ad

Jesus ressuscitou dos mortos?



RESUMO DA APRESENTAÇÃO

- A veracidade dos relatos dos Evangelhos

- Crítica Bíblica

- As evidências da ressurreição:

· O túmulo vazio

· As aparições de Cristo

· A origem da fé cristã


Introdução ao tema

· Na Páscoa é comum lembrarmos o significado da ressurreição de Cristo. Sem esse evento único na história humana, nossa fé nada seria.

· Geralmente, as pessoas aceitam pela fé que Cristo ressuscitou dos mortos.

· O antigo credo romano, datado do século II, diz assim: “Sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morreu, e foi enterrado, desceu ao inferno, levantou-se novamente dos mortos no terceiro dia”.

· Paulo diz em 1 Coríntios 15:14: “se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm”.

· Porém, nem todos aceitam a ressurreição como fato, inclusive alguns teólogos e pastores.

· A tradição (evangelhos e documentos) seria suficiente para amparar a veracidade desta afirmação?


EVIDENCIAS INTERNAS E EXTERNAS

Internas

Os argumentos internos dizem respeito ao que está escrito nos evangelhos como documentos fiéis:

· Tudo o que é descrito nos evangelhos (costumes, datas, minúcias e eventos) é característico desta época histórica;

· Não há tentativa de harmonização dos evangelhos, nem supressão de discrepâncias;

· Pelo relato condizer com a escrita dos autores geralmente aceitos, o estilo de cada autor combina com o que sabemos sobre eles;

· Os relatos das limitações humanas de Jesus e das falhas de seus discípulos contam a favor da exatidão do Evangelho.

Exemplo: na Carta de Gálatas, a primeira escrita provavelmente em 48 d.C, pouco mais de 15 anos após o evento da ressurreição, Paulo já observa em seu início:

“Paulo apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de qualquer ser humano, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos”.


Externas

· A sequência de citações dos evangelhos em cadeia desde os primeiros Pais da Igreja (maior do que qualquer outra obra clássica da Antiguidade);

· A Bíblia é citada também como detentora de autoridade e única (Teófilo, Orígenes, Hipólito, etc.).

· A Bíblia foi compilada muito cedo, tendo sido citada por Inácio como “Evangelhos e Apóstolos (epístolas)”, além de Quadrato, Melito e Ireneu.

· Além de terem recebido títulos de respeito e de serem lidos e comentados em público, foram produzidas cópias, comentários e harmonias sobre estes livros (durante 300 anos, o Novo Testamento foi o único compêndio que gerou comentários, diferente de apócrifos e espúrios).

· Tanto hereges quanto opositores consideravam os textos do Novo Testamento, alguns distorcendo o significado (valentinianos) e outros a racionalidade (Celso), mas nunca o conteúdo.


PUREZA E CRÉDITO DO EVANGELHO

Originalidade

· Como a mensagem deveria ser espalhada com rapidez, foram feitas várias cópias, tornando o texto mais fiel, o que também responde a quantidade grande de cópias sem precedentes e sem grandes variações no texto;

· A sucessão de citações dos Pais da Igreja e a Ortodoxia é garantidor da fidelidade do texto. É possível reconstruir quase todo o texto do NT só a partir de citações dos Pais;

· O fato de os Apóstolos estarem vivos no momento em que os textos foram escritos afasta uma possível teoria de adulteração.

Confiabilidade

- Os apóstolos não eram farsantes: eles não eram entusiastas religiosos, além do que usaram o testemunhos de mulheres.

- As alucinações de pessoas ao mesmo tempo é pouco provável de ter acontecido. Muitas pessoas, juntas, viram Jesus várias vezes, tocaram-no e comeram com ele.

- Além disso, ninguém soube onde ficou o corpo. As autoridades judaicas seriam as primeiras acabar com a questão, ou procurando o corpo ou acusando os apóstolos de roubo.

- A sinceridade dos apóstolos diante do eminente sofrimento é um retrato poderoso da confiabilidade de seus relatos. Ninguém sofreria tamanha perseguição e tortura por algo que teriam forjado de uma hora para outra;

- A falta de apoio era irrestrita: pagãos, judeus e romanos não tinham nada a ganhar com a ressurreição de Jesus, de modo que os primeiros cristãos eram torturados e mortos não por um benefício terreno ou uma religião inovadora;

- A imprevisibilidade da ressurreição: nenhum dos relatos dos discípulos aponta que alguém esperava pela ressurreição. E o fato foi tão impactante que eles passaram da dúvida para uma convicção que não conhecia o medo das consequências.

William Paley diz: “Será que pessoas nessas circunstâncias dizem ter visto o que não viram, afirmam fatos de que não tinham conhecimento, saem por aí mentindo para ensinar virtudes e, apesar de estarem convictos de que Cristo era um impostor e de terem visto na crucificação o resultado de sua fraude, insistem em levar a história adiante, trazendo assim sobre si, em troca de nada e com pleno conhecimento das consequências, inimizade e ódio, perigo e morte?

Ou seja, uma conspiração desta proporção, com tamanhos opositores, não iria prosperar advinda de pessoas diferentes e de pouca influência, regidos por leis que proibiam o falso juramento.

Em virtude disso, a origem do cristianismo na ressurreição, advindo de pessoas incultas, transformando o mundo e influenciando gerações de filósofos e estadista, não pode ter sido obra de uma farsa tão pouco subproduto de fanatismo.


CRÍTICA BÍBLICA

A origem da Crítica: sec. XVIII.

Por questões históricas, o debate deísta de Hume que provocou as respostas de Paley sofreu uma mudança: ela deixou a Inglaterra e a França e floresceu na Alemanha do séc. XVIII.

O racionalismo era um caminho entre a ortodoxia e o deísmo. Surgia aí uma espécie primitiva de liberalismo, no qual rejeitava de uma forma a literalidade histórica para se concentrar em uma explicação de “verdade espiritual”.

Reimarus lidou com essa aparente tensão eliminando trechos únicos (relatos que só existiam em um evangelho) como invenção do evangelista, minando a ressurreição.

Semler, tentando contrapor Reimarus, propôs que existia uma diferença entre Escritura e Palavra de Deus (ou seja, a Escritura não era divinamente inspirada).

Até aqui, o primeiro autor parecia ter razão de que a hipótese da farsa dos guardas que guardavam o corpo era duvidosa, e o segundo autor “concorda discordando” de que essa dúvida põe em risco o cristianismo.

Strauss, já no século XIX, não aderindo a nenhuma dessas duas explicações, colocou uma terceira alternativa: os milagres dos Evangelhos nunca ocorreram, sendo resultado de um processo longo de formação de lendas e de imaginação religiosa.

Com isso, Strauss eliminava a hipótese de farsa, ao menos no sentido religioso. A mistura da tradição oral com a escrita pode ter transformado toda a narrativa em um mito.

Ex: os apóstolos não poderiam estar em todos os lugares para abafar narrativas estranhas ao original.

Um ponto bastante aceito para Strauss estava na aparição de Jesus a Paulo, que ele julgou ser espiritualmente. Após ela, baseado no tempo em que os escritos foram escritos, os apóstolos passaram a ver Isaías 53 de forma literal (Jesus deve estar vivo).


Subjetivismo, Teologia Liberal: sec. XX.

Como consequência desse subjetivismo, o século XX viu o surgimento da teologia liberal, com o surgimento de duas novas escolas: a teologia dialética, de Barth, que defendia a doutrina da ressurreição, mas não historicamente; e a teologia existencial, que defendia uma ressurreição, mas não baseada na de um cadáver, mas na ressurreição pela mensagem da cruz, ou seja, pela fé.

Renascimento da historicidade

Surgindo ainda dentre os alunos de céticos como Bultmann, a partir da década de 60, iniciou-se um novo movimento a partir da Alemanha, França e Inglaterra. Nomes como Pannenberg, o próprio erudito judeu Lapide, e Davis e Swinburne estavam entre o movimento que renovaria o interesse na historicidade da ressurreição.

Argumentos sobre a historicidade

· N.T. Wright coloca em pauta, em sua obra maciça, o túmulo vazio e as aparições pós morte, não apresentando uma defesa específica, mas um convite para a cosmovisão naturalista a testar a hipótese da ressurreição.

· Ehrman define que o historiador não tem acesso ao sobrenatural, mas esquece que as demais ciências inferem para objetivos semelhantes. Ex: Física (Quarks, cordas) e a paleontologia (dinossauros): melhores explicações para as evidências que temos.

· Meier e O’Collins questionam a respeito da ruptura do espaço-tempo (tal como ocorre com Enoque e Elias). Mas NT Wright, em seu livro, reafirma a evidente restauração da vida no próprio espaço-tempo.

· Allison trouxe um questionamento quanto ao corpo de Jesus ser o mesmo corpo literal. Entretanto, essa hipótese esbarra na não destruição do corpo de Jesus.

· O teorema de Bayes é uma contribuição bastante útil para a inferência da melhor explicação.


EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO

TÚMULO VAZIO: O FATO

1. A credibilidade histórica do relato do sepultamento confirma o túmulo vazio.

· O detalhe de José de Arimateia é um registro de Marcos de provavelmente 7 anos após o acontecido.

· Paulo pode ter recebido o relato de 1 Coríntios 15 no ano 36 d. C.

· Sequência de eventos de fonte diferentes em Atos e Marcos (Cristo morreu, foi sepultado, ressuscitou, apareceu).

· José era um homem do sinédrio.

2. A descoberta do túmulo vazio de Jesus é atestada multiplamente em fontes independentes.

· A conclusão do livro de Marcos teria de ir ao encontro de sua conclusão;

· A própria data do terceiro dia em vez de sétimo dia;

· Há pelo menos seis fontes que relatam om túmulo vazio (Mateus, Marcos Lucas João, Pedro e Paulo).

3. A expressão “no primeiro dia da semana” reflete uma tradição antiga

· No primeiro dia da semana em Marcos é uma identificação anterior a essa convenção de tempo, diminuindo a possibilidade de ser uma lenda.

4. A história de Marcos é simples e lhe falta o desenvolvimento de uma lenda

· No Evangelho de Pedro, Jesus sai do túmulo triunfante e gigante, com a cabeça que vai até o céu e é amparado por anjos. Já em Marcos, a narrativa é simples (as lendas são caracterizadas por esse tipo fantasioso de narrativa).

5. O túmulo provavelmente foi encontrado vazio pelas mulheres.

· Citações de textos judaicos do tempo de Jesus:

“E melhor deixar que as palavras da Lei se queimem do que entregá-las a uma mulher!” (Sotah 19a) e: “Feliz é aquele cujos filhos são homens, e infeliz aquele que só tem filhas!” (Kiddushim 82b). A oração diária de todo homem judeu incluía a bênção: “Bendito és tu, Senhor nosso Deus, rei do universo, que não me criaste mulher” (Berachos 60b).

6. A mais antiga polêmica dos judeus pressupõe o túmulo vazio.

· O relato do suborno dos guardas pelos judeus para que dissessem que os discípulos vieram a noite e roubaram o corpo prova o túmulo vazio:

1. Cristão: “O Senhor ressuscitou!”

2. Judeu: “Não, os discípulos roubaram o seu corpo.”

3. Cristão: “A guarda no túmulo teria impedido qualquer tentativa de roubo.”

4. Judeu: “Não, a guarda adormeceu.”

5. Cristão: “Os principais dos sacerdotes subornaram a guarda para dizer isso.”


COMO EXPLICAR O TÚMULO VAZIO

Teoria da conspiração

Os discípulos roubaram o corpo e mentiram sobre as aparições, já descartada modernamente:

- Ela pode satisfazer alguns pontos não observáveis e explicações, mas não faz sentido a luz da plausibilidade: Como diz Writght, “Se o seu Messias predileto acabava se crucificando, então ou você ia pra casa ou então arranjava um novo Messias. Mas a ideia de roubar o corpo de Jesus e dizer que Deus o ressuscitou dificilmente teria ocorrido aos discípulos”.

Teoria da morte aparente

Jesus não estava totalmente morto ao ser retirado da cruz; esta teoria tem elementos da teoria da conspiração, supondo que Jesus, em péssimo estado de saúde, não poderia remover a pedra do sepulcro, entre outros empecilhos, além do que, a crucificação, aos moldes romanos, não possui qualquer chance de sobrevivência.

Teoria do túmulo errado

As mulheres enganaram-se de túmulo, encontraram um vazio e “Jesus não estava lá”; segundo seu autor, havia um “jovem” (tradução errônea de anjo) que disse que “Jesus não estava ali”, mas que se esqueceu de dizer que ele havia ressuscitado... Além disso, as mulheres não fugiriam perplexas por uma confusão de túmulos, que era possível se identificar pelo sepultamento de José de Arimateia, e sim pela presença do anjo.

Teoria do corpo colocado em outro local

José de Arimateia teria colocado o corpo temporariamente em um local e depois transferido para o túmulo dos criminosos antes da ida das mulheres; o problema é que a lei judaica não permitia tal mudança, o que não seria realizado especialmente por um membro do sinédrio.

Em resumo, conclui-se que o túmulo em que Jesus foi sepultado estava vazio, sem uma explicação natural para tal fato, levando a crer que a Ressurreição é a melhor explicação.


AS APARIÇÕES APÓS A RESSURREIÇÃO:

O FATO (1 Coríntios 15: 3-8).

1. A lista de Paulo das testemunhas garantem que tais aparições ocorreram:

A aparição a Pedro: Paulo Estivera com Pedro como anteriormente citado em Gálatas, para confirmar essa aparição.

A aparição aos Doze: relatados de forma independente por João e Lucas, e garantido por Paulo

A aparição aos 500 irmãos: o fato de citar que a maioria vive e que alguns morreram é positivo ao propósito do interrogatório.

A aparição a Tiago: Aqui, o irmão mais novo de Jesus. Provavelmente ele não creu na ressurreição até que o Senhor aparecesse, e então, se tornou um apóstolo reconhecido por Paulo.

A aparição a Saulo de Tarso: a vida de Paulo dispensa qualquer análise muito profunda: de um perseguidor implacável ele sofreu pela fé que tinha em Cristo, após sua conversão.

2. Os relatos dos Evangelhos garantem que as aparições ocorreram:

Os relatos dos Evangelhos, como citados, concluem por várias fontes os relatos da aparição de Jesus.

No caso do encontro de Jesus com as mulheres, por exemplo, há o chamado critério do constrangimento, onde a pessoa, seja quem viu algo quanto aquela que usou tal testemunho, se privaria de usar tal descrição dependendo de quem a contasse.

Aqui se pode concluir uma alucinação que, ainda assim, não apaga a ação real. Ainda assim, parece que o que causou tal estado psicológico pode ter sido tanto a alucinação espontânea quanto a aparição real física de Jesus.

3. As aparições foram físicas, corpóreas:

· Paulo dá a entender que as aparições foram físicas;

· Os relatos dos Evangelhos mostram que as aparições foram físicas e corpóreas.


 A EXPLICAÇÃO DAS APARIÇÕES

O único contraponto para com as aparições seria a teoria da alucinação. Contudo:

· A alucinação não explica o túmulo vazio.

· Esta teoria não consegue explicar a origem da convicção dos discípulos (no mundo antigo, aparições de falecidos tinham uma explicação mais voltada a confirmação de sua morte do que ele estava vivo).

· Apenas o corpo físico despertaria o sentimento de que Jesus havia realmente ressuscitado (o exemplo de Tomé).

· A psicobiografia é algo descartado como ciência e não se aplicaria a Paulo (considerar suas falas como provas de suas perturbação – mas Paulo era bem sucedido e sem problemas).

· E, mais uma vez, a aparição de Jesus ocorreu em diversos locais, a diversas pessoas, e muitas vezes.


A ORIGEM DA FÉ CRISTÃ: O FATO

O ponto de partida de N.T. Wright para escrever seu livro sobre o túmulo vazio e as aparições repousa sobre a origem da fé cristã.

Pontos importantes:

Os discípulos judeus não creriam em um Messias que seria, não um líder militar, mas alguém que foi crucificado como um criminoso (a crucificação teria acabado com a fé de uma esperança judaica vitoriosa militarmente dos discípulos, a não ser o fato de Jesus tivesse derrotado a morte).

A pregação da ressurreição nunca fora assunto de controvérsia (morte e ressurreição era o cerne da pregação primitiva).

Uma crítica comum era uma confusão que os primeiros discípulos poderiam fazer com relação a ressurreição e ascensão (entretanto, no grego, a própria palavra ressurreição não possui ligação – cognato – a palavra ascensão).


A EXPLICAÇÃO DA A ORIGEM DA FÉ CRISTÃ:

Sem influência cristã: Não havia cristianismo antes do cristianismo;

Sem influência pagã: Houve um debate sobre paralelos da ressurreição com mitos antigos. A grande maioria desses mitos, tal como Hércules e o próprio Júlio Cesar, eram tidos sob representação divinizadas. Além disso, a ressurreição de Cristo, de certa forma, contribuiu para o desaparecimento de doutrinas de ressurreição em mitos helenísticos pelo caráter na região;

Sem influência judaica: A ressurreição no judaísmo seria um evento final da história, não dentro da história. Além disso, os discípulos não tinham a ideia do Messias isolado, mas a ressurreição completa, geral, onde o encontrariam.

Translado versus ressurreição: Essa teoria tem relação com a alucinação, de modo que os discípulos poderiam imaginar que Jesus foi transladado ao reino dos céus, estando ao lado de Abraão, por exemplo, pelo fato de que eles não imaginavam a situação da ressurreição.


CONCLUSÃO

Primeiro, vimos que numerosas linhas de evidências históricas provam que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio por um grupo de mulheres que eram suas seguidoras. Depois vimos que várias linhas de evidências históricas estabeleceram que, em numerosas ocasiões e em diferentes lugares, Jesus apareceu física e corporeamente vivo a várias testemunhas. E, por último, vimos que a própria origem da fé cristã depende da convicção dos primeiros discípulos no fato de que Deus havia ressuscitado Jesus de Nazaré.

Atestação múltipla: Diz respeito aos inúmeros fontes independentes e antigas.

Dessemelhança: sem qualquer influência da escatologia judaica.

Embaraço: O fato do apontamento de mulheres como testemunhas.

Contexto e expectativa: Origem e expectativa diferentes de um Messias humilde.

Vestígios semíticos: A tradição que Paulo mostra em 1 Coríntios é da igreja primitiva de Jerusalém.

Efeito: As conversões de Tiago e Paulo e o convencimento dos discípulos são exemplos.

Princípios de retoques: A comparação de Marcos com o Evangelho de Pedro.

Coerência: O próprio fato de haverem três fatos independentes.

Congruência histórica: Congruência entre a prática de sepultamento relatado e as práticas judaicas do século I.


 No final o autor faz uma análise lógica e conclui que os argumentos são que, de fato, Deus ressuscitou Jesus.

Pannenberg diz:

“A ressurreição de Jesus adquire um significado tão decisivo não simplesmente porque alguém ressuscitou, mas porque esse alguém é Jesus de Nazaré, cuja execução foi instigada pelos judeus sob a acusação de haver ele blasfemado contra Deus. Se esse homem ressuscitou, isso significa claramente que o Deus contra quem ele supostamente havia blasfemado estava lhe dando apoio. [...] A ressurreição pode ser entendida somente como a aprovação divina do homem que os judeus rejeitaram como blasfemador”.

Podemos concluir que a ressurreição de Jesus de fato triunfou não como o Messias que os judeus esperavam, mas como Aquele que necessitávamos, que nos desse a esperança da vida eterna.


Fonte:

  • Apologética Contemporânea, William Lane Craig (Fonte principal)
  • A Ressurreição do Filho de Deus, N.T. Wright
  • Was Jesus God?, Richard Swinburne


Organizado por: Paulo Matheus

Share on Google Plus

Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

0 Comentário: