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Cristãos



Antes eram chamados Nazarenos, depois Cristãos
Hoje não sabemos como chamá-los, são tantos grupos diferentes
Antes, ao contemplá-los se dizia: Vejam só como se amam
Hoje, aos nos verem eles repetem: Vejam como se separam
Quem poderá dizer quem prega a verdade?
Como conseguiu o Inimigo ganhar-nos o terreno
Vivemos a construir tantas muralhas, esquecendo o primeiro
Não existe Cristianismo verdadeiro sem honestidade
Se não refletimos a Jesus, faltamos com a verdade
O que serve os demais é o maior
Que o sermão do monte ainda está em vigor
Que ainda existe o bom exemplo, e a humildade de coração
E que não há vida, e nem igreja se não há perdão
Oxalá o Mestre possa dizer como já disse antes:
"Não choreis, apenas dorme, não está morta"
Que te passa, Igreja amada, que não te levantas
Raramente te aquebrantas, porque não te transformar?
Antes tinham tudo em comum, a oração vinha em primeiro
Hoje competem pra saber quem tem melhor casa, mais dinheiro
Antes eles morriam abraçados na arena dos pagãos
Hoje se discute até pra orar: levantemos ou não as mãos?
Alguns crêem em profecias, e outros não
Alguns pregam a fé, outros só o amor
Uns falam em línguas, outros duvidam do poder
E o mundo morre, morre, morre sem poder crer

Música: Débora

Composição: Lourival de Almeida

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Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

1 Comentário:

Unknown disse...

Já viste duas religiões unirem-se? Isso nunca acontece. A razão é simples: elas se baseiam em dogmas (verdades anunciadas e inquestionáveis), que advém de alguma autoridade humana. Dogmas mudam conforme pressões de todo tipo e causam, portanto, mutações, como nos seres vivos, o DNA.
A religião evolui e cria novas espécies. A religião, se fosse baseada na verdade, traria o efeito de unir e não dissociar. A ciência, que tem a verdade como foco, não tem dissidências, mas sempre uniões.