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Quem está certo?


Existem quatro extremos dentro de dois quando falamos em teoria e prática da advertência:
  1. Advertir de forma contundente e proceder de tal forma, que parece se encaixar no campo da impossibilidade para nós humanos;
  2. Advertir de forma contundente e agir como se isso não tivesse aplicação própria, que seria o sinônimo de incoerência;
  3. Advertir de forma errada, mas, ainda assim, agir de forma boa, que seria uma “incoerência do destino”;
  4. Advertir de forma errada e ser um errado, ou, em outras palavras, agir como o próprio príncipe das Trevas.
Pensei alto sobre isso pois tenho uma dúvida que pretendo deixar no ar: por que, quando isto convém, desdenhamos a biografia de alguém em detrimento do que esta pessoa disse? Por que dizemos que uma pessoa foi boa por que estava seguindo algo que julgamos estar certo, ainda que esta pessoa tenha sido tão humana quanto qualquer outra?

Ou então, resumindo: por que tentamos achar pontos fracos para invalidar algo ou alguém, movido apenas por nossas paixões intelectuais?

Para tentar formular uma resposta, teríamos que usar as palavras de Jesus: “O Meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como Eu os amei” (João 15:12). Se seguirmos a risca, não teríamos que fazer acepção entre um e outro, ou melhor, teríamos menores brechas para a desonestidade de palavras e atitudes.


Se todos pecaram e não há um só justo, não deveríamos santificar homens em prejuízo de outros homens. Sem acepção, acredito, fugiríamos destes extremos.


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Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

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