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Domingo Báñez e Luis de Molina



Domingo Báñez e Luis de Molina foram dois teólogos proeminentes da Igreja Católica durante o século XVI que se envolveram em um debate sobre a questão da predestinação divina e do livre arbítrio.

Báñez era um frade dominicano fortemente influenciado pelos escritos de São Tomás de Aquino e acreditava em uma doutrina da predestinação que enfatizava a soberania de Deus e o conceito de graça. Segundo Báñez, Deus predestinou alguns indivíduos para a salvação e outros para a condenação, e a vontade humana não tinha poder para resistir à graça de Deus.

Molina, por outro lado, era um padre jesuíta que rejeitou a estrita doutrina da predestinação de Báñez e, em vez disso, propôs uma teoria conhecida como "Molinismo". De acordo com Molina, Deus tem conhecimento de todos os futuros possíveis e escolhe atualizar o futuro no qual os humanos são capazes de exercer o livre arbítrio e responder à graça de Deus. Em outras palavras, Molina argumentou que o livre-arbítrio humano e a soberania de Deus poderiam coexistir.

O debate entre Báñez e Molina durou vários anos e envolveu numerosos argumentos teológicos e contra-argumentos. No final das contas, a Igreja Católica não assumiu uma posição oficial sobre o assunto, mas as ideias de Molina ganharam ampla aceitação e se tornaram influentes nas discussões teológicas posteriores sobre o tema da predestinação e do livre arbítrio. Hoje, o molinismo ainda é uma posição teológica popular mantida por muitos católicos e protestantes.

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Sobre Paulo Matheus

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