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Relatos Alucinantes - 1 de 2



Pela primeira vez, Jeremy Oscar quis divulgar alguns relatos de algumas pessoas. Essas pessoas viviam em um lugar muito esquisito, chamado "El tontero". Lá, as pessoas mais pra lá do que pra cá se divertiam com qualquer coisa, principalmente com os entulhos que enfeitavam o chão. Para começar, Matilde, uma senhora de 45 anos, viveu parte de sua vida lá. E, observada por um médico e um escrivão, relatou sua vida nos últimos 20 anos.




Matilde


"Tudo começou quando eu nasci. Antes eu não era nada. Não passava de planos na cabeça de meus pais. Eles sim eram alguma coisa. Ou pelo menos caminhavam. Eu era pequena quando criança, mas sempre quis me vingar de quem fez isso. Por isso, quando meu irmão maior do mundo me trouxe pra cá, sabia que aqui poderia começar meus estudos, para então descobrir o que havia comigo. E acabei descobrindo várias coisas.

Uma delas, por exemplo, foi que nossos narizes são destruidores e nossas bocas que fazem de conta blublublu. Tudo isso em apenas dezenove meses.

Eu tinha um relógio preto de pinguim, ele marcava as horas. Foi por isso que eu o trouxe pra cá. Sendo assim, depois de alguns dias de minha ausência de meu escritório (cama), Alecrim, um monstro azul de pele escamosa e asas de metal aproveitou para pegá-lo. Nunca vou esquecer daquele relógio, nunca mais blublublu.

Eu sabia de muitas coisas que ninguém sabia. Era muito peculiar de minha parte saltar no colchão, isso de fato despistava Alecrim, que rondava minha cama em busca de mais pertences. E depois de muita esperteza minha, me deram uma injeção de nitroglicerina, afim de conter meus pensamentos. Nunca antes blublublu. E blublublu.

Os dias demoravam a passar depois que meu amigo Joca Tuntun foi preso numa cadeira no quarto ao lado. Meus súditos (enfermeiros) disseram pra mim que aquilo acontecia a quem desobedecesse. Como se eu já não soubesse que era mais um plano diabólico de Alecrim. Ele e seus comparsas, que vestiam roupas branas e narizes vermelhos. Isto estava me deixando irritada. Eu queria conhecer o mundo, que certamente estava a minha espera, assim como blublublu. E tudo não passava de mais um sonho, um daqueles que se passam ao meio-dia, após a janta. Tudo era o que não era. E blublublu ponto final.

***

Isto foi parte da vida de Matilde. Ela hoje vive em campos de concentração na Bósnia, onde planta batatas e bananeiras. Passa bem. Se casou com Dimbo, um bode, mas não durou muito, o bode morreu logo.

Em breve, mais relatos impressionantes...
PMSS
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Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

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