium;">O resultado da discussão foi que Berna se aliou ao lado do reformador, que compreendia que toda a luta do protestantismo estava diretamente relacionada às decisões políticas das várias unidades da Confederação. Em suas teses, ele havia enunciado o novo princípio de grande alcance de que a congregação, e não a hierarquia, era a representante da Igreja; e ele buscou, daquele momento em diante, reorganizar a constituição suíça com base nos princípios da democracia representativa, a fim de reduzir o poder de voto totalmente desproporcional que, até então, os Cantões da Floresta haviam exercido. Ele argumentou que a administração da Igreja pertence, como toda administração, às autoridades estaduais e que, se essas autoridades errarem, cabe então ao povo cristão depô-las.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Em 2 de abril de 1524, o casamento de Zuínglio com Anna Reinhard foi celebrado publicamente na catedral, embora ele já a tivesse como esposa há cerca de dois anos. Muitos de seus colegas seguiram seu exemplo e fizeram profissão aberta de casamento. Em agosto desse ano, Zuínglio publicou um panfleto no qual expôs suas visões sobre a Ceia do Senhor. Elas foram a causa de um conflito com Lutero que nunca foi resolvido, mas, nesse ínterim, mais atenção foi atraída pela denúncia de Zuínglio da adoração de imagens e da doutrina romana da missa. Esses pontos foram discutidos em um novo congresso onde cerca de 600 pessoas estavam presentes, e onde Vadian (Joachim von Watt, o reformador de St. Gallen) presidiu. Ficou decidido que as imagens são proibidas pela Escritura e que a missa não é um sacrifício. Pouco depois, as imagens foram removidas das igrejas e muitas cerimônias e festas foram abolidas. Quando uma solene embaixada de repreensão foi enviada a Zurique a partir de uma dieta realizada em Lucerna, em 26 de janeiro de 1524, a cidade respondeu que, em questões relacionadas à Palavra de Deus e à salvação das almas, não toleraria interferências. Quando uma nova embaixada ameaçou Zurique com a exclusão da união, ela começou a se preparar para a guerra.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Foi neste momento que a controvérsia entre Lutero e Zuínglio adquiriu uma significância mais profunda. Em março de 1525, este último lançou o seu longo Comentário sobre a Religião Verdadeira e Falsa, no qual aborda todos os tópicos de teologia prática. Como outros Reformadores, ele também havia sido levado, de forma independente, a pregar a justificação pela fé e a declarar que Jesus Cristo era o único Mediador entre o homem pecador e Deus. No entanto, sua construção teológica baseava-se no que ele considerava conceitos bíblicos sobre a natureza de Deus e do homem, em vez de experiências pessoais e individuais, como as que Lutero havia considerado fundamentais.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Neste Comentário, surgem as visões maduras de Zuínglio sobre o tema dos elementos da Ceia do Senhor. Ele foi tão claro quanto Lutero em repudiar a doutrina medieval da transubstanciação, mas recusou-se a aceitar o ensinamento de Lutero de que as palavras de instituição de Cristo exigiam a crença de que a verdadeira carne e o verdadeiro sangue de Cristo coexistem nos elementos naturais do pão e do vinho. Ele declarou que Lutero estava confuso e que Cristo havia alertado Seus discípulos contra todas essas noções, afirmando que somente pela fé Sua presença poderia ser recebida em uma ceia que Ele havia designado para ser comemorativa e simbólica. Os esforços para chegar a um acordo fracassaram. O landgrave de Hesse reuniu os dois Reformadores em vão em Marburgo, em outubro de 1529, e todo o movimento protestante se dividiu em dois campos, resultando na frustração da tentativa feita em Schmalkalden, em 1530, de formar uma liga abrangente de defesa contra todos os inimigos da Reforma.</span></p><div><span style="font-size: medium;">No entanto, o fim da vida de Zuínglio foi causado por problemas mais próximos de casa. A tensão de longa data entre cantões opostos finalmente levou à guerra civil. Em fevereiro de 1531, Zuínglio instou os suíços evangélicos a atacar os Cinco Cantões, e em 10 de outubro, uma batalha foi travada em Kappel, desastrosa para a causa protestante e fatal para seu líder. Zuínglio, que carregava o estandarte como capelão, foi derrubado e posteriormente morto a sangue frio. Seu corpo, após sofrer todo tipo de indignidade, foi esquartejado pelo carrasco público e queimado com esterco pelos soldados romanistas. Uma grande pedra, grosseiramente talhada, situada um pouco afastada da estrada, marca o local onde Zuínglio caiu. Está inscrita com as palavras: "'Podem matar o corpo, mas não a alma': assim falou neste local Ulrich Zuínglio, que morreu como herói em 11 de outubro de 1531, pela verdade e pela liberdade da Igreja Cristã".</span></div><p><span style="font-size: medium;">As visões teológicas de Zuínglio são expressas sucintamente nas sessenta e sete teses publicadas em Zurique em 1523, e de forma mais abrangente na Primeira Confissão Helvética, compilada em 1536 por vários de seus discípulos. Elas contêm os elementos da doutrina Reformada, distinta da doutrina Luterana. Em oposição a Lutero, Zuínglio insistia de forma mais firme na autoridade suprema das Escrituras e rompeu de forma mais completa e radical com a Igreja medieval. Lutero contentava-se com mudanças em uma ou duas doutrinas fundamentais; Zuínglio buscava uma reforma tanto do governo e da disciplina quanto da teologia.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Zuínglio nunca vacilou em sua confiança no povo e estava empenhado em mostrar que nenhuma classe de pessoas deveria ser chamada de espiritual apenas porque era selecionada para desempenhar certas funções. Ele acreditava firmemente que era dever de todas as autoridades governar em nome de Cristo e obedecer às Suas leis. Ele foi levado por essas ideias a pensar que não deveria haver um governo na Igreja separado do governo civil que governava o Estado. Todas as regras e regulamentos sobre o culto público, doutrinas e disciplina da Igreja foram estabelecidos na época de Zuínglio, e com o seu consentimento, pelo conselho de Zurique, que era a autoridade civil suprema no estado.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Isso foi a base de sua disputa com os Anabatistas suíços, pois a ideia principal na mente desses homens muito difamados era o pensamento moderno de uma Igreja livre em um Estado livre. Como todos os Reformadores, ele era estritamente agostiniano em teologia, mas enfatizava principalmente o lado positivo da predestinação - a eleição para a salvação - e insistia na salvação de crianças e pagãos piedosos. Sua doutrina mais distintiva talvez seja sua teoria da ceia do Senhor, que o envolveu e seus seguidores em uma longa e, por parte de Lutero, acrimoniosa disputa com os protestantes alemães. Sua ideia principal era que a ceia do Senhor não era a repetição do sacrifício de Cristo, mas a fiel lembrança de que esse sacrifício havia sido feito de uma vez por todas; e sua ideia mais profunda de fé, que incluía no ato de fé uma união e comunhão real da alma fiel com Cristo, realmente preservava o que também era mais valioso na doutrina distintamente luterana. Suas opiniões teológicas peculiares foram deixadas de lado na Suíça em favor das visões um tanto mais profundas de Calvino. A publicação do Consenso de Zurique (Consensus Tigurinus) em 1549 marca a adesão dos suíços à teologia calvinista.</span></p><p><span style="font-size: medium;">As obras mais importantes de Zuínglio incluem:</span></p><p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-size: medium;">"Von Erkiesen und Fryheit der Spysen" (Abril de 1522) - Sobre a escolha e liberdade dos alimentos.</span></li><li><span style="font-size: medium;">"De Canone Missae Epichiresis" (Setembro de 1523) - Sobre o cânon da missa e a invocação.</span></li><li><span style="font-size: medium;">"Commentarius de Vera et Falsa Religione" (1525) - Comentário sobre a verdadeira e falsa religião.</span></li><li><span style="font-size: medium;">"Vom Tauf, vom Wiedertauf, und vom Kindertauf" (1525) - Sobre o batismo, o rebatismo e o batismo infantil.</span></li><li><span style="font-size: medium;">"Klare Unterrichtung vom Nachtmal Christi" (1526) - Instruções claras sobre a Ceia do Senhor.</span></li><li><span style="font-size: medium;">"De Providentia Dei" (1530) - Sobre a providência de Deus.</span></li><li><span style="font-size: medium;">"Christianae Fidei Expositio" (1531) - Exposição da fé cristã.</span></li></ul><p></p><p><span style="font-size: medium;">Para uma bibliografia completa, consulte "Zwingli-Bibliographie" de G. Finsler (Zurique, 1897).</span></p><p><span style="font-size: medium;">Edições coletadas das obras de Zuínglio foram publicadas em Zurique em 4 volumes (1545, 1581) e posteriormente em 8 volumes (1828-42, com um suplemento em 1861) por M. Schuler e Joh. Schulthess. Outras edições estão disponíveis no "Corpus Reformatorum" (Berlim, 1905 em diante), editado por E. Egli e G. Finsler.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Além disso, existem várias biografias sobre Zuínglio, incluindo as de O. Myconius (1532), H. Bullinger (1838), I. M. Schuler (1818), R. Christoffel (1857), I. C. Morikofer (1867-69), e R. Stahelin (1895-97). Também há um capítulo sobre a teologia de Zuínglio no livro "Heroes of the Reformation" de S. M. Jackson (1901), escrito pelo Prof. F. H. Foster. A obra "Creeds of the Evangelical Protestant Churches" de Philip Schaff (página 211) também contém informações sobre Zuínglio. Além disso, você pode encontrar mais detalhes e traduções modernas em inglês das obras de Zuínglio em "Zwingliana," uma publicação semestral lançada desde 1897 em Zurique.</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;">~</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">Em breve, você poderá adquirir a obra "Sobre a verdadeira e a falsa religião" em português! Confira nossas novidades em: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></span></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-53961765807216185612023-08-04T08:34:00.007-03:002023-08-04T08:34:53.852-03:00Argumentações com "premissa maior e menor"<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgFCkEtzonABwOqM0pTdwJtXBkFmT5w_ruDl1Y6aL_NSOnpGFFlcgSJhAnncM7RD9wHiCIxf5e1jkDqZj3YTPqX0hneEcQa7KLsLy4psjcNx231bRs5SipVQyPAGAgYCAyIJF1L8H0TmCHPlBiCLwOZFtx_87XLRDnfxJ5aNnMHrtp7hCbhh-Sn0ohE19c" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="291" data-original-width="520" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgFCkEtzonABwOqM0pTdwJtXBkFmT5w_ruDl1Y6aL_NSOnpGFFlcgSJhAnncM7RD9wHiCIxf5e1jkDqZj3YTPqX0hneEcQa7KLsLy4psjcNx231bRs5SipVQyPAGAgYCAyIJF1L8H0TmCHPlBiCLwOZFtx_87XLRDnfxJ5aNnMHrtp7hCbhh-Sn0ohE19c=w640-h358" width="640" /></a></div><br />Argumentações com "premissa maior e menor" se referem ao campo da lógica, mais especificamente à lógica dedutiva. A lógica dedutiva é um ramo da filosofia que se preocupa com a validade dos argumentos, ou seja, com a estrutura lógica dos raciocínios que levam a conclusões a partir de premissas.<p></p><p>Um argumento com premissa maior e menor segue a estrutura de um silogismo, um tipo específico de argumento dedutivo. Nesse tipo de argumento, a premissa maior é uma afirmação geral ou universal, a premissa menor é uma afirmação específica e a conclusão é a inferência lógica que se obtém a partir das duas premissas. A validade do argumento depende da correta relação entre as premissas e a conclusão, seguindo as regras da lógica formal.</p><p>Exemplo de silogismo com premissa maior e menor:</p><p></p><ul style="text-align: left;"><li>Premissa maior: Todos os mamíferos são animais vertebrados.</li><li>Premissa menor: Os cães são mamíferos.</li><li>Conclusão: Portanto, os cães são animais vertebrados.</li></ul><p></p><p>Neste exemplo, a premissa maior é uma afirmação geral sobre os mamíferos e os animais vertebrados, a premissa menor é uma afirmação específica sobre os cães e a conclusão é a inferência lógica que os cães são animais vertebrados com base nas duas premissas.</p><p>A lógica dedutiva é uma ferramenta importante para analisar argumentos e garantir que as conclusões sejam válidas a partir das premissas fornecidas. Essa área da filosofia é fundamental para a construção de raciocínios sólidos e coerentes em diversos campos do conhecimento, incluindo a filosofia, a ciência, o direito e a matemática.</p><p>A origem da lógica dedutiva remonta à antiguidade clássica, com o desenvolvimento do pensamento filosófico na Grécia antiga. Acredita-se que a lógica dedutiva tenha sido formalizada e sistematizada por filósofos gregos, especialmente por Aristóteles, no século IV a.C.</p><p>Aristóteles é considerado o pai da lógica formal e suas obras, principalmente "Organon" e "Sofística", tiveram um papel fundamental na estruturação da lógica dedutiva. Ele estabeleceu as bases para o que hoje chamamos de lógica aristotélica, que se concentra na análise de argumentos válidos e na dedução de conclusões a partir de premissas.</p><p>A lógica aristotélica é baseada em silogismos, que são argumentos compostos por três proposições: a premissa maior, a premissa menor e a conclusão. Aristóteles desenvolveu regras formais para a validade dos silogismos, estabelecendo critérios para a dedução lógica.</p><p>A partir da obra de Aristóteles, a lógica dedutiva continuou a ser desenvolvida e aprimorada por outros filósofos ao longo dos séculos. Na Idade Média, especialmente com a influência do pensamento de filósofos como Boécio e Tomás de Aquino, a lógica aristotélica tornou-se uma parte essencial da filosofia escolástica.</p><p>Com o Renascimento e o surgimento da ciência moderna, a lógica dedutiva ganhou ainda mais importância, tornando-se uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da matemática e da metodologia científica.</p><p>Hoje, a lógica dedutiva continua a ser estudada e aplicada em diversas áreas do conhecimento, sendo fundamental para a análise crítica de argumentos, a formulação de teorias e a resolução de problemas lógicos.</p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-34522206143405563872023-05-30T22:29:00.004-03:002023-11-22T10:10:22.406-03:00Prefácio de uma recente tradução alemã das "Loci praecipui theologici" de 1559<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpln2pjhQyG_zd5bnnAWlIaWwM0AwBsheJ-ueHAe09pgEzIycXQMl2KFp5ACDF79vXMwrysdXCMUUfsfUV5UN79vih2TO112U4pNCeLqPLM8yRxAeY0kcjn8O72UE81fon4VgWlEnPrIMEAbDzL1sJR9ubPhmxd88yu13KhySneyIy9ULILk72a0y/s1043/Philipp%20Melanchthon.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1043" data-original-width="800" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpln2pjhQyG_zd5bnnAWlIaWwM0AwBsheJ-ueHAe09pgEzIycXQMl2KFp5ACDF79vXMwrysdXCMUUfsfUV5UN79vih2TO112U4pNCeLqPLM8yRxAeY0kcjn8O72UE81fon4VgWlEnPrIMEAbDzL1sJR9ubPhmxd88yu13KhySneyIy9ULILk72a0y/w306-h400/Philipp%20Melanchthon.jpg" width="306" /></a>Não apenas os "Loci communes" de 1521, mas também os "Loci praecipui theologici" em sua fase tardia receberam o mais alto louvor de Martinho Lutero. Ele diz: "Agora, pela graça de Deus, existem muitos livros sistematicamente ordenados, dos quais se destacam os Loci communes de Filipe. Através deles, um teólogo e líder da igreja pode ser extraordinariamente bem instruído e abundante para que seja capaz de pregar a doutrina da piedade". Lutero deseja que seus próprios escritos caiam no esquecimento, uma vez que, por um lado, existem as obras dos antigos teólogos e, por outro lado, os Loci de Filipe Melanchthon, nos quais a doutrina cristã, ao contrário de suas próprias obras, é apresentada em sua ordem adequada. Segundo o juízo do iniciador da Reforma, o essencial do que ele tinha para ensinar pode ser encontrado nos Loci de Melanchthon.</p><p>A clareza e a organização dos Loci de Melanchthon foram, portanto, uma razão fundamental para que se tornassem o livro didático teológico básico das igrejas luteranas. As correções necessárias feitas pela Fórmula de Concórdia de 1578 em relação a Melanchthon puderam ser incorporadas como correções na matriz consistente da teologia melancotônica, e a ortodoxia luterana, até Johann Gerhard, produziu suas obras de ensino como comentários sobre os "Loci praecipui".</p><p>No entanto, a principal obra teológica madura de Melanchthon continua atual até os dias de hoje. Isso se deve, juntamente com a clareza da exposição, também ao caráter humanista, o que inclui: seu ainda modesto grau de especialização técnica. É um filólogo clássico com uma ampla formação que escreve aqui, não alguém cuja educação primeira e última ocorreu na teologia. No início, para ele, está o assombro diante do que há para compreender e transmitir no ato de ensinar; o objetivo é fortalecer a consciência humana. Trata-se do aspecto humano em geral, e Melanchthon, portanto, traz a plenitude de experiências humanas da literatura clássica pagã antiga para suas questões, às quais ele dá uma resposta cristã. Isso leva a uma amplidão nas questões e na abordagem dos problemas, o que torna possível recomendar essa obra mesmo nos dias de hoje a alguém que queira conhecer a teologia cristã em si. Sua matriz é tão abrangente que as questões que a teologia tem abordado desde então, especialmente nos últimos 250 anos, poderiam ser apresentadas como objeções ou como continuação do pensamento de Melanchthon.</p><p>É parte do contínuo declínio do conhecimento da língua latina e, consequentemente, da memória cultural da Europa, especialmente do Protestantismo, que uma tradução desta grande obra seja necessária e há muito esperada. Isso não se aplica apenas a Melanchthon: ele é a chave para a literatura teológica e filosófica da escolástica protestante dos séculos XVI, XVII e até mesmo do XVIII, cujo feito intelectual estará sujeito à ignorância ou preconceito se não for traduzido. Com esta tradução, pretende-se, portanto, impulsionar outras iniciativas.</p><p>Os "Loci praecipui" de Melanchthon fazem parte de uma série de outras obras que se enquadram na categoria de apresentações sistemáticas abrangentes da teologia reformada. Sem a pretensão de ser completo, podemos mencionar: "Christianae religionis Institutio" de Calvino em sua forma final de 1559, mesmo ano da versão final dos "Loci" de Melanchthon; o "De vera ac falsa religione commentarius" de Ulrich Zwingli de 1525; também podemos mencionar os "Loci communes" de Peter Martyr Vermigli († 1562), compilados e publicados postumamente em 1576, e os "Loci communes" de Wolfgang Musculus (1560).</p><p>Em termos de impacto, a "Institutio" de Calvino e os "Loci praecipui" de Melanchthon devem ser colocados em primeiro lugar. A "Institutio" de Calvino está amplamente disponível no espaço de língua alemã por meio da tradução de Otto Weber dos anos 1936-1938; o "Commentarius" de Zuínglio foi traduzido para o alemão por Fritz Blanke em 1941/1963, enquanto a principal obra teológica de Melanchthon ainda não havia sido traduzida. O interesse se concentrou em sua obra juvenil no campo da teologia, os "Loci communes seu Hypotyposes theologicae" de 1521. Esses foram traduzidos para o alemão em 1931 e 1993. Eles certamente possuem o impulso fresco dos primeiros anos da Reforma e a radicalidade juvenil da ênfase nos Loci essenciais e claramente identificáveis. No entanto, eles também são uma semente que anseia por se desenvolver e crescer para alcançar sua forma completa. Isso é o que aconteceu na aula sobre os Loci em 1533, que então foram publicados em 1535 como os Loci da chamada segunda fase. Por um lado, trata-se de uma nova obra com um título semelhante, mas, por outro lado, é uma execução do programa que já estava presente na obra de 1521. Aqueles que desejam saber qual foi a posição teológica final de Melanchthon devem recorrer à última revisão de 1559. Além das versões em latim dos "Loci", também existe uma versão em alemão, chamada "Heuptartikel Christlicher Lere", que recebeu uma edição moderna em 2002. No entanto, essa obra já possui uma estrutura diferente dos "Loci" de 1559.</p><p>Por: Sven Grosse</p><p><br /></p><p>Em breve esta versão estará em Português! Confira <b><a href="https://www.repositoriocristao.com/conceitos-b%C3%A1sicos-da-teologia" target="_blank">aqui</a></b>.</p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-87604225150181645262023-04-09T07:20:00.001-03:002023-04-09T07:20:00.177-03:00Reflexões sobre a ressurreição de Cristo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5StUW1Z3NNuMZO5H359hOV-3nOV5h9tSsHHOHaFq7SKgs3c6S2rt3r41Zas5_9GCOgs6hp8NjkfGonS5Hu3B4BMspEwOE1WwFZdGu1UGRPqQ8Veps_izM8IvljoFOJUUb5e77yD_PGnyZCB_BNebYgo3MUSyWEUGdmJck-S9fLmJsawMGCep6fBsZ/s895/Jesus%20ascending%20to%20heaven.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="895" data-original-width="800" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5StUW1Z3NNuMZO5H359hOV-3nOV5h9tSsHHOHaFq7SKgs3c6S2rt3r41Zas5_9GCOgs6hp8NjkfGonS5Hu3B4BMspEwOE1WwFZdGu1UGRPqQ8Veps_izM8IvljoFOJUUb5e77yD_PGnyZCB_BNebYgo3MUSyWEUGdmJck-S9fLmJsawMGCep6fBsZ/w358-h400/Jesus%20ascending%20to%20heaven.jpg" width="358" /></a></div><br /><p>Consideremos a ressurreição de Cristo, um evento tão extraordinário e miraculoso que, se verdadeiro, deve transformar completamente a vida de qualquer pessoa que o aceite. Se Cristo realmente ressuscitou dentre os mortos, como é relatado nos Evangelhos, então devemos levar a sério tudo o que Ele disse e fez, pois Ele não seria apenas um profeta, mas o próprio Filho de Deus.</p><p>Pensemos nas implicações disso. Se Cristo ressuscitou dentre os mortos, então a morte não é o fim de tudo. Há uma vida após a morte, e a nossa existência não se limita apenas a esta vida terrena. Isso nos leva a repensar a forma como vivemos nossas vidas e a considerar a eternidade em nossas escolhas diárias.</p><p>Além disso, se a ressurreição de Cristo for verdadeira, então a Sua mensagem de amor, perdão e salvação é verdadeira também. Não podemos simplesmente descartar a mensagem de Cristo como uma opção entre muitas outras, pois se Ele realmente ressuscitou, então a Sua mensagem é a única que oferece uma resposta verdadeira e completa para as questões mais profundas da vida.</p><p>Por fim, a ressurreição de Cristo é uma prova da Sua divindade e da Sua autoridade sobre todas as coisas. Se Ele tem poder sobre a morte, então Ele tem poder sobre tudo. Isso significa que devemos seguir e obedecer a Ele, não apenas por obrigação ou medo, mas por amor e confiança em Seu poder e sabedoria.</p><p>A ressurreição de Cristo é um evento que não pode ser ignorado ou minimizado. Se é verdadeira, então muda tudo. Devemos considerar seriamente a evidência e as implicações desse evento, e permitir que ele transforme completamente nossas vidas e perspectivas.</p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-54802076821377779352023-04-07T07:12:00.001-03:002023-04-07T07:12:00.189-03:00Redenção pela Cruz e Ressurreição<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje6YrTYMAFr6pQp_CstN8LCE4DW9mkY5odQ3sU6enpLHtWO7pWznYWN37y6L6m9Kk5w3wFzI3_nDX2woczbht_Z6bcJ6tA3HW2ndgDqMGGrBWoxvabIfEOhIuqpZ_N2ce-r3GMHZSY_UFEVFxEVpAKMPS6a1dTV2ArclaaYGzcDuQ7B50zR4hjgd-K/s640/0%20-%20The%20Crucifixion%20of%20Christ%20Darkness%20and%20Cloudy%20.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje6YrTYMAFr6pQp_CstN8LCE4DW9mkY5odQ3sU6enpLHtWO7pWznYWN37y6L6m9Kk5w3wFzI3_nDX2woczbht_Z6bcJ6tA3HW2ndgDqMGGrBWoxvabIfEOhIuqpZ_N2ce-r3GMHZSY_UFEVFxEVpAKMPS6a1dTV2ArclaaYGzcDuQ7B50zR4hjgd-K/w320-h400/0%20-%20The%20Crucifixion%20of%20Christ%20Darkness%20and%20Cloudy%20.png" width="320" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;">A crucificação e ressurreição de Cristo são, sem dúvida, os eventos mais significativos da história da humanidade. Eles representam a maior demonstração de amor e sacrifício que já existiu.</span></p><p><span style="font-size: large;">Ao refletir sobre a Cruz, somos lembrados do imenso preço que Deus pagou para nos reconciliar consigo mesmo. Jesus, o Filho de Deus, se entregou voluntariamente à morte, para que pudéssemos ter vida eterna. Ele suportou a dor, o sofrimento e a humilhação, tudo por causa do amor que Ele tinha por nós.</span></p><p><span style="font-size: large;">Mas a história não termina na Cruz. A Ressurreição é a prova da vitória de Cristo sobre a morte e do triunfo do amor sobre o mal. É a garantia de que aqueles que creem em Jesus nunca serão abandonados à morte eterna, mas terão vida eterna com Ele.</span></p><p><span style="font-size: large;">Esses eventos têm profundas implicações para nossas vidas diárias. Eles nos lembram que Deus nos ama profundamente e que Ele sempre estará conosco, não importa o que aconteça. Eles nos desafiam a amar os outros como Ele nos amou e a viver uma vida de sacrifício e serviço, assim como Cristo fez.</span></p><p><span style="font-size: large;">Mas a Cruz e a Ressurreição também são um lembrete de que vivemos em um mundo caído e que o mal ainda está presente. Às vezes, parece que a dor e o sofrimento estão ganhando, mas podemos ter esperança na vitória final de Cristo. Podemos ter a certeza de que, no final das contas, o amor e a justiça prevalecerão.</span></p><p><span style="font-size: large;">Portanto, que possamos sempre lembrar da Cruz e da Ressurreição em nossas vidas diárias e sermos fortalecidos por elas. Que possamos viver em amor e serviço a Deus e aos outros, confiantes na vitória final de Cristo.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left; text-indent: 19.85pt;"><span style="font-size: medium;"><i>A cruz, madeiro vil de dor profunda</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Foi o instrumento da salvação</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que em Cristo, nosso Mestre, inunda</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>De paz e amor o coração</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>No Gólgota, o Filho do Homem</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Na cruz entregou Sua vida</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Sofrendo por nós, porém, por quem?</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Por todos, a Ele rendida</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Mas a morte não O venceu</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Pois três dias depois ressurgiu</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>A glória do Senhor brilhou</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>E a morte para sempre sumiu</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Com Cristo ressurreto, somos novos</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Livres do pecado, salvos em graça</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>A cruz e a ressurreição, dois pontos</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que nossa fé em Cristo abraça</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>~</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Sobre a Cruz, o Cordeiro imolado,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Sangue e lágrimas misturados.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Em meio à dor, a Luz se apagou</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>E o próprio Deus, no silêncio, clamou.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Mas a morte não pode vencer o Amor,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que triunfou e ressurgiu em fulgor.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>A sepultura, vazia, grita:</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>"Ele está vivo, a morte foi derrotada!"</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Ainda que o mundo, em trevas, ande,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Há esperança para a alma quebrantada.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>A Cruz e a Ressurreição, um mistério</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que nos leva à Salvação, sem critério.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que em nossas vidas o Amor prevaleça,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que a Cruz e a Ressurreição não sejam só peça.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Mas sim, a vida e a razão de nossa fé,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que em Cristo encontremos a paz que nos é devida.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left; text-indent: 26.4667px;"><span style="font-size: medium;"><i>~</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><br /></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Ó! No Calvário a Cruz se ergueu,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Foi ali que o Senhor padeceu.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Doce Jesus, o Cordeiro de Deus,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Foi crucificado e morto pelos seus.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Os céus choraram, a terra tremeu,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Em meio às trevas a Luz se perdeu.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Mas no terceiro dia, a sepultura vazia,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>A Ressurreição proclamava alegria.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="font-size: medium;"><i><span style="text-align: left; text-indent: 26.4667px;">Ó</span><span style="text-align: left;">! Quão gloriosa é a Vitória do Rei!</span></i></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>A morte foi vencida, a Luz voltou a reinar.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Cristo ressurgiu, o Salvador, o Messias,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que venceu o pecado, e a morte enfim deixou pra trás.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Por Ele, a vida em plenitude se achou,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Por Ele, a Salvação em graça se manifestou.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Por isso, oh! Irmãos, em Cristo firmados,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Proclamamos a Ressurreição, que nos foi dada.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>E assim, na fé, seguimos em marcha,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Lutando o bom combate, em paz e com esperança.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Pois Cristo vive, o Rei dos reis,</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><i>Que nos chamou das trevas para a Luz, em plena paz e amor.</i></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">A Cruz, meus amigos, é uma loucura para o mundo, mas para aqueles que creem, é a maior sabedoria. Nela, o próprio Deus se entregou, se fez homem e sofreu como um de nós. Isso não é algo que a mente humana possa compreender completamente, mas é um fato que não pode ser negado.</span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">E naquele momento sombrio, quando o Filho do Homem expirou na Cruz, o mundo pareceu ter perdido toda a esperança. Mas não foi assim. A morte não pode segurar o Autor da vida. A Ressurreição foi a maior reviravolta que já aconteceu no mundo.</span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">E é isso que faz com que a fé cristã seja tão surpreendente e tão transformadora. O que começou com a morte aparentemente fracassada de um homem agora é um movimento global de pessoas que colocam sua confiança em um Salvador ressuscitado.</span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">E assim, enquanto o mundo procura por respostas e soluções em tantas outras coisas, nós cristãos sabemos onde está a verdadeira resposta. Não é em riquezas, fama ou poder. É na Cruz e na Ressurreição. É em um homem que entregou tudo por amor a nós e que, em seguida, triunfou sobre a morte.</span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"></span></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; margin: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Que possamos sempre lembrar disso em nossas vidas diárias e viver como aqueles que foram redimidos por esse amor divino.</span></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-17533048919643871112023-04-04T11:28:00.000-03:002023-04-04T11:28:02.818-03:00A guerra dos trinta anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2M7yVgQ5Z0rGvlWUutezBdUvaMkMPU-r7DRVCmDbleokwhvGPPazgv9dZz_LNMx0EsOvznUgg4iKcKbjGFkJsBXc9i_5hoqlXAynfc1RK2dLPvTsxeBOX9Ba0iN8AHY-6g7EkFRJ0-GVf6ASS9H5YKIxDX_X4ZSRSELf08UXSRdIJ01v4_3Xv48V7/s640/3%20-%20Christians%20in%20Hidden%20During%20the%20Barbarian%20Inva.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2M7yVgQ5Z0rGvlWUutezBdUvaMkMPU-r7DRVCmDbleokwhvGPPazgv9dZz_LNMx0EsOvznUgg4iKcKbjGFkJsBXc9i_5hoqlXAynfc1RK2dLPvTsxeBOX9Ba0iN8AHY-6g7EkFRJ0-GVf6ASS9H5YKIxDX_X4ZSRSELf08UXSRdIJ01v4_3Xv48V7/w320-h400/3%20-%20Christians%20in%20Hidden%20During%20the%20Barbarian%20Inva.png" width="320" /></a></div><br /><p>A Guerra dos Trinta Anos foi um conflito armado que aconteceu na Europa, mais especificamente na Alemanha Central, entre os anos de 1618 e 1648. Foi uma das guerras mais destrutivas da história europeia, marcada pela violência e devastação.</p><p>A guerra foi motivada por uma série de questões religiosas, políticas e territoriais que envolveram católicos e protestantes. Os conflitos começaram quando os líderes protestantes alemães protestaram contra a decisão do Imperador Romano-Germânico de restaurar o catolicismo na região da Boêmia.</p><p>A Guerra dos Trinta Anos foi caracterizada por uma série de batalhas sangrentas, massacres, saques e destruição de cidades inteiras. A violência se espalhou por toda a Alemanha, resultando na morte de milhões de pessoas e na destruição da economia e da infraestrutura da região.</p><p>No final, a guerra foi encerrada com o Tratado de Westfália, que reconheceu a liberdade religiosa dos protestantes e estabeleceu o princípio da soberania nacional dos estados europeus. A Guerra dos Trinta Anos foi um evento importante na história europeia, que teve impacto na religião, na política e na cultura do continente.</p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-46682137484765190852023-03-22T09:26:00.001-03:002023-03-22T09:26:00.186-03:00Qual a importância de Carlos Magno ao cristianismo?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLZj5x9Kb5fKQMWrWPa2cBrcruilzwfQOPNzHa7w4w0HRowg-Hg5wbhXXZpqyGRh0Mx2bi_SEY2gMshlHvkPgI3FyLZz5Xl5REl-E_lSknV9sEVydVTNyEOI164Yul5fV2JMbUZtTNmkm0J_CgFeg6KYzdjQ7VvsCddUlcYARRbmfdCPyhVvXDqji/s1280/Carlos%20Magno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="955" data-original-width="1280" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqLZj5x9Kb5fKQMWrWPa2cBrcruilzwfQOPNzHa7w4w0HRowg-Hg5wbhXXZpqyGRh0Mx2bi_SEY2gMshlHvkPgI3FyLZz5Xl5REl-E_lSknV9sEVydVTNyEOI164Yul5fV2JMbUZtTNmkm0J_CgFeg6KYzdjQ7VvsCddUlcYARRbmfdCPyhVvXDqji/w640-h478/Carlos%20Magno.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">Carlos Magno, também conhecido como Carlos I, foi um rei franco que governou um vasto império europeu entre os anos de 768 e 814. Ele é conhecido por ter sido um grande defensor do cristianismo durante sua vida e por ter feito contribuições significativas para a promoção da fé cristã na Europa.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Uma das principais contribuições de Carlos Magno ao cristianismo foi a sua promoção da educação e da cultura na Europa. Ele fundou escolas e incentivou a produção de manuscritos e obras literárias, muitas delas relacionadas com a teologia cristã. Além disso, ele estabeleceu a Escola Palatina, que era uma escola de ensino superior para a formação de clérigos e estudiosos cristãos.</p><p style="text-align: justify;">Carlos Magno também teve um papel importante na disseminação do cristianismo na Europa Central e Oriental. Ele promoveu a construção de igrejas e mosteiros, e incentivou a conversão de povos pagãos ao cristianismo. Além disso, ele teve um papel fundamental na defesa da Igreja Católica contra os hereges, como os adotianos e os arianos, que questionavam a doutrina cristã.</p><p style="text-align: justify;">Outra contribuição significativa de Carlos Magno ao cristianismo foi a sua relação próxima com o Papa Leão III. Em 800, Carlos Magno foi coroado pelo Papa como Imperador do Sacro Império Romano Germânico, um título que reforçou ainda mais a sua posição como defensor da fé cristã.</p><p style="text-align: justify;">A importância de Carlos Magno ao cristianismo está relacionada à sua promoção da educação, da cultura e da disseminação da fé cristã na Europa, bem como à sua relação próxima com o Papa Leão III e ao seu papel na defesa da Igreja Católica contra os hereges. Seu legado como grande defensor da fé cristã ainda é lembrado e estudado por muitos cristãos e estudiosos da história.</p><p>Para mais conteúdos, acesse: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-62901560087354320542023-03-19T09:01:00.000-03:002023-03-19T09:01:00.193-03:00Leibniz e o multiverso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxl8wOXzgpywb3TjXBJIcGGzZLPhilpeVIjawu0-T8jfdPSxkzD-ZSdLRX3DjUo-03xABjozHRy19bzjosH7uSMcMSra3-D7hqsEt9uHlrdaE7z7hJ5xphoeuh9oXbcrYzFdGhLWARzob89Fc4LAT5iGdVrlZ_jbzD8Um2QrGaZr1Tr9mRAMAcu_il/s640/1%20-%20A%2017th%20Century%20Scientist%20and%20the%20Multiverse%20Co.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxl8wOXzgpywb3TjXBJIcGGzZLPhilpeVIjawu0-T8jfdPSxkzD-ZSdLRX3DjUo-03xABjozHRy19bzjosH7uSMcMSra3-D7hqsEt9uHlrdaE7z7hJ5xphoeuh9oXbcrYzFdGhLWARzob89Fc4LAT5iGdVrlZ_jbzD8Um2QrGaZr1Tr9mRAMAcu_il/w512-h640/1%20-%20A%2017th%20Century%20Scientist%20and%20the%20Multiverse%20Co.png" width="512" /></a></div><p style="text-align: justify;">Leibniz, um filósofo e matemático alemão do século XVII, não discutiu diretamente a ideia de um multiverso em seus escritos, pois essa ideia não era conhecida em sua época. No entanto, ele desenvolveu uma teoria metafísica que se opõe a ideia de um multiverso.</p><p style="text-align: justify;">Leibniz argumentou que Deus criou o universo de tal forma que ele é o melhor dos mundos possíveis. Ele acreditava que Deus escolheu criar este universo específico porque ele continha a maior quantidade possível de bem e a menor quantidade possível de mal. Leibniz também argumentou que a harmonia e a ordem do universo sugerem a existência de um Deus criador e que a contingência e o acaso não poderiam explicar a complexidade do mundo.</p><p style="text-align: justify;">A ideia de um multiverso, que postula a existência de uma infinidade de universos com diferentes leis físicas e condições iniciais, parece entrar em conflito com a visão de Leibniz de que este universo é o melhor dos mundos possíveis. Se houvesse uma infinidade de universos, isso significaria que Deus teria criado todos eles, o que sugere que o nosso universo não é o melhor possível, mas apenas um entre muitos.</p><p style="text-align: justify;">Além disso, a ideia de um multiverso pode ser vista como uma explicação baseada no acaso e na contingência, o que é contrário à visão de Leibniz de que a harmonia e a ordem do universo sugerem a existência de um Deus criador que planejou todas as coisas com precisão e perfeição.</p><p style="text-align: justify;">Então, embora Leibniz não tenha discutido diretamente a ideia de um multiverso, sua visão metafísica da ordem do universo e da existência de Deus como um criador perfeito sugere que ele pode ter se oposto a essa ideia se tivesse conhecido. </p><p>Para mais conteúdos, acesse: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-22100232595213313012023-03-17T09:39:00.002-03:002023-03-17T09:39:00.182-03:00O que é a contemplação cristã?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG-_qt9M-sH9mUtth0hyjgMN-ZzdjEwSXBNt_Fw36Cx3BF4ujtilkuXvmq0DZLCFH_myDmNyhzYIcEjXAUm6IXWcGBXMeTtMDnY2v3Bd00154TuMxQo4M9zh9s5CPjAJJwI6jHyHBn9pRUBtX6z8TD4p3KPzpBSfuE1c89ZNl8pU9H8ON4XcHhde8F/s240/Francisco%20de%20Assis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="191" data-original-width="240" height="509" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG-_qt9M-sH9mUtth0hyjgMN-ZzdjEwSXBNt_Fw36Cx3BF4ujtilkuXvmq0DZLCFH_myDmNyhzYIcEjXAUm6IXWcGBXMeTtMDnY2v3Bd00154TuMxQo4M9zh9s5CPjAJJwI6jHyHBn9pRUBtX6z8TD4p3KPzpBSfuE1c89ZNl8pU9H8ON4XcHhde8F/w640-h509/Francisco%20de%20Assis.jpg" width="640" /></a></div><p><br /></p><p style="text-align: justify;">A contemplação cristã é uma prática espiritual que visa levar o indivíduo a uma experiência mais profunda e direta da presença de Deus. É uma forma de oração que busca uma união íntima com Deus, transcendendo as limitações da razão e da compreensão intelectual.</p><p style="text-align: justify;">A contemplação cristã tem suas raízes na tradição monástica da Igreja Católica, mas também é praticada por muitos cristãos fora dos mosteiros. Ela é baseada na ideia de que Deus pode ser encontrado dentro de si mesmo, em um nível mais profundo do que a mente consciente.</p><p style="text-align: justify;">A prática da contemplação geralmente envolve o uso de técnicas como a meditação, a repetição de palavras ou frases sagradas, a visualização de imagens religiosas e a contemplação silenciosa. O objetivo é liberar a mente dos pensamentos mundanos e permitir que Deus fale diretamente ao coração do indivíduo.</p><p style="text-align: justify;">A contemplação cristã não se baseia na busca por visões ou experiências extraordinárias, mas sim na disposição de abrir a mente e o coração para a presença de Deus. Ela pode ser praticada em qualquer lugar, a qualquer hora, e não requer equipamentos ou rituais especiais.</p><p style="text-align: justify;">Em resumo, a contemplação cristã é uma prática espiritual que busca uma experiência mais profunda e direta da presença de Deus, transcendendo as limitações da razão e da compreensão intelectual. Ela é uma forma de oração que busca a união íntima com Deus e pode ser praticada por cristãos de todas as denominações.</p><p>Para mais conteúdos, acesse: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-81641318064971992452023-03-16T17:37:00.004-03:002023-03-16T17:37:50.036-03:00Lucas 22:31-32<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr2J5O3c0H2xVv543Kh7HPYP84iGX8boe1j8Or4H3Z9zTYlc3N5U0FvuC0F3yc_63tHFINjkY3yMU-x5p4h6Zk_3xfYKXep4FNQSaiH7oUBk27jEo3547KjjU0FXq_JFAwBSQXexHJ4qBiTudQv4sxksZ1UD8aaA0Ez9hMKrnH6oA4fapRHz6lWN9T/s800/A%20nega%C3%A7%C3%A3o%20de%20Pedro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="800" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr2J5O3c0H2xVv543Kh7HPYP84iGX8boe1j8Or4H3Z9zTYlc3N5U0FvuC0F3yc_63tHFINjkY3yMU-x5p4h6Zk_3xfYKXep4FNQSaiH7oUBk27jEo3547KjjU0FXq_JFAwBSQXexHJ4qBiTudQv4sxksZ1UD8aaA0Ez9hMKrnH6oA4fapRHz6lWN9T/w640-h440/A%20nega%C3%A7%C3%A3o%20de%20Pedro.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p>Lucas 22:31-32 é uma passagem importante no Evangelho de Lucas que descreve uma conversa entre Jesus e Pedro pouco antes da crucificação de Jesus. Jesus está ciente de que Pedro e os outros discípulos enfrentarão dificuldades após Sua morte e ressurreição, e Ele quer encorajá-los e prepará-los para os desafios que virão.</p><p>Nessa passagem, Jesus diz a Pedro: "Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça seus irmãos".</p><p>Jesus está usando uma metáfora agrícola para descrever o que está por vir. Ele compara a tentação e o sofrimento que Pedro e os outros discípulos enfrentarão a um processo de peneiração do trigo, no qual o trigo é separado da palha e outras impurezas. Satanás está tentando enfraquecer a fé dos discípulos e separá-los de Jesus, mas Jesus está orando para que a fé de Pedro permaneça forte e resistente.</p><p>Jesus está prevendo que Pedro vai negá-Lo três vezes antes do amanhecer, mas Ele não desiste dele. Em vez disso, Ele reafirma Sua confiança em Pedro, dizendo que Ele orou por ele para que sua fé não desfaleça. Jesus sabe que a fé de Pedro será testada, mas Ele também sabe que Pedro se arrependerá e se converterá novamente.</p><p>Por fim, Jesus instrui Pedro a fortalecer seus irmãos depois que ele se converter. Isso mostra que Jesus confia em Pedro para liderar os outros discípulos e encorajá-los em sua fé.</p><p>Essa passagem demonstra o amor e a preocupação de Jesus por Seus discípulos, especialmente Pedro. Mesmo sabendo que eles enfrentarão dificuldades, Jesus está orando por eles e encorajando-os a permanecerem firmes em sua fé. A mensagem também é relevante para nós hoje, lembrando-nos de que, mesmo quando enfrentamos dificuldades e tentações, podemos confiar em Jesus para nos fortalecer e nos guiar em nossa fé. </p><p><br /></p><p>Para mais conteúdo, acesse: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-76408770344746354042023-03-15T09:35:00.003-03:002023-03-15T09:35:35.469-03:00As sentenças de Pedro Lombardo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWUCc85gF8r5oaME_LAsxK-YcAt5iakURuR4jdTWumu94xBnjftGfXuSCo6TUAM9gL_nNtcdDkfSpOmeijy2inBTeuuRVOEOKvax_dqmCuOPn_r0-AuAw1AiRIXghN6FMIbmM7nGLSBI97r48GmCPMB0a8wpOyLB4PZxQhJYfIZFOfmQVeHwCi7aAB/s640/0%20-%20Luis%20de%20Molina%20at%20university%20of%20Salamanca%20XVI%20.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWUCc85gF8r5oaME_LAsxK-YcAt5iakURuR4jdTWumu94xBnjftGfXuSCo6TUAM9gL_nNtcdDkfSpOmeijy2inBTeuuRVOEOKvax_dqmCuOPn_r0-AuAw1AiRIXghN6FMIbmM7nGLSBI97r48GmCPMB0a8wpOyLB4PZxQhJYfIZFOfmQVeHwCi7aAB/w512-h640/0%20-%20Luis%20de%20Molina%20at%20university%20of%20Salamanca%20XVI%20.png" width="512" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">"Os Quatro Livros de Sentenças", ou apenas Sentenças, é uma obra escrita pelo teólogo medieval Pedro Lombardo, que viveu no século XII. O livro é uma coletânea de citações de escrituras sagradas, de pais da igreja e de filósofos, organizadas em torno de temas teológicos e doutrinários.</div><p></p><p style="text-align: justify;">O objetivo principal de Lombardo ao escrever esta obra era fornecer aos estudantes de teologia uma estrutura clara e organizada para o estudo da doutrina cristã. Ele dividiu o livro em quatro partes principais, cada uma delas dedicada a um tema específico: Deus, a criação, a redenção e os sacramentos.</p><p style="text-align: justify;">Cada parte do livro começa com uma série de citações das escrituras sagradas e de outros autores relevantes, seguida de comentários e explicações de Lombardo. Ele utiliza a lógica e a argumentação para explicar e clarificar os pontos mais difíceis da doutrina cristã, e faz uso frequente de exemplos e analogias para tornar as ideias mais acessíveis.</p><p style="text-align: justify;">Embora "Os Quatro Livros de Sentenças" seja uma obra teológica complexa e densa, ela foi muito influente na Idade Média e exerceu uma grande influência sobre a teologia posterior. Muitos dos principais teólogos medievais, como Tomás de Aquino e João Duns Scotus, utilizaram esta obra como base para suas próprias reflexões teológicas.</p><p style="text-align: justify;">Além disso, o livro também é considerado uma importante obra de referência para o estudo da história da teologia cristã e da filosofia medieval. Ele fornece um registro detalhado das principais ideias e debates teológicos do período, e ajuda a entender a evolução da doutrina cristã ao longo dos séculos.</p><p style="text-align: justify;">"Os Quatro Livros de Sentenças" é uma obra fundamental para o estudo da teologia e da filosofia medieval, e uma importante referência para o entendimento da doutrina cristã. Lombardo foi capaz de sintetizar e organizar as ideias teológicas complexas de seu tempo em uma estrutura clara e acessível, tornando o livro uma leitura valiosa para estudantes e pesquisadores interessados na história da teologia e da filosofia.</p><p>Para mais conteúdos, acesse: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-9555900668679630012023-03-15T09:24:00.003-03:002023-03-15T09:24:25.113-03:00O que foi a escolástica?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizmCyzUwCXlUDV6W_WlZkaGO1GGQRlliOz_eVm6Xhc-6ybRCJCnoGZG93CyR-vq2xTeppGe--nWw0BCIDlA-fl7CMepnk_TxtWN-FMCI6C7tZj1X6rlaVS7uzCSiwEHrLEM4_aF5NJ4UFvFlIfuAQ1mx45sqnDUcWCnI33xF6t0EuT8nurzbNv4Tet/s1280/Escol%C3%A1stica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="1033" data-original-width="1280" height="516" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizmCyzUwCXlUDV6W_WlZkaGO1GGQRlliOz_eVm6Xhc-6ybRCJCnoGZG93CyR-vq2xTeppGe--nWw0BCIDlA-fl7CMepnk_TxtWN-FMCI6C7tZj1X6rlaVS7uzCSiwEHrLEM4_aF5NJ4UFvFlIfuAQ1mx45sqnDUcWCnI33xF6t0EuT8nurzbNv4Tet/w640-h516/Escol%C3%A1stica.jpg" width="640" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A escolástica foi um movimento intelectual que se desenvolveu durante a Idade Média, especialmente nos séculos XI a XIV. O termo "escolástica" vem do latim "scholasticus", que significa "relativo à escola" ou "acadêmico", e refere-se ao método de ensino e aprendizado adotado nas escolas medievais.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A escolástica teve como objetivo principal reconciliar a filosofia clássica grega, especialmente a filosofia de Aristóteles, com as doutrinas da Igreja Católica. Os escolásticos acreditavam que a razão e a fé eram complementares e que a razão poderia ajudar a compreender melhor os mistérios da fé.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O método escolástico consistia em uma análise sistemática e rigorosa dos textos filosóficos e teológicos, com ênfase na lógica, na argumentação e na demonstração. Os escolásticos acreditavam que era possível chegar à verdade por meio da razão, e que a verdade era universal e objetiva.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Os principais representantes da escolástica foram Tomás de Aquino, Duns Scotus e Guilherme de Ockham. Tomás de Aquino, em particular, desenvolveu uma síntese entre a filosofia aristotélica e a teologia cristã, que se tornou a base da filosofia escolástica posterior. Ele acreditava que a razão e a fé eram complementares e que a razão poderia ajudar a compreender melhor os mistérios da fé.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A escolástica foi uma das principais correntes filosóficas e intelectuais da Idade Média, e teve um impacto significativo no pensamento ocidental posterior. Seus métodos e conceitos influenciaram a filosofia, a teologia, a ciência e a educação ocidentais por séculos, e ainda hoje são estudados e discutidos por filósofos e estudiosos da história do pensamento.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Para mais conteúdos, acesse: <a href="http://www.repositoriocristao.com">www.repositoriocristao.com</a></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-34766354724494647902023-03-01T21:56:00.001-03:002023-03-01T21:56:00.179-03:00Os cinco maiores livros da Bíblia em número de palavras<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV4_jX5Ul6yMKofSpywKaqD7RePuVkP-r9X7hy37d6IWKFYG5Cudv0PX2nlnKX8n9lfTtSEf7PvTwzPDNNzwROI5iGmUC2DcQgHKUaVtjhr4SX5nXG6vi12jKkRdVPUg0zHrqEVkOMfTG45pwSSlRgAhlBDv950WZ694W-At6aSnvV7v_AVcX9DAKh/s1017/Lamenta%C3%A7%C3%B5es%202%20-%20Jeremias%20Lamentando%20a%20Destrui%C3%A7%C3%A3o%20de%20Jerusal%C3%A9m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV4_jX5Ul6yMKofSpywKaqD7RePuVkP-r9X7hy37d6IWKFYG5Cudv0PX2nlnKX8n9lfTtSEf7PvTwzPDNNzwROI5iGmUC2DcQgHKUaVtjhr4SX5nXG6vi12jKkRdVPUg0zHrqEVkOMfTG45pwSSlRgAhlBDv950WZ694W-At6aSnvV7v_AVcX9DAKh/w504-h640/Lamenta%C3%A7%C3%B5es%202%20-%20Jeremias%20Lamentando%20a%20Destrui%C3%A7%C3%A3o%20de%20Jerusal%C3%A9m.jpg" width="504" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;">A Bíblia é composta por 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. É difícil determinar objetivamente quais são os maiores livros da Bíblia, pois isso pode depender do critério usado (por exemplo, tamanho, importância teológica, influência histórica, entre outros).</span></p><p><span style="font-size: medium;">Em ordem decrescente, os cinco maiores livros da Bíblia em número de palavras são: </span></p><p></p><ol style="text-align: left;"><li><span style="font-size: medium;">Jeremias - 33.002 palavras </span></li><li><span style="font-size: medium;">Ezequiel - 29.918 palavras </span></li><li><span style="font-size: medium;">Salmos - 28.438 palavras </span></li><li><span style="font-size: medium;">Isaías - 25.608 palavras </span></li><li><span style="font-size: medium;">Gênesis - 23.214 palavras </span></li></ol><p></p><p><span style="font-size: medium;">Vale ressaltar que a contagem de palavras pode variar dependendo da tradução e do método utilizado para contabilizar as palavras.</span></p><a name='more'></a><p></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Para um conteúdo completo sobre a Bíblia, artigos, biografias, teologia e muito mais, visite hoje mesmo o Repositório Cristão clicando <a href="https://www.repositoriocristao.com/"><b><span style="color: #0c343d;">aqui</span></b></a>.</span></li></ul>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-41460173706419275992023-02-28T22:05:00.000-03:002023-02-28T22:05:03.854-03:00Jesus morreu por todos ou apenas pelos eleitos?<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2zKIGcMk2CfZXBHr8DBP0C3qhH9IkClBN7KWptuVXmBcHg3ETROYIWTHOOUpiTjzZa2-MCC3vbw4Z1OBJt5ynYNx5zIN8qT7i-TjYZD1O-WvnotKMFMuEpcOSO8CnMhccW3OFxeIkYq0rV379NHnQZ4ZjM18BHsjYtv_J2vmt8oU_i7YBZgIv-L0N/s1024/Marcos%2014%20-%20Enterro%20de%20Cristo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="617" data-original-width="1024" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2zKIGcMk2CfZXBHr8DBP0C3qhH9IkClBN7KWptuVXmBcHg3ETROYIWTHOOUpiTjzZa2-MCC3vbw4Z1OBJt5ynYNx5zIN8qT7i-TjYZD1O-WvnotKMFMuEpcOSO8CnMhccW3OFxeIkYq0rV379NHnQZ4ZjM18BHsjYtv_J2vmt8oU_i7YBZgIv-L0N/w640-h386/Marcos%2014%20-%20Enterro%20de%20Cristo.jpg" width="640" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">As visões teológicas sobre a extensão do sacrifício e salvação de Jesus podem variar entre diferentes denominações e estudiosos cristãos. No entanto, a maioria dos cristãos acredita que Jesus morreu por todas as pessoas, não apenas por um grupo seleto de indivíduos eleitos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A Bíblia ensina que o amor e a salvação de Deus estão disponíveis para todos, e que a morte de Jesus na cruz foi um sacrifício pelos pecados de toda a humanidade. Por exemplo, João 3:16 diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Embora algumas tradições cristãs enfatizem o conceito de predestinação, o que sugere que Deus predestinou certos indivíduos para serem salvos, essa visão não é universalmente aceita entre todos os cristãos. A maioria dos cristãos acredita que a salvação está disponível para todos os que colocam sua fé em Jesus Cristo, independentemente de sua origem ou status. Romanos 10:13 diz: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo".</span></p><a name='more'></a><p></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Para um conteúdo completo sobre a Bíblia, artigos, biografias, teologia e muito mais, visite hoje mesmo o Repositório Cristão clicando <a href="https://www.repositoriocristao.com/"><b><span style="color: #0c343d;">aqui</span></b></a>.</span></li></ul>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-7725020131860737932023-02-28T21:51:00.006-03:002023-02-28T21:54:33.900-03:00Eventos ou fatos da história com menos provas de existência do que a ressurreição de Cristo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYO3jY3-9GH-kiQYZBeA2UNUKGbFpoVPchMFY1gcErmU4EQaIMnn3_yNNic3VxPdPbt_2j_NL0Ok8vaOeuyb-i1SNZ3b7GleWjlVHHQkVkQeMTEJKWPNiAArFH2RPSfni3R-YVJV5z96zUnXE_e9zJSpv8TjnW27TFySjr1KgxPKaajiMPbzzAOn7W/s640/A%20view%20of%20the%20ancient%20world.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYO3jY3-9GH-kiQYZBeA2UNUKGbFpoVPchMFY1gcErmU4EQaIMnn3_yNNic3VxPdPbt_2j_NL0Ok8vaOeuyb-i1SNZ3b7GleWjlVHHQkVkQeMTEJKWPNiAArFH2RPSfni3R-YVJV5z96zUnXE_e9zJSpv8TjnW27TFySjr1KgxPKaajiMPbzzAOn7W/w512-h640/A%20view%20of%20the%20ancient%20world.png" width="512" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">É importante observar que a existência ou não de eventos ou fatos históricos é uma questão de debate contínuo entre historiadores e estudiosos, e pode haver opiniões e interpretações divergentes das evidências disponíveis. Com isso em mente, aqui estão alguns exemplos de eventos ou fatos históricos que alguns estudiosos argumentam ter menos prova de existência do que a ressurreição de Cristo:</span></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A Guerra de Tróia: A Guerra de Tróia é um conflito lendário que ocorreu na Grécia antiga, conforme descrito no poema épico de Homero, A Ilíada. Embora muitos historiadores acreditem que havia uma base histórica para a história, há poucas evidências concretas para apoiar a ideia de que a guerra realmente ocorreu conforme descrito no poema.</span></li></ul><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A existência do Rei Arthur: O Rei Arthur é uma figura lendária da história medieval britânica que dizem ter unido as várias tribos da Grã-Bretanha contra os invasores saxões no século 5 ou 6 d.C.. Embora possa ter havido uma figura histórica que inspirou a lenda, há poucas evidências concretas para apoiar a ideia de que o Rei Arthur realmente existiu conforme descrito nas histórias.</span></li></ul><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A vida de Buda: O Buda é uma figura lendária na religião budista que dizem ter alcançado a iluminação e fundado a religião no século VI a.C.. Embora existam algumas evidências que sugiram que houve uma figura histórica que inspirou a lenda, há poucas evidências concretas para apoiar muitos dos eventos milagrosos atribuídos à sua vida.</span></li></ul><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">É importante observar que o grau de evidência desses eventos é uma questão de debate acadêmico contínuo, e pode haver opiniões divergentes sobre até que ponto esses eventos são apoiados pelas evidências disponíveis.</span></p><p style="text-align: left;"><span><span style="font-size: medium;"></span></span></p><a name='more'></a><p></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Para um conteúdo completo sobre a Bíblia, artigos, biografias, teologia e muito mais, visite hoje mesmo o Repositório Cristão clicando <a href="https://www.repositoriocristao.com/"><b><span style="color: #0c343d;">aqui</span></b></a>.</span></li></ul>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-17129450709471317012023-02-26T17:29:00.005-03:002023-02-26T17:29:58.415-03:00Domingo Báñez e Luis de Molina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8MyT4c7bKSu6oh2ltw_BTx2Y7mwXwFGlOEZYjl6Pm71oCnBNq7zM-9sscVCN2jflxHjiiruNuLYsb0CtaQ04XnQK9zDIZOeEfxiavqI3YzVRovDJZIZUNgF54eA7UPU6NnilULPvVIp0C7QmkpnX5ORmeYcCHZRFyLyVNOyBEAxGNanBDByPtqFwQ/s640/0%20-%20Mosaic%20of%20fathers%20of%20the%20church%20concept%20art%20ma.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8MyT4c7bKSu6oh2ltw_BTx2Y7mwXwFGlOEZYjl6Pm71oCnBNq7zM-9sscVCN2jflxHjiiruNuLYsb0CtaQ04XnQK9zDIZOeEfxiavqI3YzVRovDJZIZUNgF54eA7UPU6NnilULPvVIp0C7QmkpnX5ORmeYcCHZRFyLyVNOyBEAxGNanBDByPtqFwQ/s320/0%20-%20Mosaic%20of%20fathers%20of%20the%20church%20concept%20art%20ma.png" width="256" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Domingo Báñez e Luis de Molina foram dois teólogos proeminentes da Igreja Católica durante o século XVI que se envolveram em um debate sobre a questão da predestinação divina e do livre arbítrio.</p><p>Báñez era um frade dominicano fortemente influenciado pelos escritos de São Tomás de Aquino e acreditava em uma doutrina da predestinação que enfatizava a soberania de Deus e o conceito de graça. Segundo Báñez, Deus predestinou alguns indivíduos para a salvação e outros para a condenação, e a vontade humana não tinha poder para resistir à graça de Deus.</p><p>Molina, por outro lado, era um padre jesuíta que rejeitou a estrita doutrina da predestinação de Báñez e, em vez disso, propôs uma teoria conhecida como "Molinismo". De acordo com Molina, Deus tem conhecimento de todos os futuros possíveis e escolhe atualizar o futuro no qual os humanos são capazes de exercer o livre arbítrio e responder à graça de Deus. Em outras palavras, Molina argumentou que o livre-arbítrio humano e a soberania de Deus poderiam coexistir.</p><p>O debate entre Báñez e Molina durou vários anos e envolveu numerosos argumentos teológicos e contra-argumentos. No final das contas, a Igreja Católica não assumiu uma posição oficial sobre o assunto, mas as ideias de Molina ganharam ampla aceitação e se tornaram influentes nas discussões teológicas posteriores sobre o tema da predestinação e do livre arbítrio. Hoje, o molinismo ainda é uma posição teológica popular mantida por muitos católicos e protestantes.</p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-35689190684602592712022-09-02T07:15:00.027-03:002022-09-02T07:15:00.183-03:00Nota introdutória à carta sobre o martírio de Policarpo<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4rwfrT48WNeqz9RwyrgqU3ZIo88qtt1CrdWufBAHEhkCi3eU_dj7jKOPnEqpIhZoQwSZLqXP_GWJwkIZI0_uU2gEtNcdyvc2xHQ64tbhKwfd6fbqZlK42WUDl5DXRClVIdCWfFL0mS9E/s650/Polycarp.jpg" style="clear: right; display: inline; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="517" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4rwfrT48WNeqz9RwyrgqU3ZIo88qtt1CrdWufBAHEhkCi3eU_dj7jKOPnEqpIhZoQwSZLqXP_GWJwkIZI0_uU2gEtNcdyvc2xHQ64tbhKwfd6fbqZlK42WUDl5DXRClVIdCWfFL0mS9E/w319-h400/Polycarp.jpg" width="319" /></a></p><p>A evidência interna vai longe para estabelecer o crédito que Eusébio empresta a este espécime de martirologias, certamente não o mais antigo, se aceitarmos o de Inácio como genuíno. Como encíclica de uma das "sete igrejas" a outra das mesmas Sete, e como testemunho da sua agregação com outras na unidade da "Igreja Santa e Católica", é um testemunho muito interessante, não apenas para um artigo do credo, mas ao significado original e aceitação do mesmo. Mais do que isso, é evidência da força de Cristo aperfeiçoada na fraqueza humana; e assim nos dá uma garantia de graça igual aos nossos dias em todos os momentos de necessidade. Quando vejo nele, porém, um exemplo de como um nobre exército de mártires, inclusive mulheres e crianças, sofreu naqueles dias “pelo testemunho de Jesus”, e para transmitir o conhecimento do Evangelho a estes tempos gloriosos por nossa própria conta, confesso-me edificado com o que li, principalmente porque me sinto humilde e envergonhado em comparar o que um cristão costumava ser, com o que um cristão é, em nossos tempos, mesmo em seu melhor estado.</p><p>Que esta epístola foi interpolada dificilmente pode ser duvidado, quando a comparamos com o espécime sem verniz, em Eusébio. Quanto ao “cheiro perfumado” que vinha do fogo, muitos tipos de madeira emitem o mesmo na queima; e, além do calor oriental do colorido, não parece nada de incrível na narrativa, exceto “a pomba” (cap. XVI), que, no entanto, é provavelmente uma leitura corrompida [1], como sugerido por nossos tradutores. A lâmina foi cravada no lado esquerdo do mártir; e isso, abrindo o coração, causou o derramamento de um dilúvio, e não um mero gotejar. Mas, embora o grego assim alterado seja uma conjectura plausível, parece não haver nada desse tipo na cópia citada por Eusébio. Por outro lado, observe o testemunho verdadeiramente católico e escriturístico: “Amamos os mártires, mas adoramos o Filho de Deus: é-nos impossível adorar outro”.</p><p>O bispo Jacobson atribui mais de cinquenta páginas a este martirológico, com uma versão latina e notas abundantes. A estes devo remeter o estudante, que pode desejar ver esta história atraente à luz de estudos críticos e, frequentemente, de comentários admiráveis.</p><p><br /></p><p>A seguir está o Aviso Introdutório original:</p><p>A carta a seguir afirma ter sido escrita pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio e, por meio dessa Igreja, a todo o mundo cristão, a fim de dar um relato sucinto das circunstâncias que acompanharam o martírio de Policarpo. É o mais antigo de todos os Martírios e geralmente tem sido considerado o mais interessante e autêntico. Não poucos, no entanto, consideram-no interpolado em várias passagens, e alguns referem-se a uma data muito posterior a meados do segundo século, ao qual tem sido comumente atribuída. Não podemos dizer quanto deve aos escritores (cap. XXII) que o transcreveram sucessivamente. Grande parte dela foi absorvida por Eusébio em sua <i>História Eclesiástica</i> (IV. 15); e é instrutivo observar que alguns dos fenômenos milagrosos mais surpreendentes registrados no texto, tal como está agora, não têm lugar na narrativa fornecida por aquele antigo historiador da Igreja. Muita discussão surgiu a respeito de vários detalhes contidos neste Martírio; mas não entramos nessas disputas, tendo como objetivo simplesmente apresentar ao leitor uma tradução tão fiel quanto possível deste interessante monumento da antiguidade cristã.</p><p><br /></p><p><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;">~</span></p><p><b>Philip Schaff</b></p><p>Pais Ante-Nicenos I - Os Pais Apostólicos</p><p><br /></p><p>Notas:</p><p>[1] Veja uma engenhosa conjectura em "Hipólito e a Igreja de Roma", do Bispo Wordsworth, p. 318, C.</p><div><br /></div>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-56263310249881697062022-08-12T16:21:00.001-03:002022-08-12T16:21:54.726-03:00Uma Confissão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP2yyUCgTvTRhqseOBym_O3n6XB-PxPZ2Euo3ooLTH3Y7zPsPq0ecDirkUq9l3aOi3Ff5LRzv7L2WDqAKNxEuH7sU-k934T9FvVyZIYlVvB4VsQzgC-djmtXWaYarSLsCD4_-80trA9A_k-tNDRfinIi4e0abtMi5ngPcycfeIXyz4ozXpTWzJmb-_/s2048/Tolst%C3%B3i.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1508" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP2yyUCgTvTRhqseOBym_O3n6XB-PxPZ2Euo3ooLTH3Y7zPsPq0ecDirkUq9l3aOi3Ff5LRzv7L2WDqAKNxEuH7sU-k934T9FvVyZIYlVvB4VsQzgC-djmtXWaYarSLsCD4_-80trA9A_k-tNDRfinIi4e0abtMi5ngPcycfeIXyz4ozXpTWzJmb-_/w295-h400/Tolst%C3%B3i.jpg" width="295" /></a></div><p></p><p><b>Capítulo I</b></p><p>Fui batizado e criado na fé cristã ortodoxa. Aprendi isso na infância e durante toda a minha infância e juventude. Mas quando abandonei o segundo curso da universidade, aos dezoito anos, não acreditava mais em nada do que me ensinaram.</p><p>A julgar por certas lembranças, nunca acreditei seriamente nelas, mas apenas confiei no que me ensinaram e no que foi professado pelos adultos ao meu redor, e essa confiança era muito instável.</p><p>Lembro-me de que, antes dos onze anos, um aluno da escola primária, Vladimir Milyutin (há muito falecido), nos visitou um domingo e anunciou como a última novidade uma descoberta feita em sua escola. Essa descoberta foi que Deus não existe e que tudo o que aprendemos sobre Ele é uma mera invenção (isso foi em 1838). Lembro-me de como meus irmãos mais velhos estavam interessados nessa informação. Eles me chamaram para o conselho deles e todos nós, eu me lembro, ficamos muito animados e aceitamos isso como algo muito interessante e bem possível.</p><p>Lembro-me também que quando meu irmão mais velho, Dmitri, que estava então na universidade, de repente, da maneira apaixonada que lhe era natural, se dedicou à religião e começou a frequentar todos os serviços da Igreja, jejuar e levar uma vida pura e moral, todos nós – até os mais velhos – incessantemente o ridicularizamos e por alguma razão desconhecida o chamávamos de “Noé”. Lembro-me que Musin-Pushkin, o então Curador da Universidade de Kazan, ao nos convidar para dançar em sua casa, ironicamente persuadiu meu irmão (que estava recusando o convite) com o argumento de que até Davi dançava diante da Arca. Eu simpatizava com essas piadas feita por meus anciãos, e tirei deles a conclusão de que, embora seja necessário aprender o catecismo e ir à igreja, não se deve levar essas coisas muito a sério. Lembro-me também que li Voltaire quando era muito jovem, e que sua zombaria, longe de me chocar, me divertiu muito.</p><p>Meu lapso de fé ocorreu como é comum entre as pessoas em nosso nível de educação. Na maioria dos casos, penso eu, acontece assim: um homem vive como todos os outros, com base em princípios que não apenas nada têm em comum com a doutrina religiosa, mas geralmente se opõem a ela; a doutrina religiosa não desempenha um papel na vida, nas relações com os outros nunca é encontrada, e na própria vida de um homem ele nunca tem que contar com isso. A doutrina religiosa é professada longe da vida e independentemente dela. Se for encontrada, é apenas como um fenômeno externo desconectado da vida.</p><p>Então, como agora, era e é completamente impossível julgar pela vida e conduta de um homem se ele é um crente ou não. Se há uma diferença entre um homem que professa publicamente a ortodoxia e aquele que a nega, a diferença não é a favor do primeiro. Então, como agora, a profissão pública e a confissão da ortodoxia eram encontradas principalmente entre pessoas que eram monótonas e cruéis e que se consideravam muito importantes. Habilidade, honestidade, confiabilidade, boa índole e conduta moral eram muitas vezes encontradas entre os incrédulos.</p><p>As escolas ensinam o catecismo e enviam os alunos à igreja, e os funcionários do governo devem apresentar certificados de ter recebido a comunhão. Mas um homem de nosso círculo que terminou sua educação e não está no serviço do governo pode até agora (e antigamente ainda era mais fácil para ele) viver dez ou vinte anos sem se lembrar uma vez que está vivendo entre cristãos e é ele próprio considerado um membro da Igreja Cristã Ortodoxa.</p><p>De modo que, agora como antigamente, a doutrina religiosa, aceita com confiança e sustentada pela pressão externa, dissolve-se gradualmente sob a influência do conhecimento e da experiência de vida que entram em conflito com ela, e o homem muitas vezes vive, imaginando que ainda mantém intacto a doutrina religiosa que lhe foi transmitida na infância, quando, de fato, nenhum vestígio dela permanece.</p><p>S., um homem inteligente e verdadeiro, uma vez me contou a história de como ele deixou de crer. Em uma expedição de caça, quando já tinha vinte e seis anos, certa vez, no local onde eles pernoitavam, ajoelhou-se à noite para rezar – um hábito mantido desde a infância. Seu irmão mais velho, que estava caçando com ele, estava deitado no feno e o observava. Quando S. terminou e estava se acomodando para passar a noite, seu irmão lhe disse: “Então você ainda faz isso?”.</p><p>Eles não disseram mais nada um ao outro. Mas a partir desse dia S. deixou de fazer suas orações ou ir à igreja. E agora ele não orou, recebeu a comunhão, ou foi à igreja, por trinta anos. E isso não porque conhece as convicções de seu irmão e se juntou a ele, nem porque decidiu algo em sua própria alma, mas simplesmente porque a palavra proferida por seu irmão foi como o toque de um dedo em uma parede que estava pronta para cair por seu próprio peso. A palavra apenas mostrava que onde ele pensava que havia fé, na realidade havia muito tempo havia um espaço vazio, e que, portanto, proferir palavras e fazer sinais da cruz e ajoelhar-se enquanto orava eram ações bastante sem sentido. Tornando-se consciente de sua insensatez, ele não pôde continuá-los.</p><p>Assim tem sido e é, eu acho, com a grande maioria das pessoas. Falo de pessoas do nosso nível educacional que são sinceras consigo mesmas, e não daquelas que fazem da profissão de fé um meio para atingir objetivos mundanos. (Tais pessoas são os infiéis mais fundamentais, pois se a fé é para eles um meio de atingir quaisquer objetivos mundanos, então certamente não é fé.) Essas pessoas de nossa educação estão tão estabelecidas que a luz do conhecimento e da vida causou uma elevação para dissolver, e eles já notaram isso e limparam seu lugar, ou ainda não notaram.</p><p>A doutrina religiosa que me foi ensinada desde a infância desapareceu em mim como nos outros, mas com esta diferença, que desde os quinze anos comecei a ler obras filosóficas, minha rejeição da doutrina tornou-se consciente desde muito cedo. Desde os dezesseis anos, deixei de fazer minhas orações e deixei de ir à igreja ou de jejuar por minha própria vontade. Não acreditei no que me ensinaram na infância, mas acreditei em alguma coisa. Em que eu acreditava, eu não poderia dizer de forma alguma. Eu acreditava em um Deus, ou melhor, não negava a Deus — mas não poderia dizer que tipo de Deus. Tampouco neguei a Cristo e seu ensino, mas em que consistia seu ensino, novamente não poderia dizer.</p><p>Olhando para trás naquele tempo, agora vejo claramente que minha fé - minha única fé real - aquela que, além de meus instintos animais, deu impulso à minha vida - era uma crença em me aperfeiçoar. Mas em que consistia esse aperfeiçoamento e qual era seu objetivo, eu não saberia dizer. Tentei me aperfeiçoar mentalmente — estudei tudo que pude, qualquer coisa que a vida colocasse em meu caminho; tentei aperfeiçoar minha vontade, tracei regras que tentei seguir; aperfeiçoei-me fisicamente, cultivando minha força e agilidade por toda sorte de exercícios, e me acostumando à resistência e paciência por todo tipo de privações. E tudo isso eu considerava a busca da perfeição. O começo de tudo foi, claro, a perfeição moral, mas logo foi substituída pela perfeição em geral: pelo desejo de ser melhor não aos meus próprios olhos ou aos de Deus, mas aos olhos de outras pessoas. E muito em breve esse esforço novamente se transformou em um desejo de ser mais forte que os outros: ser mais famoso, mais importante e mais rico que os outros.</p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;">~</span></p><p><b>Liev Tolstói</b></p><p><i>Uma Confissão</i>, 1882.</p><p>O próximo livro da série "Clássícos Breves".</p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-89683041289550225682022-08-08T16:46:00.010-03:002022-08-08T16:46:00.183-03:00Agenda 2030 da ONU e aborto<p><b><span style="font-family: times; font-size: medium;">Este temática foi sugerida pelo curso de Teologia da Uniter, baseado na Agenda 2030, com foco na saúde materna devido à violência obstétrica existente em detrimento da saúde fetal.</span></b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggw83Tq7bPZ9SGXpa9YRMn8qlXgHxjroGEgTuV6nOSMhFGudhH64-5B2H4O8qSJAAXiq6TZ-v8-DAqe3igh82f2w--EiPHoNlzkGIXz3xOMY1ViKEeiE9m_B8csg3cGGhFVU7PE4zp002obA6ASWxLE-JCfXBY17inTXO_Q7u4WtvkADilH2nASZsD/s800/Lucas%202%20-%20A%20adora%C3%A7%C3%A3o%20dos%20pastores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="800" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggw83Tq7bPZ9SGXpa9YRMn8qlXgHxjroGEgTuV6nOSMhFGudhH64-5B2H4O8qSJAAXiq6TZ-v8-DAqe3igh82f2w--EiPHoNlzkGIXz3xOMY1ViKEeiE9m_B8csg3cGGhFVU7PE4zp002obA6ASWxLE-JCfXBY17inTXO_Q7u4WtvkADilH2nASZsD/w640-h432/Lucas%202%20-%20A%20adora%C3%A7%C3%A3o%20dos%20pastores.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p></p><p style="margin: 0cm; text-indent: 19.85pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">A Agenda 2030 é um programa organizado pela ONU, sendo um conjunto
de 17 metas a serem alcançadas por cerca de 200 países até o ano de 2030. É uma
agenda basicamente compostas por políticas progressistas, sem qualquer relação
com a democracia e liberdade religiosa. Uma de suas metas é a redução da
mortalidade materna, para um nível de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos (reduzida
para 30 pelo IPEA). O site do IPEA aponta uma diminuição constante desta taxa
ao logo dos últimos 10 anos no Brasil, com alguns estados próximo de atingir a
meta de 30, enquanto outros ainda estão um tanto distantes da meta de 70. Esta
preocupação é pertinente, haja vista que não há no país uma preocupação
política com a liberdade dos mais pobres em terem seus filhos de forma
acessível e digna. A falta de atendimento adequado é: em parte, oriunda da
cultura de desprezo por parte de uma porção considerável da classe médica, que
mesmo possuindo uma grande união de seu conselho representativo, dificulta o
acesso universal daqueles que não têm condições de arcar com atendimentos
particulares em suas necessidades neonatais; em parte também pela cultura de
divisões das elites corporativas que permeiam de forma generalizada as
instituições, fazendo com que o seguimento da sociedade esclarecida veja com
desprezo que famílias pobres tenham filhos – neste ponto, uma herança da
característica norte-americana de ataque a liberdade de pessoas pobres,
principalmente de negros e latinos. Nos EUA, sob o disfarce de políticas de
planejamento familiar, o Estado se mostrou falho em admitir que comunidades
inteiras de negros e latinos sofressem intervenções inadequadas e políticas de
aborto desenfreadas (as taxas de aborto são quase cinco vezes maiores em
mulheres negras do que em brancas nos EUA). No Brasil, uma vez que a liberdade
à maternidade ainda é um direito de todos, muitas vezes, sentimentos advindos
de elites que desprezam liberdades individuais interferem em forma de
atendimentos precários, que violam não apenas juramentos médicos inerentes, mas
beiram a criminalidade hostil e cruel.<o:p></o:p></span></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 0cm; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 19.85pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: black;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Analisando a situação pontual, onde uma
mãe necessita de atendimento adequado enquanto outra vida depende desta
primeira, é importante que haja uma estabilidade emocional diante de qualquer
variável preexistente, seja ela de ordem econômica ou social. É aqui que o
Estado necessita agir. Nos EUA, ainda que a Suprema Corte, na pessoa de seu
único integrante negro, tenha reavaliado a política da liberação desenfreada de
aborto em 2022, durante seus anos de vigência, esta medida foi responsável pela
morte estimada de mais de 40 milhões de crianças (<i>CDC's Abortion
Surveillance</i>, 2019), principalmente em comunidades negras e latinas. Do
ponto de vista da meta da ONU, quando o foco é apenas a gestante, os EUA
possuem uma taxa de 19 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, abaixo da meta
estipulada pelo Brasil (<i>Trends in Maternal Mortality</i>, UNICEF, 2019).
Curiosamente, a taxa da Polônia no mesmo ranking é de apenas 2 para cada 100
mil nascidos vivos, bem abaixo dos EUA e de grande parte de seus vizinhos
europeus, mesmo tendo restringido o aborto logo após a dissolução da União
Soviética. Por outro lado, é notório que muitos países da África possuem
altíssimas taxas de mortalidade de gestantes, não havendo, entretanto, uma
causa específica, sendo as mais comuns as altas taxas de corrupção, crises
humanitárias, teocracias islâmicas e conflitos étnicos dos mais diversos. Em
resumo, há uma relação mais próxima de índices humanitários e de
desenvolvimento mais satisfatórios com um melhor tratamento ao objetivo
específico desta meta.<o:p></o:p></span></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 0cm; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 19.85pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: black;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Tendo a meta referida um foco mais voltado
ao controle da natalidade como resposta à violência obstétrica, já que não
possui nenhuma meta relacionada ao direito à vida (contrário à Declaração dos
Direitos da Criança, da própria ONU), o Brasil por sua vez sofre de diversos
problemas sociais históricos que dificultam não apenas o melhor atendimento de
pessoas em estado de vulnerabilidade, mas uma mudança em todos os quadros que
envolvem este momento da vida de uma família. Segundo Hamermüller e Uchôa
(2018), no Brasil, não há garantias de que qualquer mulher, independente do
planejamento da gravidez, esteja imune a violência obstétrica. Zanardo et al
(2017) aponta que o aumento de número de cesáreas (cerca de 56% dos partos,
mais que o dobro do recomendado) é um indicativo de que há negligência em um
atendimento adequado no parto, tornando este momento um ato puramente
mecanizado, sem humanidade e retirando a autonomia da mulher. Há uma
classificação sugerida aos tipos de violências mais comuns: por negligência,
física, verbal, psicológica e maus tratos em caso de aborto espontâneo. Barbosa
et al (2021) reforça que todos estes tipos de violência são danosos tanto para
a mulher quanto à criança antes do parto. Não há dados precisos sobre estes
tipos de violência, mas alguns levantamentos indicam que cerca de uma a cada
quatro mulheres as sofre. Obviamente, não é novidade que as classes mais
desfavorecidas sofrem em diversos setores da sociedade, não apenas nos
primeiros momentos da vida da criança bem como na maternidade, o que indica que
deve haver uma mudança de paradigmas que deixem de relacionar as diversas
desigualdades de forma segmentada, o que leva a minimizar o todo, e muitas
vezes mascarar políticas de genocídio infantil e esterilização forçada de
mulheres negras e pobres disfarçadas de planejamento familiar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin: 0cm; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 19.85pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: black;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">De acordo com o Boletim Epidemiológico do Rio
Grande do Sul, sobre Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de 2022, a maior
incidência proporcional de mortes maternas é observada em mulheres negras,
maiores de 30 anos, que tiveram 3 ou mais gestações, e que estudaram no mínimo
9 anos. Os motivos variam de pré-eclâmpsia à hemorragia pós-parto, e com uma
porcentagem significativa em decorrência da COVID-19, que inclusive fez a
mortalidade aumentar para níveis maiores que o recomendado pela ONU. O boletim
é bastante abrangente e contempla também dados estimados de mortes fetais, que
é menosprezado pela Agenda 2030. Por conta disto, a relação de tal tema com o cristianismo é mais ampla e mais inclusiva que a
proposta nesta Agenda. Enquanto muitos, inclusive acadêmicos, acreditam que
deveria haver uma 18ª meta, relacionada ao controle populacional, com objetivo
de auxiliar remediar as mudanças climáticas, a teologia cristã nunca
concordaria em focar em um elemento deste ponto 3.1, o qual, por um lado,
defende a saúda materna e o que for preciso para salvar a vida da mãe, mas não
prevê uma medida para que a saúde fetal seja preservada, o que torna o ponto
falho e incompleto. A defesa da vida é uma causa cristã e não há nada que possa
provar que um humano é superior ao outro, como defendiam os eugenistas no
início do século XX, que germinaram as ideias nazistas posteriores. Seja em
políticas de aborto liberadas, seja em políticas de péssimos atendimentos nos
momentos anteriores e durante o parto, é estatisticamente comprovado que as
mulheres pobres e negras serão sempre as mais afetadas por conta de questões
sociais e econômicas, e isso independe do menosprezo pela vida fetal aberta ou
velada.<o:p></o:p></span></span></p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span><p></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Paulo Matheus</span></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-59291193358921981752022-07-31T07:53:00.030-03:002022-07-31T07:53:00.174-03:00Da dívida de amor do cristão: o quão grande é.<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgnFKnAxwrXvDkCVtsmUQnE1CSvmjncY2mvoqstlurvMifjTSibxXhaEtkfn50Q8LUV6PmET6BrhSDtI4w9x_J6JTndj2C_xIpl8QpZQji7e-LzTiKE7KdL8DuowHxuM20NlsZ2k28n8r5aolWGaxQvos8Zl2BayrWAowtGDK8d9vB8si_HD9BYKNZY=s432" style="clear: right; display: inline; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="320" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgnFKnAxwrXvDkCVtsmUQnE1CSvmjncY2mvoqstlurvMifjTSibxXhaEtkfn50Q8LUV6PmET6BrhSDtI4w9x_J6JTndj2C_xIpl8QpZQji7e-LzTiKE7KdL8DuowHxuM20NlsZ2k28n8r5aolWGaxQvos8Zl2BayrWAowtGDK8d9vB8si_HD9BYKNZY=w296-h400" width="296" /></a></p><p><b>Da dívida de amor do cristão: o quão grande é.</b></p><p>Pela contemplação do que foi dito, vemos claramente que Deus deve ser amado e que Ele tem direito a nosso amor. Mas o infiel não reconhece o Filho de Deus e, portanto, não pode conhecer o Pai nem o Espírito Santo; pois quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou, nem o Espírito que Ele enviou (João 5. 23). Ele sabe menos de Deus do que nós; não é de admirar que ele ame menos a Deus. Pelo menos isso ele entende - que deve tudo o que é ao seu Criador. Mas como vai ser comigo? Pois eu sei que meu Deus não é apenas o generoso Doador de minha vida, o generoso Provedor de todas as minhas necessidades, o piedoso Consolador de todas as minhas tristezas, o sábio Guia de minha vida: mas Ele é muito mais do que tudo isso. Ele me salva com uma libertação abundante: Ele é meu eterno Preservador, a porção de minha herança, minha glória. Ainda assim está escrito: "Com ele está abundante a redenção" (Salmo 130. 7); e novamente, "Ele entrou uma vez no lugar santo, tendo obtido a eterna redenção para nós" (Hebreus 9. 12). Sobre Sua salvação está escrito: "Ele não desampara os que são piedosos, mas eles são preservados para sempre" (Salmo 37. 28); e de Sua generosidade: "Boa medida, comprimida, sacudida e transbordando, os homens a entregarão em vosso seio" (Lucas 6. 38); e em outro lugar: “As coisas que o olho não viu, nem o ouvido ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam” (1 Coríntios 2. 9). Ele nos glorificará, assim como o apóstolo dá testemunho, dizendo: "Esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo vil para que seja semelhante ao Seu corpo glorioso" (Filipenses 3. 20); e novamente: "Eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são dignos de serem com<span style="background-color: white;">parados com a glória que há de ser revelada em nós" (Romanos 8. 18); e mais uma vez: "Nossa leve aflição, que dura apenas um momento, opera para nós um peso de glória muito maior e eterno; enquanto não olhamos para as coisas que são vistas, mas para as coisas que não são vistas" (2 Coríntios 4. 17).</span></p><p><span style="background-color: white;">"O que devo retribuir ao Senhor por todos os Seus benefícios para comigo?" (Salmo 116. 12). A razão e a justiça natural levam-me a desistir totalmente de amar Aquele a quem devo tudo o que tenho e sou. Mas a fé me mostra que devo amá-Lo muito mais do que amo a mim mesmo, à medida que percebo que Ele me deu não apenas a minha própria vida, mas a Si me</span>smo. No entanto, antes que o tempo da revelação completa viesse, antes que o Verbo se fizesse carne, morresse na Cruz, saísse da sepultura e voltasse para Seu Pai; antes que Deus nos mostrasse o quanto nos amou por toda esta plenitude de graça, o mandamento foi pronunciado: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças" (Deuteronômio 6. 5), isto é, com todo o teu ser, todo o teu conhecimento, todos os teus poderes. E não era injusto para Deus reivindicar isso de Seu próprio trabalho e dons. Por que não deveria a criatura amar seu Criador, que lhe deu o poder de amar? Por que ele não deveria amá-Lo com todo o seu ser, já que é somente pelo Seu dom que ele pode fazer tudo o que é bom? Foi a graça criativa de Deus que do nada nos elevou à dignid<span style="background-color: white;">ade da humanidade; e daí resulta nosso dever de amá-Lo e a justiça de Sua reivindicação a esse amor. <span>Mas quão infinitamente o benefício é aumentado quando nos lembramos de Seu cumprimento da promessa: </span>"Tu, Senhor, salvarás tanto o homem como a besta: quão excelente é a Tua misericórdia, ó Senhor!" (Sal</span>mo 36. 6). Pois nós, que “transformamos a nossa glória em semelhança de bezerro que come feno” (Salmo 106. 20), por nossas más ações nos rebaixamos para que pudéssemos ser comparados aos animais que perecem. Devo tudo o que sou Àquele que me criou; mas como poderei pagar a minha dívida Àquele que me redimiu, e de maneira tão maravilhosa? A criação não foi uma obra tão vasta quanto a redenção; pois está escrito a respeito do homem e de todas as coisas que foram feitas: "Ele ordenou pela palavra, e elas foram feitos" (Salmo 148. 5). Mas, para redimir aquela criação que surgiu em Sua palavra, quanto Ele falou, que maravilhas Ele fez, que adversidades Ele suportou, que vergonha Ele sofreu! Portanto, que recompensa darei ao Senhor por todos os benefícios que Ele me fez? Na primeira criação, Ele me deu a mim mesmo; mas em Sua nova criação Ele me deu a si mesmo e, por meio desse presente, restaurou para mim o eu que eu havia perdido. Criado primeiro e depois restaurado, devo a Ele duas vezes em troca de mim mesmo. Mas o que tenho eu a oferecer a Ele como presente de Si mesmo? Eu poderia me multiplicar mil vezes e então dar tudo a Ele, o que seria isso em comparação com Deus?</p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;">~</span></p><p><b>Bernardo de Claraval</b></p><p><i>Sobre o amor de Deus (~1128)</i></p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-60056666954543020842022-07-11T17:12:00.008-03:002022-07-11T17:21:28.382-03:00Aborto<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.paulomatheus.com/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="657" data-original-width="953" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZ2zgvh27Do7jBSswEVvyF7yN_XF9fLm_wMpOa1X1MxVHKeOWH8-IKSerdB5szneGv6jJdZ75B3d5lOEQTOkszmsL6P512_-R5XPEeD0dQhr9JNnPprV1mWRFkOaGt5UT3bSEjjP120P7xDD1OSgk9447Z_sdRo3amY6RgiVMQFhCLS6gOHBezjgak=w640-h442" width="640" /></a></div><br /><br /></div><p></p><p><b>ABORTO: INTRODUÇÃO</b></p><p>O tema do aborto talvez seja um dos mais complicados para um cristão lidar. Ele envolve pelo menos três áreas que precisam estar conectadas para que tenhamos as melhores respostas: a ciência, o direito e a teologia. Há outros pontos que podem ser chamados aqui, tais como a filosofia e a política. Mesmo assim, o cristão geralmente defenderá a vida. </p><p><br /></p><p><b>ABORTO: DEFINIÇÕES</b></p><p>O aborto é a interrupção de uma gravidez pela remoção ou expulsão de um embrião ou feto. </p><p>Ele pode ser <b>espontâneo </b>ou <b>induzido</b>.</p><p>O <u>aborto espontâneo</u>, é a expulsão não intencional de um embrião ou feto antes da 24ª semana de gestação. Ele é considerado <u>natimorto </u>morrendo após esse período, e <u>prematuro </u>nascendo após ele até a 37ª semana.</p><p>O <u>aborto induzido</u> é intencional, realizado em qualquer estágio da gravidez, inclusive nos momentos após o parto.</p><p>Segundo dados, aproximadamente 205 milhões de gestações ocorrem a cada ano em todo o mundo. Mais de um terço não é intencional e cerca de um quinto termina em aborto induzido. A maioria dos abortos resulta de gestações consideradas indesejadas.</p><p>Tipos mais comuns de procedimentos:</p><p></p><ul><li>Pílulas de Aborto </li></ul><div>Um aborto médico (ou químico) é uma forma não cirúrgica de aborto em que a mulher toma pílulas contendo Mifepristone (RU-486) e Misoprostol (ou Cytotec) para acabar com a vida do bebê.</div><div><br /></div><div>Riscos: Dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, dores de cabeça, sangramento intenso. Mortes ocorrem pela não identificação de gravidez ectópica.</div><ul><li>Sucção e Aspiração (D&C) </li></ul><div>É um procedimento no qual um cateter de sucção é inserido no útero da mãe para extrair o bebê pré-nascido.</div><div><br /></div><div>Riscos: Perfuração e laceração do útero, do colo do útero, bexiga, vasos sanguíneos e outros órgãos maternos, infecção, hemorragia, morte materna, complicações em futuras gestações.</div><ul><li>Dilatação e Evacuação (D&E) </li></ul><div>É um procedimento de aborto cirúrgico durante o qual um abortista dilata primeiro o colo do útero da mulher e depois usa instrumentos para desmembrar e extrair o bebê do útero.</div><div><br /></div><div>Riscos: Perfuração e laceração do útero, do colo do útero, bexiga e outros órgãos maternos, infecção, hemorragia, morte materna, complicações em futuras gestações.</div><ul><li>Indução</li></ul><div>É um procedimento onde o abortista geralmente mata o bebê no útero injetando uma substância que causa parada cardíaca e induz o trabalho de parto da mãe para dar à luz seu bebê natimorto.</div><div><br /></div><div>Riscos: Perfuração e laceração do útero e outros órgãos maternos, principalmente do trato urinário, infecção, hemorragia, morte materna, complicações em futuras gestações.</div><p></p><p><br /></p><p><b>ABORTO: HISTÓRICO</b></p><p>O aborto nas civilizações antigas era praticado essencialmente por práticas e ingestões de ervas abortivas, mas nunca de forma cirúrgica. Esta prática perdurou de forma comum até o século XIX, algumas culturas proibindo e outras permitindo.</p><p></p><ul><li>Uma lei Assíria proibia com pena de morte a prática. </li><li>No Japão, foi comum a prática do aborto em períodos de grande fome. </li><li>Os maoris da NZ induziam o aborto com drogas e cintos abdominais. </li><li>Os estoicos acreditavam que o feto era de "natureza vegetal".</li></ul><p></p><p>Apesar do mundo greco-romano aceitar bem o aborto, nos primeiros séculos os cristãos já se opuseram à prática:</p><p></p><ul><li>A obra cristã primitiva chamada Didaquê, do primeiro século, diz: "não mate uma criança por aborto ou mate um recém-nascido". </li><li>O aborto era amplamente rejeitado pelos cristãos primitivos, ocorrendo citações em autores como Clemente de Alexandria, Tertuliano e São Basílio.</li><li>Na Carta de Barnabé diz: "Não matarás uma criança pelo aborto".</li></ul><p></p><p><i>"Às vezes, de fato, essa crueldade lasciva, ou se você quiser, luxúria cruel, recorre a métodos tão extravagantes como o uso de drogas venenosas para garantir a esterilidade; ou então, se mal sucedido nisso, destruir a semente concebida por algum meio antes do nascimento, preferindo que sua prole pereça a receber vitalidade; ou se estivesse avançando para a vida dentro do útero, deveria ser morto antes de nascer" (Agostinho).</i></p><p><i>"O nascituro, embora encerrado no ventre de sua mãe, já é um ser humano, e é um crime quase monstruoso privá-lo da vida que ainda não começou a desfrutar" (Calvino).</i></p><p><i>"Quão grande, portanto, é a maldade da natureza humana! Quantas meninas há que impedem a concepção e matam e expulsam fetos tenros, embora a procriação seja obra de Deus!" (Lutero).</i></p><p><i><br /></i></p><p><b>PERGUNTA</b></p><p><b>BASEADO NO ENTENDIMENTO ANTIGO E NOS PROCEDIMENTOS APRESENTADOS, É POSSÍVEL TOLERAR O ABORTO NOS PRIMEIROS TRÊS MESES?</b></p><p><i><br /></i></p><p><b>Movimento de proibição.</b></p><p>Foi apenas durante o século XIX, com o avanço da medicina, que leis anti-aborto foram adotadas, em todas as fases.</p><p></p><ul><li>Antes, no século XVIII, já havia uma lei em países anglófonos que tornava o aborto uma espécie de "homicídio culposo". </li><li>No final do século XIX, muitos destes mesmos países condenavam até mesmo com prisão perpétua a prática do aborto.</li></ul><p></p><p>As leis anti-aborto nos EUA partiram da AMA (Associação Médica Americana), principalmente na atuação do médico pioneiro Horatio Storer. A AMA solicitou a partir da década de 1850 a proibição da prática do aborto, sendo adotado pela maioria dos estados em 1880.</p><p>A Declaração da Associação Médica Mundial sobre Aborto Terapêutico observa que "circunstâncias que colocam os interesses de uma mãe em conflito com os interesses de seu filho não nascido criam um dilema e levantam a questão sobre se a gravidez deve ou não ser deliberadamente interrompida".</p><p>"Se tivermos provado a existência de vida fetal antes que a vivificação tenha ocorrido ou possa ocorrer, e por toda analogia e um processo próximo e conclusivo de indução, seu início bem no início, na própria concepção, somos compelidos a acreditar em um aborto injustificável sempre um crime" (Storer).</p><p>Segue-se os entendimentos internacionais sobre o direito a vida:</p><p>JURAMENTO DE HIPÓCRATES</p><p>"Não fornecerei à mulher preçário <b>abortivo </b>(instrumento para provocar o aborto)”, ou “não darei à mulher remédio <b>abortivo</b>”.</p><p>JURAMENTO DE GENEBRA (1948)</p><p>“Vou manter o maior respeito pela vida humana desde o momento da <b>concepção</b>”.</p><p>JULGAMENTO DE NUREMBERG (1954)</p><p>Tópico 1: "Crimes contra a humanidade em prol de programas de 'pureza racial' ao sequestrar crianças, encorajar ou obrigar mulheres grávidas 'não-arianas' a se submeterem a<b> abortos, fornecer serviços de aborto e retirar casos de aborto</b> da jurisdição dos tribunais poloneses".</p><p>DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA - 1959 (ONU)</p><p>"A criança, em razão de sua imaturidade física e mental, necessita de proteção e cuidados especiais, incluindo proteção legal adequada, <b>antes e depois nascimento</b>".</p><p>CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (1969)</p><p>Artigo 4.1: "...lista os direitos civis e políticos individuais devidos a todas as pessoas, incluindo o direito à vida em geral, desde o momento da <b>concepção</b>...".</p><p><b><br /></b></p><p><b><br /></b></p><p><b>Movimento de liberalização.</b></p><div>O movimento pela liberalização do aborto se iniciou ainda no século XIX, mas ganhou força no século XX, como pauta feminista:</div><p></p><ul><li>Visava primeiramente os diretos da mulher sobre seu próprio corpo;</li><li>Um dos principais argumentos também girava entorno da independência da mulher (uma gravidez atrapalharia sua carreira profissional recém conquistada);</li><li>Entretanto, era abertamente uma prática eugenista, visando a diminuição de certas pessoas, essencialmente pobres.</li></ul><div>A <b>eugenia </b>é um conjunto de crenças e práticas que visam melhorar a qualidade genética de uma população humana, historicamente excluindo pessoas e grupos julgados inferiores ou promovendo aqueles julgados superiores.</div><p></p><p>O aborto como é visto hoje não pode ser confundido simplesmente como uma medida de "prevenir uma gestação indesejada". Ela é, antes de mais nada, uma medida de controle populacional com um viés eugenista.</p><p><i>“Todo portador de alguma debilidade mental é uma possível fonte de uma descendência defeituosa e interminável; damos preferência à política da esterilização imediata, para que se proíba completamente a procriação dos débeis-mentais”.</i></p><p><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">— Margaret Sanger (1879-1966)</span></p><p><span style="font-family: times;">O que Sanger quer dizer com "débeis-mentais"? Segundo o coeficiente QI de sua época, se uma pessoa não tivesse um índice mental igual a sua própria idade (25 anos cronológicos e 25 anos mentais), ele era classificado ou como idiota, imbecil ou ignorante, dependendo da idade mental encontrada.</span></p><p><span style="font-family: times;">De um modo geral, para ela, o mal não era fruto do pecado. Não há nenhum tipo de gênio mau. O pecado original que é causa de todas as nossas doenças, passado de gerações a (abundantes) gerações, é o baixo QI.</span></p><p><span style="font-family: times;">O pensamento de Sanger aqui retrata o ideal mais progressista de seu tempo, que advinha primeiramente do pensamento ultrapassado de Malthus (a superpopulação acarretará na falta de alimentos; os mais aptos devem prosseguir) e Darwin (se na natureza o mais apto sobrevive, não seria diferente com o homem). </span></p><p><span style="font-family: times;"><i>"Conforme o homem vem avançando gradualmente em poder intelectual, tornando-se capaz de traçar as consequências mais remotas de suas ações; conforme vem adquirindo o conhecimento suficiente para rejeitar costumes nocivos e superstições; conforme vem respeitando mais e mais não apenas o bem-estar, como também a felicidade de seus colegas de espécie; conforme vem se habituando, através de boas experiências, boa instrução e bons exemplos, a tornar sua compaixão ainda mais tenra e difundida, o bastante para abarcar todas as raças humanas, os deficientes físicos e mentais e outros membros inúteis da sociedade, até finalmente alcançar os animais inferiores – assim aumenta mais e mais o padrão de sua moralidade".</i></span></p><p><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">— Charles Darwin, "a descendência do homem" (sobre determinismo genético).</span></p><p><span style="font-family: times;">A ideia de eliminação rápida dos menos aptos acabaria por influenciar o pensamento nazista anos depois, ainda que os socialistas tenham sido os pioneiros desta ideia, culminando na legalização do aborto na URSS em 1920, sob Lênin (primeiro país a legalizar a prática).</span></p><p><span style="font-family: times;"><i>A concepção étnica do mundo reconhece que os elementos primordiais de raça são da maior importância para a humanidade. Em princípio, o Estado é visto apenas como um meio para um fim e este fim é a conservação das características raciais da humanidade. Portanto, pelo princípio étnico, não podemos admitir que uma raça é igual a outra. Ao reconhecer que são diferentes, a concepção étnica separa os homens em raças de qualidade superior e inferior.</i></span></p><p><span style="font-family: times;"><i>Portanto, a concepção étnica do mundo está em profundo acordo com a vontade da natureza; porque restaura o livre agir das forças que lideram uma raça pela educação recíproca e continuada em direção a tornar-se um tipo mais elevado, até que finalmente a melhor porção da humanidade possuirá a Terra e será livre para trabalhar em todos os seus domínios ao redor do mundo e até alcançar esferas que estão além da Terra.</i></span></p><p><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">— Adolf Hitler, "Minha Luta".</span></p><p><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">Chesterton foi um dos primeiros a se opor a este entendimento, sugerindo que os eugenistas de seu tempo "gostariam que o Estado legislasse casamento e nascimento, assim como controla o parto e a morte".</span></p><p><i><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">"</span><span style="font-family: times;"><span style="letter-spacing: -0.24px;">Mas embora o Sr. Shaw (escritor e defensor da eugenia) e seus amigos admitam que é uma superstição que um homem seja julgado após a morte, eles mantêm sua doutrina central, que ele é julgado antes de nascer".</span></span></i></p><p><span style="font-family: times;"><span style="letter-spacing: -0.24px;">Ele enfrentou uma dura oposição de seu tempo. </span></span><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">A eugenia foi apoiada por muitas figuras proeminentes de diferentes convicções políticas antes da Primeira Guerra Mundial, incluindo o economista Keynes; socialistas fabianos como o autor irlandês George Bernard Shaw , HG Wells e Sidney Webb; e conservadores como o futuro primeiro-ministro Churchill. </span></p><p><span style="font-family: times;"><span style="letter-spacing: -0.24px;">Alguns eugenistas argumentaram que alguns povos indígenas do Brasil praticaram infanticídio contra crianças nascidas com anormalidades físicas desde os tempos pré-coloniais.</span></span></p><p><span style="font-family: times;"><span style="letter-spacing: -0.24px;">Mas isso soa </span></span></p><p><i>"São os turcos os que torturam crianças com um prazer sádico, arrancam os bebês do ventre materno, lançam-nos no ar para recebê-los nas pontas das baionetas, sob os olhos das mães, cuja presença constitui o principal prazer". </i></p><p><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;">—</span><span style="font-family: times; letter-spacing: -0.24px;"> </span>Dostoiévski, "Os Irmãos Karamazóv".</p><p><b>Liberação em alguns países:</b></p><p><u>Estados Unidos</u></p><p>Roe v. Wade, de 1973, foi uma decisão singular da Suprema Corte dos Estados Unidos na qual a Corte decidiu que a Constituição dos Estados Unidos geralmente protege a liberdade de uma mulher grávida de optar por fazer um aborto.</p><p>Em 24 de junho de 2022, a Suprema Corte anulou Roe, alegando que a Constituição dos EUA não faz referência ao aborto, ato em relação ao qual o argumento que o proíbe considera os direitos da mãe como em conflito com os direitos do feto, e era desconhecido na lei dos EUA até Roe.</p><p><br /></p><p><b>ABORTO E RAÇA:</b></p><p><b>Breve relato de Fátima Shabat</b></p><p><i>"No começo, eu também era pró-escolha. No entanto, um incidente racial que ocorreu em 1971 deixou claro para mim que a prática de abortos sob demanda é uma ameaça direta à existência futura da América Negra.</i></p><p><i>Em 1971, meu marido e eu éramos estudantes universitários pobres e em dificuldades. Portanto, fui forçada a contar com o Departamento de Saúde Pública de Cincinnati para meu pré-natal.</i></p><p><i>Um dia, a assistente social da clínica branca me convidou para entrar em seu escritório para o que equivalia a uma conversa estimulante sobre valores familiares/pró-vida. Ela falou sobre a necessidade de manter nosso “respeito pela vida” diante da pobreza e das dificuldades.</i></p><p><i>Tomei isso como um gesto gentil de encorajamento, até que voltei à clínica para minha próxima consulta. Essa mesma assistente social branca se aproximou da futura mãe negra que estava sentada ao meu lado. Então ela perguntou à jovem, ao alcance de todos: “Você já pensou em fazer um aborto?”.</i></p><p><i>Por um momento fiquei totalmente perplexo. Era difícil acreditar que esta era a mesma pessoa que falou comigo em particular um mês antes. Então eu olhei para o meu cartão de dados da clínica e notei que alguém erroneamente listou minha raça como branca! (Você não poderia necessariamente reconhecer o erro apenas olhando para mim. A outra mãe grávida era mais visivelmente negra, é claro.)</i></p><p><i>Na década de 1990, os cuidados de saúde patrocinados pelo governo ainda são dominados por profissionais de saúde brancos abastados que administram os pobres. A comunidade afro-americana não controla o sistema público de saúde hoje, nem mesmo em comunidades predominantemente negras.</i></p><p><i>O bom senso deve nos dizer que essa condição de desigualdade é perigosa para os afro-americanos quando se trata do debate sobre “direitos reprodutivos”, uma questão que acabará por determinar quais pessoas na sociedade viverão ou morrerão. Este debate determinará os limites para os funcionários do governo cujas decisões políticas são agora uma questão de vida ou morte em relação aos pobres, nascituros, idosos e doentes terminais!</i></p><p><i>Os pró-escolhas convenceram o público de que os abortos legalizados são um ato de misericórdia para com as mães de baixa renda. Eles argumentam que os abortos financiados pelo governo precisam ser mais acessíveis aos pobres. No entanto, esse tipo de argumento desafia toda a razão, se você realmente pensar sobre isso. Toda a ideia de que a pobreza é uma razão aceitável para o assassinato de bebês não nascidos teve um impacto devastador na comunidade afro-americana.</i></p><p>Em 2004, as taxas de aborto por etnia nos EUA foram de 50 abortos por 1.000 mulheres negras, 28 abortos por 1.000 mulheres hispânicas e 11 abortos por 1.000 mulheres brancas.</p><p>O aborto acabou ganhando um perfil eugenista por conta dos problemas raciais nos EUA. A maior parte das igrejas que tinham identificação com estas pautas aderiram ao discurso pró-aborto.</p><p>Igrejas protestantes nos EUA que apoiam o aborto:</p><p>- Igreja Presbiteriana (92% de brancos, 3% de negros);</p><p>- Igreja Evangélica Luterana na América (97% de brancos, 1% de negros);</p><p>- Igreja Unida de Cristo (sem dados);</p><p>- Membros importantes da Igreja Episcopal e Metodista Unida.</p><p>Grupos raciais e étnicos nos Estados Unidos (Censo de 2020):</p><p>- Americanos brancos não latinos (57,8%) </p><p>- Latino-americanos (de qualquer raça) (18,7%) </p><p>- Negros americanos (12,1%)</p><p>- Igrejas de tendências metodistas, batistas e pentecostais são mais hostis a políticas de aborto, com destaque para a maior denominação pentecostal americana, a <b>Igreja de Deus em Cristo</b>, quinta maior denominação dos EUA (84% de membros negros, 5% de brancos).</p><p>- A A.D. EUA é anti-aborto, a menos que seja medicamente confirmado que a vida da mãe está em perigo iminente.</p><p>Um ponto de convergência da atenção dos evangélicos em prol da temática do aborto foi o documentário do filho de Francis Schaeffer, "Como devemos viver então", de 1976 (ainda que hoje, ele tenha se arrependido e seja a favor do aborto).</p><p><br /></p><p><b>PERGUNTA:</b></p><p><b>OS PENTECOSTAIS DEVERIAM SE EMPENHAR MAIS NA LUTA CONTRA O ABORTO, TAL COMO OS CATÓLICOS E DIFERENTE DOS PROTESTANTES TRADICIONAIS?</b></p><p><br /></p><p><b>AGENDA 2030 DA ONU:</b></p><p>Segundo o item 3 das 17 metas para desenvolvimento sustentável até 2030:</p><p>Meta 3: <b>Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades.</b></p><p>(Até aqui parece que há proteção à vida em qualquer estágio). Entretanto:</p><p>Meta 3.1: <b>Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 por 100.000 nascidos vivos.</b></p><p>A proteção no momento da gravidez se resume à grávida apenas, nunca à criança. Baseado nisso, o aborto entraria como um meio para diminuir essa taxa de mortalidade.</p><p>O programa da ONU (além de não conter qualquer meta sobre liberdade religiosa), deixa subentendido que a saúde da gestante é mais importante do que o da criança.</p><p>Muitos intelectuais de diversas universidades sugeriram que a ONU deveria elaborar uma 18ª meta: "redução da população"*, como forma de se adequar aos programas de controle climático**.</p><p>Contudo, não há relação da restrição ao aborto com a diminuição da mortalidade materna. A Polônia, que proibiu o aborto com o fim da URSS, possui um índice menor que o dos EUA, que possuía o aborto legalizado desde os anos 70.</p><p><br /></p><p><b>Humanidade e Pessoa</b></p><p>As notícias são muitas vezes inundadas com histórias trágicas de seres humanos sendo mortos – de tiros a ataques terroristas – e há um consenso quase universal de que matar pessoas inocentes é errado. No entanto, é a idade das vítimas que torna os ataques errados, ou é a sua humanidade?</p><p><b>Quando a Vida Começa?</b></p><p>Em suma, uma vida humana começa na fertilização. Após a fertilização, o ser humano continua a se desenvolver. Uma vez que os “direitos humanos” se baseiam no ser humano — não na idade, nível de desenvolvimento ou localização de uma pessoa — embriões e fetos humanos têm o mesmo direito inalienável e universal à vida que bebês, crianças pequenas, adolescentes e adultos humanos.</p><p><br /></p><p><b>O que diz a Palavra de Deus?</b></p><p><b>Salmo 22. </b>"Você tem sido meu guia desde que fui formado... desde o ventre de minha mãe, você é meu Deus".</p><p><b>Salmo 127. </b>"Verdadeiramente os filhos são um dom do Senhor; o fruto do ventre é um galardão".</p><p><b>Salmo 139</b>. “Pois foste tu que formaste o meu interior; tu me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo, porque eu fui feito de forma espantosa e maravilhosa. Maravilhosas são as tuas obras; que eu conheço muito bem. Minha estrutura não estava escondida de você, quando eu estava sendo feito em segredo, intrinsecamente tecido nas profundezas da terra. Seus olhos contemplaram minha substância informe. Em seu livro foram escritos todos os dias que foram formados para mim, quando nenhum deles ainda existia”.</p><p><b>Jeremias 1</b>. "Agora veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 'Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci, e antes que você nascesse, eu te consagrei; eu te designei profeta para as nações'". / <b>Isaías 49</b>. "O Senhor me chamou desde o ventre, do corpo de minha mãe chamou meu nome". </p><p><b>Êxodo 21</b>. "Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes. </p><p><b>Êxodo 20</b>. "Não matarás".</p><p>Conhecimento:</p><p><b>Daniel 1</b>. "A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos".</p><p><br /></p><p><b>Perguntas:</b></p><p><b>Que papel a igreja deve ter em relação às políticas públicas?</b></p><p><b>Deus quer apenas nosso bem estar econômico?</b></p><p><b>Deus quer que os melhores sobrevivam?</b></p><p><b>Podemos ver Deus e sua obra através da ciência?</b></p><p><br /></p><p><br /></p><p><b>Bibliografia:</b></p><p>- <i>Abortion</i>, R. C. Sproul</p><p>- <i>Arguments about abortion</i>, Greasley, Kate</p><p>- ISSUES4LIFE Foundation - https://www.issues4life.org/</p><p>- Live Action</p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-62463072473856582442022-06-11T07:05:00.104-03:002022-06-11T07:05:00.172-03:00Despertar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdNCWOLS5nSp-e6DLniknI-GGSJL2XHeblWhx_OsA1xaymLNzFG658C6kApXrCPxZVJwIOu73yF4FrTLVt6w0QM2BgqezI44TfFef2ckr70CQ9KRLhfrgFElDI27XGYyYmHgWli3Aj8fs/s450/Spurgeon1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="450" height="430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdNCWOLS5nSp-e6DLniknI-GGSJL2XHeblWhx_OsA1xaymLNzFG658C6kApXrCPxZVJwIOu73yF4FrTLVt6w0QM2BgqezI44TfFef2ckr70CQ9KRLhfrgFElDI27XGYyYmHgWli3Aj8fs/w640-h430/Spurgeon1.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p>Um grande número de pessoas não se preocupa com as coisas eternas. Elas se preocupam mais com seus cães e gatos do que com suas almas. É uma grande misericórdia sermos levados a pensar sobre nós mesmos e como nos posicionamos em relação a Deus e ao mundo eterno. Muitas vezes, isso é um sinal de que a salvação está chegando <span style="background-color: white;">até nós. Por natureza, não gostamos da ansiedade que a preocupação espiritual nos causa e tentamos, como preguiçosos, dormir de novo. Isso é uma grande tolice; pois é nosso perigo brincarmos com leviandade quando a morte está tão próxima e o julgamento é tão certo. Se o Senhor nos escolheu para a vida eterna, ele não nos deixará voltar ao nosso sono. Se formos sensatos, devemos orar para que a ansiedade sobre nossas almas nunca chegue ao fim até que estejamos real e verdadeiramente salvos. Vamos dizer de nossos corações:</span></p><p style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left; text-indent: 0px;"><span style="background-color: white;">"Aquele que sofreu em meu luga</span>r,</span></p><p style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left; text-indent: 0px;">Será meu médico;</span></p><p style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left; text-indent: 0px;">Não serei consolado,</span></p><p style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;"><span style="text-align: left; text-indent: 0px;">Até Jesus me confortar<span style="background-color: white;">."</span></span></p><p><span style="background-color: white;"><span>Seria uma coisa horrível ir sonhando até o inferno, e lá erguer nossos olhos com um grande abismo entre nós e o céu</span>. Será igualmente terrível ser despertado a escapar da ira vindoura e, então, livrar-nos da influência de advertência e voltar à nossa insensibilidade. Percebo que aqueles que superam suas convicções e continuam em se</span>us pecados não são tão facilmente movidos da próxima vez: cada despertar que é jogado fora deixa a alma mais sonolenta do que antes, e menos provável de ser novamente movida para o sentimento sagrado. Portanto, nosso coração deveria estar muito preocupado com a ideia de nos livrarmos de seus problemas de qualquer outra forma que não seja a correta. Quem tinha gota foi curado com um remédio charlatão, que levou a doença para dentro, e o paciente morreu. Ser curado da angústia mental por<span style="background-color: white;"> uma falsa esperança seria algo terrível: o remédio seria pior do que a doença. Muito melhor que nossa ternura de consciência nos cause longos anos de angústia, do que perdê-la e perecer na dureza de nosso coração.</span></p><p><span style="background-color: white;">No entanto, o despertar não é algo para se descansar, ou desejar que se prolongue mês após mês. Se eu me assustar e descobrir que minha casa está pegando fogo, não me sento na beira da cama e digo a mim mesmo: "Espero estar realmente acordado! Na verdade, estou profundamente grato por não ser deixado para dormir!". Não, eu quero escapar da ameaça de morte, então corro para a porta ou janela, para poder sair e não morrer onde estou. Seria um benefício questionável ser despertado e, ainda assim, não escapar do perigo. Lembre-se de que despertar não é salvação. Um homem pode saber que está perdido e, ainda assim, pode nunca ser salvo. Ele pode ficar pensativo, mas pode morrer em seus pecados. Se você descobrir que está falido, a consideração de suas dívidas não as pagará. Um homem pode examinar suas feridas o ano todo, e elas não estarão ne</span>m perto de serem curadas porque ele sente que são inteligentes e anota sua quantidade. É um truque do diabo tentar um homem a ficar satisfeito com um senso de pecado; e outro truque do mesmo enganador insinuar que o pecador pode não se contentar em confiar em Cristo, a menos que ele possa trazer cer<span style="background-color: white;">ta medida de desespero para acrescentar à obra consumada do Salvador. Nosso despertar não é para ajudar o Salvador, mas para ajudar-nos a chegar ao Salvador. Imaginar que meu sentimento de pecado é ajudar na remoção do pecado é um absurdo. É como se eu dissesse que a água não poderia limpar meu rosto a menos que eu tivesse olhado por mais tempo o copo e contado as manchas na parte frontal. O senso de necessidade de salvação pela graça é um sinal muito saudável; mas é preciso sabedoria para usá-lo corretamente, e não para torná-lo um ídolo. </span></p><p><span style="background-color: white;">Alguns parecem ter se apaixonado por suas dúvidas, medos e angústias. Você não pode afastá-los de seus terrores - parecem apegados a eles. Diz-se que o pior problema dos cavalos quando seus estábulos estão pegando fogo é que você não consegue fazer com que eles saiam de suas baias. Se eles apenas seguirem sua liderança, podem escapa</span>r das chamas; mas eles parecem estar paralisados de medo. Portanto, o medo do fogo impede que escapem do fogo. Leitor, o seu próprio medo da ira que está por vir impedirá que você escape dela? Esperamos que não.</p><p>É como alguém que fic<span style="background-color: white;">ou na prisão por muito tempo e não estava disposto a sair. A porta estava aberta; mas ele implorou, mesmo em lágrimas, que lhe fosse permitido ficar onde estivera por tanto tempo. Apaixonado pela prisão! Casado com os ferrolhos de ferro e a comida da prisão! Certamente o prisioneiro deve ter ficad</span>o um pouco desequilibrado da cabeça! Você está disposto a permanecer desperto e nada mais? Você não está ansioso por ser perdoado imediatamente? Se você deseja permanecer em angústia e pavor, certamente voc<span style="background-color: white;">ê também deve estar um pouco fora de si! Se a paz é para ser alcançada, tenha-a imediatamente! Por que permanecer na escuridão do poço, onde seus pés afundam no barro lamacento? Há luz para ser obtida; luz maravilhosa e celestial; por que deitar na escuridão e morrer na angústia? Você não sabe o quão perto a salvação está de você. Se você soubesse, certamente estenderia sua mão e a pegaria, pois aí está; e está disponível para ser obtida.</span></p><p><span style="background-color: white;">Não pense que sentimentos de desespero lhe serviriam p</span>ara ter misericórdia. Quando o Peregrino, a caminho da Porta Estreita, caiu no Pântano do Desânimo, você acha que, quando o lodo imundo desse lodo grudou em suas vestes, foi uma recomendação par<span style="background-color: white;">a ele, para conseguir uma admissão mais fácil no cabeça do caminho? Não é assim. O Peregrino não pensava assim de forma alguma; nem você pode. Não é o que você sente que o salvará, mas o que Jesus sentiu. Mesmo que houvesse algum valor curativo nos sentimentos, eles teriam que ser bons; e o sentimento que nos faz duvidar do poder de Cristo para salvar, e nos impede de encontrar a salvação </span>n'Ele, não é de forma alguma um bom sentimento, mas um erro cruel para o amor de J<span style="background-color: white;">esus.</span></p><p><span style="background-color: white;">Um amigo nosso veio nos ver e viajou por nossa lotada Londres de trem, bonde ou ônibus. De repente, ele fica pálido. Perguntamos qual é o problema e ele responde: "Perdi minha carteira e ela continha todo o dinheiro que tenho no mundo". Ele passa a quant</span>ia para um centavo e descreve os cheques, contas, notas e moedas. Dizemos a ele que deve ser um grande consolo para ele estar tão bem informado sobre a extensão de sua perda. Ele não parece ver o valor d<span style="background-color: white;">o nosso consolo. Asseguramos-lhe que deve ser grato por ter uma noção tão clara de sua perda; pois muitas pessoas podem ter perdido seus livros de bolso e ser totalmente incapazes de computar suas perdas. Nosso amigo não está, no entanto, nem um pouco animado. "Não", disse ele, "saber de minha perda não me ajuda a recuperá-la. Diga-me onde posso encontrar minha propriedade, e você me prestou um serviço real; mas apenas saber de minha perda não é nenhum conforto". Mesmo assim, acreditar que você pecou, e que sua alma está entregue à justiça de Deus, é uma coisa muito apropriada; mas isso</span> não irá salvar. A salvação não é por conhecermos nossa própria ruína, mas por compreendermos totalmente a libertação fornecida em Cristo Jesus. Uma pessoa que se recusa a olhar para o Senhor Jesus, mas persiste em pensar em seu pecado e ruína, lembra-nos de um menino que jogou um xelim na grade aberta de um esgoto de Londres e ficou ali por horas, encontrando conforto em dizer: "Ele rolou bem ali! Bem entre aquelas duas barras de ferro eu o vi cair". Pobre alma! Ele poderia se lembrar por muito tempo dos detalhes de sua perda, antes que desse modo pudesse colocar de volta um único centavo no bolso, com o qual pudesse comprar um pedaço de pão. Você vê a tendência da parábola; lucre com isso. </p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;">~</span></p><p><b>Charles Spurgeon</b></p><p><i>Around The Wicket Gate </i>(Em Torno Da Porta Estreita), 1890.</p><p><br /></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4010640325997397634.post-8505443636395773612022-03-03T14:13:00.001-03:002022-03-09T12:07:12.638-03:00Jesus ressuscitou dos mortos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjMYA4cjtbkUCzZsD6m2pyTAxCoAEImfp11ljsHOJoU-6vPW6txdl_z7TtffoiTq6ZVSRNj6ms2FvPHjbFHAsCXo3i6CJ2q_vj_PoUBZRnEgIX12kTEpHDI-SNJ1ZOo-WiURUyca6Au4XeljWOI6xJomURNoIT9eVaJ8nK6dEBdSPjTn-1vm5B4ETTI=s895" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="895" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjMYA4cjtbkUCzZsD6m2pyTAxCoAEImfp11ljsHOJoU-6vPW6txdl_z7TtffoiTq6ZVSRNj6ms2FvPHjbFHAsCXo3i6CJ2q_vj_PoUBZRnEgIX12kTEpHDI-SNJ1ZOo-WiURUyca6Au4XeljWOI6xJomURNoIT9eVaJ8nK6dEBdSPjTn-1vm5B4ETTI=w572-h640" width="572" /></a></span></div><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span><p></p><p></p><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ZztjKtask68" title="YouTube video player" width="560"></iframe></span></div><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2><span style="font-family: times; font-size: medium;">RESUMO DA APRESENTAÇÃO</span></h2><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>- A veracidade dos relatos dos Evangelhos</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>- Crítica Bíblica</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>- As evidências da ressurreição:</b></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>· O túmulo vazio</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>· As aparições de Cristo</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>· A origem da fé cristã</b></span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Introdução ao tema</span></h3><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Na Páscoa é comum lembrarmos o significado da ressurreição de Cristo. Sem esse evento único na história humana, nossa fé nada seria.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Geralmente, as pessoas aceitam pela fé que Cristo ressuscitou dos mortos.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· O antigo credo romano, datado do século II, diz assim: “Sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morreu, e foi enterrado, desceu ao inferno, levantou-se novamente dos mortos no terceiro dia”.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Paulo diz em 1 Coríntios 15:14: “se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm”.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Porém, nem todos aceitam a ressurreição como fato, inclusive alguns teólogos e pastores.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A tradição (evangelhos e documentos) seria suficiente para amparar a veracidade desta afirmação?</span></p><p><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>EVIDENCIAS INTERNAS E EXTERNAS</b></span></p><p><b style="font-family: times;"><span style="font-size: medium;">Internas</span></b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Os argumentos internos dizem respeito ao que está escrito nos evangelhos como documentos fiéis:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Tudo o que é descrito nos evangelhos (costumes, datas, minúcias e eventos) é característico desta época histórica;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Não há tentativa de harmonização dos evangelhos, nem supressão de discrepâncias;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Pelo relato condizer com a escrita dos autores geralmente aceitos, o estilo de cada autor combina com o que sabemos sobre eles;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Os relatos das limitações humanas de Jesus e das falhas de seus discípulos contam a favor da exatidão do Evangelho.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Exemplo: na Carta de Gálatas, a primeira escrita provavelmente em 48 d.C, pouco mais de 15 anos após o evento da ressurreição, Paulo já observa em seu início:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">“Paulo apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de qualquer ser humano, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos”.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>Externas</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A sequência de citações dos evangelhos em cadeia desde os primeiros Pais da Igreja (maior do que qualquer outra obra clássica da Antiguidade);</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A Bíblia é citada também como detentora de autoridade e única (Teófilo, Orígenes, Hipólito, etc.).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A Bíblia foi compilada muito cedo, tendo sido citada por Inácio como “Evangelhos e Apóstolos (epístolas)”, além de Quadrato, Melito e Ireneu.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Além de terem recebido títulos de respeito e de serem lidos e comentados em público, foram produzidas cópias, comentários e harmonias sobre estes livros (durante 300 anos, o Novo Testamento foi o único compêndio que gerou comentários, diferente de apócrifos e espúrios).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Tanto hereges quanto opositores consideravam os textos do Novo Testamento, alguns distorcendo o significado (valentinianos) e outros a racionalidade (Celso), mas nunca o conteúdo.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>PUREZA E CRÉDITO DO EVANGELHO</b></span></p><p><b><span style="font-family: times; font-size: medium;">Originalidade</span></b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Como a mensagem deveria ser espalhada com rapidez, foram feitas várias cópias, tornando o texto mais fiel, o que também responde a quantidade grande de cópias sem precedentes e sem grandes variações no texto;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A sucessão de citações dos Pais da Igreja e a Ortodoxia é garantidor da fidelidade do texto. É possível reconstruir quase todo o texto do NT só a partir de citações dos Pais;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· O fato de os Apóstolos estarem vivos no momento em que os textos foram escritos afasta uma possível teoria de adulteração.</span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Confiabilidade</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- Os apóstolos não eram farsantes: eles não eram entusiastas religiosos, além do que usaram o testemunhos de mulheres.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- As alucinações de pessoas ao mesmo tempo é pouco provável de ter acontecido. Muitas pessoas, juntas, viram Jesus várias vezes, tocaram-no e comeram com ele.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- Além disso, ninguém soube onde ficou o corpo. As autoridades judaicas seriam as primeiras acabar com a questão, ou procurando o corpo ou acusando os apóstolos de roubo.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- A sinceridade dos apóstolos diante do eminente sofrimento é um retrato poderoso da confiabilidade de seus relatos. Ninguém sofreria tamanha perseguição e tortura por algo que teriam forjado de uma hora para outra;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- A falta de apoio era irrestrita: pagãos, judeus e romanos não tinham nada a ganhar com a ressurreição de Jesus, de modo que os primeiros cristãos eram torturados e mortos não por um benefício terreno ou uma religião inovadora;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- A imprevisibilidade da ressurreição: nenhum dos relatos dos discípulos aponta que alguém esperava pela ressurreição. E o fato foi tão impactante que eles passaram da dúvida para uma convicção que não conhecia o medo das consequências.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">William Paley diz: “Será que pessoas nessas circunstâncias dizem ter visto o que não viram, afirmam fatos de que não tinham conhecimento, saem por aí mentindo para ensinar virtudes e, apesar de estarem convictos de que Cristo era um impostor e de terem visto na crucificação o resultado de sua fraude, insistem em levar a história adiante, trazendo assim sobre si, em troca de nada e com pleno conhecimento das consequências, inimizade e ódio, perigo e morte?</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ou seja, uma conspiração desta proporção, com tamanhos opositores, não iria prosperar advinda de pessoas diferentes e de pouca influência, regidos por leis que proibiam o falso juramento.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Em virtude disso, a origem do cristianismo na ressurreição, advindo de pessoas incultas, transformando o mundo e influenciando gerações de filósofos e estadista, não pode ter sido obra de uma farsa tão pouco subproduto de fanatismo.</span></p><p><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>CRÍTICA BÍBLICA</b></span></p><p><b><span style="font-family: times; font-size: medium;">A origem da Crítica: sec. XVIII.</span></b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Por questões históricas, o debate deísta de Hume que provocou as respostas de Paley sofreu uma mudança: ela deixou a Inglaterra e a França e floresceu na Alemanha do séc. XVIII.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">O racionalismo era um caminho entre a ortodoxia e o deísmo. Surgia aí uma espécie primitiva de liberalismo, no qual rejeitava de uma forma a literalidade histórica para se concentrar em uma explicação de “verdade espiritual”.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Reimarus lidou com essa aparente tensão eliminando trechos únicos (relatos que só existiam em um evangelho) como invenção do evangelista, minando a ressurreição.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Semler, tentando contrapor Reimarus, propôs que existia uma diferença entre Escritura e Palavra de Deus (ou seja, a Escritura não era divinamente inspirada).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Até aqui, o primeiro autor parecia ter razão de que a hipótese da farsa dos guardas que guardavam o corpo era duvidosa, e o segundo autor “concorda discordando” de que essa dúvida põe em risco o cristianismo.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Strauss, já no século XIX, não aderindo a nenhuma dessas duas explicações, colocou uma terceira alternativa: os milagres dos Evangelhos nunca ocorreram, sendo resultado de um processo longo de formação de lendas e de imaginação religiosa.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Com isso, Strauss eliminava a hipótese de farsa, ao menos no sentido religioso. A mistura da tradição oral com a escrita pode ter transformado toda a narrativa em um mito.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Ex: os apóstolos não poderiam estar em todos os lugares para abafar narrativas estranhas ao original.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Um ponto bastante aceito para Strauss estava na aparição de Jesus a Paulo, que ele julgou ser espiritualmente. Após ela, baseado no tempo em que os escritos foram escritos, os apóstolos passaram a ver Isaías 53 de forma literal (Jesus deve estar vivo).</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>Subjetivismo, Teologia Liberal: sec. XX.</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Como consequência desse subjetivismo, o século XX viu o surgimento da teologia liberal, com o surgimento de duas novas escolas: a teologia dialética, de Barth, que defendia a doutrina da ressurreição, mas não historicamente; e a teologia existencial, que defendia uma ressurreição, mas não baseada na de um cadáver, mas na ressurreição pela mensagem da cruz, ou seja, pela fé.</span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Renascimento da historicidade</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Surgindo ainda dentre os alunos de céticos como Bultmann, a partir da década de 60, iniciou-se um novo movimento a partir da Alemanha, França e Inglaterra. Nomes como Pannenberg, o próprio erudito judeu Lapide, e Davis e Swinburne estavam entre o movimento que renovaria o interesse na historicidade da ressurreição.</span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Argumentos sobre a historicidade</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· N.T. Wright coloca em pauta, em sua obra maciça, o túmulo vazio e as aparições pós morte, não apresentando uma defesa específica, mas um convite para a cosmovisão naturalista a testar a hipótese da ressurreição.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Ehrman define que o historiador não tem acesso ao sobrenatural, mas esquece que as demais ciências inferem para objetivos semelhantes. Ex: Física (Quarks, cordas) e a paleontologia (dinossauros): melhores explicações para as evidências que temos.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Meier e O’Collins questionam a respeito da ruptura do espaço-tempo (tal como ocorre com Enoque e Elias). Mas NT Wright, em seu livro, reafirma a evidente restauração da vida no próprio espaço-tempo.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Allison trouxe um questionamento quanto ao corpo de Jesus ser o mesmo corpo literal. Entretanto, essa hipótese esbarra na não destruição do corpo de Jesus.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· O teorema de Bayes é uma contribuição bastante útil para a inferência da melhor explicação.</span></p><p><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>TÚMULO VAZIO: O FATO</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">1. A credibilidade histórica do relato do sepultamento confirma o túmulo vazio.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· O detalhe de José de Arimateia é um registro de Marcos de provavelmente 7 anos após o acontecido.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Paulo pode ter recebido o relato de 1 Coríntios 15 no ano 36 d. C.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Sequência de eventos de fonte diferentes em Atos e Marcos (Cristo morreu, foi sepultado, ressuscitou, apareceu).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· José era um homem do sinédrio.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">2. A descoberta do túmulo vazio de Jesus é atestada multiplamente em fontes independentes.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A conclusão do livro de Marcos teria de ir ao encontro de sua conclusão;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A própria data do terceiro dia em vez de sétimo dia;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Há pelo menos seis fontes que relatam om túmulo vazio (Mateus, Marcos Lucas João, Pedro e Paulo).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">3. A expressão “no primeiro dia da semana” reflete uma tradição antiga</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· No primeiro dia da semana em Marcos é uma identificação anterior a essa convenção de tempo, diminuindo a possibilidade de ser uma lenda.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">4. A história de Marcos é simples e lhe falta o desenvolvimento de uma lenda</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· No Evangelho de Pedro, Jesus sai do túmulo triunfante e gigante, com a cabeça que vai até o céu e é amparado por anjos. Já em Marcos, a narrativa é simples (as lendas são caracterizadas por esse tipo fantasioso de narrativa).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">5. O túmulo provavelmente foi encontrado vazio pelas mulheres.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Citações de textos judaicos do tempo de Jesus:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">“E melhor deixar que as palavras da Lei se queimem do que entregá-las a uma mulher!” (Sotah 19a) e: “Feliz é aquele cujos filhos são homens, e infeliz aquele que só tem filhas!” (Kiddushim 82b). A oração diária de todo homem judeu incluía a bênção: “Bendito és tu, Senhor nosso Deus, rei do universo, que não me criaste mulher” (Berachos 60b).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">6. A mais antiga polêmica dos judeus pressupõe o túmulo vazio.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· O relato do suborno dos guardas pelos judeus para que dissessem que os discípulos vieram a noite e roubaram o corpo prova o túmulo vazio:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">1. Cristão: “O Senhor ressuscitou!”</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">2. Judeu: “Não, os discípulos roubaram o seu corpo.”</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">3. Cristão: “A guarda no túmulo teria impedido qualquer tentativa de roubo.”</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">4. Judeu: “Não, a guarda adormeceu.”</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">5. Cristão: “Os principais dos sacerdotes subornaram a guarda para dizer isso.”</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>COMO EXPLICAR O TÚMULO VAZIO</b></span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Teoria da conspiração</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Os discípulos roubaram o corpo e mentiram sobre as aparições, já descartada modernamente:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">- Ela pode satisfazer alguns pontos não observáveis e explicações, mas não faz sentido a luz da plausibilidade: Como diz Writght, “Se o seu Messias predileto acabava se crucificando, então ou você ia pra casa ou então arranjava um novo Messias. Mas a ideia de roubar o corpo de Jesus e dizer que Deus o ressuscitou dificilmente teria ocorrido aos discípulos”.</span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Teoria da morte aparente</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Jesus não estava totalmente morto ao ser retirado da cruz; esta teoria tem elementos da teoria da conspiração, supondo que Jesus, em péssimo estado de saúde, não poderia remover a pedra do sepulcro, entre outros empecilhos, além do que, a crucificação, aos moldes romanos, não possui qualquer chance de sobrevivência.</span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Teoria do túmulo errado</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">As mulheres enganaram-se de túmulo, encontraram um vazio e “Jesus não estava lá”; segundo seu autor, havia um “jovem” (tradução errônea de anjo) que disse que “Jesus não estava ali”, mas que se esqueceu de dizer que ele havia ressuscitado... Além disso, as mulheres não fugiriam perplexas por uma confusão de túmulos, que era possível se identificar pelo sepultamento de José de Arimateia, e sim pela presença do anjo.</span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">Teoria do corpo colocado em outro local</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">José de Arimateia teria colocado o corpo temporariamente em um local e depois transferido para o túmulo dos criminosos antes da ida das mulheres; o problema é que a lei judaica não permitia tal mudança, o que não seria realizado especialmente por um membro do sinédrio.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Em resumo, conclui-se que o túmulo em que Jesus foi sepultado estava vazio, sem uma explicação natural para tal fato, levando a crer que a Ressurreição é a melhor explicação.</span></p><p><br /></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>AS APARIÇÕES APÓS A RESSURREIÇÃO:</b></span></p><p><b style="font-family: times; font-size: large;">O FATO (1 Coríntios 15: 3-8).</b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">1. A lista de Paulo das testemunhas garantem que tais aparições ocorreram:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">A aparição a Pedro: Paulo Estivera com Pedro como anteriormente citado em Gálatas, para confirmar essa aparição.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">A aparição aos Doze: relatados de forma independente por João e Lucas, e garantido por Paulo</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">A aparição aos 500 irmãos: o fato de citar que a maioria vive e que alguns morreram é positivo ao propósito do interrogatório.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">A aparição a Tiago: Aqui, o irmão mais novo de Jesus. Provavelmente ele não creu na ressurreição até que o Senhor aparecesse, e então, se tornou um apóstolo reconhecido por Paulo.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">A aparição a Saulo de Tarso: a vida de Paulo dispensa qualquer análise muito profunda: de um perseguidor implacável ele sofreu pela fé que tinha em Cristo, após sua conversão.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">2. Os relatos dos Evangelhos garantem que as aparições ocorreram:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Os relatos dos Evangelhos, como citados, concluem por várias fontes os relatos da aparição de Jesus.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">No caso do encontro de Jesus com as mulheres, por exemplo, há o chamado critério do constrangimento, onde a pessoa, seja quem viu algo quanto aquela que usou tal testemunho, se privaria de usar tal descrição dependendo de quem a contasse.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Aqui se pode concluir uma alucinação que, ainda assim, não apaga a ação real. Ainda assim, parece que o que causou tal estado psicológico pode ter sido tanto a alucinação espontânea quanto a aparição real física de Jesus.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">3. As aparições foram físicas, corpóreas:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Paulo dá a entender que as aparições foram físicas;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Os relatos dos Evangelhos mostram que as aparições foram físicas e corpóreas.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></p><p><b><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: times;"> </span><span style="font-family: times;">A EXPLICAÇÃO DAS APARIÇÕES</span></span></b></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">O único contraponto para com as aparições seria a teoria da alucinação. Contudo:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A alucinação não explica o túmulo vazio.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Esta teoria não consegue explicar a origem da convicção dos discípulos (no mundo antigo, aparições de falecidos tinham uma explicação mais voltada a confirmação de sua morte do que ele estava vivo).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· Apenas o corpo físico despertaria o sentimento de que Jesus havia realmente ressuscitado (o exemplo de Tomé).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· A psicobiografia é algo descartado como ciência e não se aplicaria a Paulo (considerar suas falas como provas de suas perturbação – mas Paulo era bem sucedido e sem problemas).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">· E, mais uma vez, a aparição de Jesus ocorreu em diversos locais, a diversas pessoas, e muitas vezes.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>A ORIGEM DA FÉ CRISTÃ: O FATO</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">O ponto de partida de N.T. Wright para escrever seu livro sobre o túmulo vazio e as aparições repousa sobre a origem da fé cristã.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Pontos importantes:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Os discípulos judeus não creriam em um Messias que seria, não um líder militar, mas alguém que foi crucificado como um criminoso (a crucificação teria acabado com a fé de uma esperança judaica vitoriosa militarmente dos discípulos, a não ser o fato de Jesus tivesse derrotado a morte).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">A pregação da ressurreição nunca fora assunto de controvérsia (morte e ressurreição era o cerne da pregação primitiva).</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Uma crítica comum era uma confusão que os primeiros discípulos poderiam fazer com relação a ressurreição e ascensão (entretanto, no grego, a própria palavra ressurreição não possui ligação – cognato – a palavra ascensão).</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>A EXPLICAÇÃO DA A ORIGEM DA FÉ CRISTÃ:</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Sem influência cristã: Não havia cristianismo antes do cristianismo;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Sem influência pagã: Houve um debate sobre paralelos da ressurreição com mitos antigos. A grande maioria desses mitos, tal como Hércules e o próprio Júlio Cesar, eram tidos sob representação divinizadas. Além disso, a ressurreição de Cristo, de certa forma, contribuiu para o desaparecimento de doutrinas de ressurreição em mitos helenísticos pelo caráter na região;</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Sem influência judaica: A ressurreição no judaísmo seria um evento final da história, não dentro da história. Além disso, os discípulos não tinham a ideia do Messias isolado, mas a ressurreição completa, geral, onde o encontrariam.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Translado versus ressurreição: Essa teoria tem relação com a alucinação, de modo que os discípulos poderiam imaginar que Jesus foi transladado ao reino dos céus, estando ao lado de Abraão, por exemplo, pelo fato de que eles não imaginavam a situação da ressurreição.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>CONCLUSÃO</b></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Primeiro, vimos que numerosas linhas de evidências históricas provam que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio por um grupo de mulheres que eram suas seguidoras. Depois vimos que várias linhas de evidências históricas estabeleceram que, em numerosas ocasiões e em diferentes lugares, Jesus apareceu física e corporeamente vivo a várias testemunhas. E, por último, vimos que a própria origem da fé cristã depende da convicção dos primeiros discípulos no fato de que Deus havia ressuscitado Jesus de Nazaré.</span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Atestação múltipla: Diz respeito aos inúmeros fontes independentes e antigas.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Dessemelhança: sem qualquer influência da escatologia judaica.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Embaraço: O fato do apontamento de mulheres como testemunhas.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Contexto e expectativa: Origem e expectativa diferentes de um Messias humilde.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Vestígios semíticos: A tradição que Paulo mostra em 1 Coríntios é da igreja primitiva de Jerusalém.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Efeito: As conversões de Tiago e Paulo e o convencimento dos discípulos são exemplos.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Princípios de retoques: A comparação de Marcos com o Evangelho de Pedro.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Coerência: O próprio fato de haverem três fatos independentes.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Congruência histórica: Congruência entre a prática de sepultamento relatado e as práticas judaicas do século I.</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"> No final o autor faz uma análise lógica e conclui que os argumentos são que, de fato, Deus ressuscitou Jesus.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Pannenberg diz:</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">“A ressurreição de Jesus adquire um significado tão decisivo não simplesmente porque alguém ressuscitou, mas porque esse alguém é Jesus de Nazaré, cuja execução foi instigada pelos judeus sob a acusação de haver ele blasfemado contra Deus. Se esse homem ressuscitou, isso significa claramente que o Deus contra quem ele supostamente havia blasfemado estava lhe dando apoio. [...] A ressurreição pode ser entendida somente como a aprovação divina do homem que os judeus rejeitaram como blasfemador”.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Podemos concluir que a ressurreição de Jesus de fato triunfou não como o Messias que os judeus esperavam, mas como Aquele que necessitávamos, que nos desse a esperança da vida eterna.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>Fonte</b>:</span></p><p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: times; font-size: medium;">Apologética Contemporânea, William Lane Craig (Fonte principal)</span></li><li><span style="font-family: times; font-size: medium;">A Ressurreição do Filho de Deus, N.T. Wright</span></li><li><span style="font-family: times; font-size: medium;">Was Jesus God?, Richard Swinburne</span></li></ul><p></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: times; font-size: medium;">Organizado por: Paulo Matheus</span></p>Paulo Matheushttp://www.blogger.com/profile/01638052708354377529noreply@blogger.com0