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Ópera em três versões animadas

A Rapsódia Húngara No. 2 é a segunda e mais famosa obra de um conjunto de 19 rapsódias compostas por Franz Liszt. Poucas composições de piano atingiram tal popularidade e permitiram ao pianista a revelar sua habilidade excepcional, além de oferecer ao ouvinte uma irresistível e imediata apreciação musical.

Mas o que será que fez para que essa composição de Franz fosse parar nos desenhos animados? E em três versões diferentes? Depois de ver algo parecido no blog do Fábio Sampaio (www.escutaaquio.blogspot.com), resolvi investigar mais afundo a história dos três desenhos, sendo que dois deles causaram brigas entre produtores, por motivos de plágio.

Vejamos:
1) Diz-se que o primeiro desenho a mostrar alguém tocando piano e a famosa composição de Franz foi o Pernalonga, da Warner Bros, em 1946.





2) No mesmo ano, a MGM lançou um desenho de Tom & Jerry, de Fred Quimby, com as mesmas características, e levou o Oscar de 1947 de melhor curta de animação, sendo acusado de plágio pela Warner.






3) Esse já está longe de ser considerado plágio. Feito em 1954, o episódio 'Concerto na marra', do Pica Pau, de Walter Lantz, onde a Rapsódia também aparece mais intercalada com falas dos personagens.





São algumas das fases clássicas dessa composição, em desenho animado. Conforme vi em alguns blogs, era muito comum nessas decadas de 40 e 50 se difundir música clássica e desenho animado. Coisa que os desenhos japoneses de hoje não permitem... ou serão os canais que os trasnmitem? Melhor continuar vendo os Eps antigos de O Fantástico Mundo de Bob, que sem dúvida marcou minha infância...

Logo eu posto esse.
Boa seção animada!

PMSS

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Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

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