ad

Os três lobinhos



Era uma vez três lobinhos. Eles moravam em um bosque tranquilo, e cada um tinha a sua casa: o primeiro deles, uma casa de palha, o segundo, uma casa de madeira, o terceiro, uma casa de tijolos (os tijolos eram da mina dos 7 anões).

Num belo dia, aparece no bosque um porquinho malvado. Ele estava muito bravo procurando Chapeuzinho Vermelho, que havia chamado ele de bacon.

Caminhando pela estrada, avistou três casinhas. Na primeira, de palha, ele parou e bateu na porta. Uma voz lá de dentro perguntou:

- Quem é?

O porco respondeu:

- Sou eu, o bacon, quero dizer, o porquinho.

- Não quero comprar nada. - disse a voz.

- Eu não estou vendendo nada, ora! Estou procurando chapeuzinho vermelho. - disse o porquinho.

- Só tenho chapéu verde de lenhador! - respondeu a voz.

O porquinho ficou tão bravo que soltou um sopro muito forte, que derrubou a casa inteira. Dentro dela, estava um lobo.

- Você derrubou minha casa, Sr. Bacon! - disse o lobo.

- Como disse? - perguntou irritado o porco.

Sentindo medo, o lobo correu e fugiu para a segunda casa, a de madeira. A porta abriu e ele entrou.

O porco foi atrás. Mas a porta fechou na sua cara. Ele bateu, bastante nervoso:

- Deixe-me entrar! Não estou para brincadeiras!

- Quem é? - perguntou uma outra voz lá dentro.

- É o bacon, digo, o porquinho. Deixe-me entrar!

- Você tem que acertar a adivinhação.

- Qual?

- "Qual o animal que brinca no chiqueiro, come lavagem e fala: oinc, oinc?"

- É o porco.

- Eu sei quem é você, mas diga quem é o animal da adivinhação.

- É o porco, ora!

- Eu já sei que você está aí, mas quem é o animal da adivinhação?

- Se não é o porco, então quem pode ser?

- Não posso dizer, é o segredo para poder entrar!

O porco ficou ainda mais irritado e soltou um vento muito forte por suas narinas. Foi tão forte que derrubou a casa de madeira. Lá dentro, dois lobos. Eles se assustaram e saíram correndo. Chegaram até a terceira casa, a de tijolos. A porta abriu e os dois entraram. Novamente, quando o porco se aproximou, ela fechou outra vez.

Mas agora, o porquinho pensou: "acho que vou derrubar isso tudo logo, daí não restará mais casinhas nessa estrada".

Ele soprou pela boca, pelas narinas, abanou com as patas, com as orelhas, mas nada. Aquela casa era resistente. Então, olhou pela chaminé, e não pensou duas vezes. Subiu e desceu por ela.

Quando ele chegou ao final, ele sentiu que algo estava queimando. Sentiu um cheiro de... bacon. Mas, na verdade... era ele mesmo! Ele estava em uma panela sobre o fogo da lareira. Isso o fez fugir pela chaminé e correr até a porta outra vez.

- Bacon! - disse ele assustado.

- Acertou! - disseram os três lobinhos. - Essa era a senha!

Ele entrou e pediu desculpas por ter derrubado as outras casinhas. Prometeu que iria pedir ao seu amigo, Pinóquio, para reconstruí-las. Mas daí já é uma outra história.

FIM

Paulo Matheus

Share on Google Plus

Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

0 Comentário: