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Copa de 2014: ainda é no Brasil?

Foi levantada inicialmente uma questão pelo então presidente da FIFA, Joseph Blatter, sobre as obras que visam a realização do maior evento esportivo do mundo em 2014, a Copa do Mundo de Futebol. Quando eleito para sediar o evento, o Brasil contava apenas com seus grandes títulos mundiais, fama de ser o um seleiro mundial de craques e uma admiração gigantesca da cultura brasileira com o esporte. E isso tudo nos leva a crer que para a realização de um evento como esse, a fantasia do carnaval nos basta. Não é o que parece.

Nosso país carece de infra-estrutura urgente. Grande dificuldade de deslocamento,  problemas viários, na maioria dos casos envolvendo o mal planejamento urbano (algo que envolve diretamente a politicagem), são determinantes para decretar uma grande dúvida: a Copa vai ser aqui mesmo?

O maior problema do Brasil não são todos os seus defeitos do cotidiano. É, disparado, a convivência com eles, como se remendos pudessem cobrir as grandes falhas, ou resumindo, dando aquele 'jeitinho' clássico. Entretanto, mostrar que um país tem condições de sediar um evento da magnitude de uma Copa do Mundo é tarefa de quem está querendo crescer. Mas se eu e você queremos que o Brasil seja de 1º Mundo, quem está impedindo a ponto de tudo estar tão atrasado?

Certamente quem está acima de nós, quem manda e desmanda.
Nossa nação não foi destruída por um terremoto, arrasada por um vulcão ou destroçada por uma grande guerra. Como provado na prática, as grandes nações que tivemos a oportunidade de ver, souberam recomeçar e chegar muito mais longe do que poderiam antes de qualquer desgraça. Então, isso quer dizer que devemos sofrer algum impacto profundo nesse sentido? Ou será que já não passamos por tudo isso todos os dias com massacres, mortes no trânsito ou qualquer tipo de violência? Ou nosso destino ruma essa "morte lenta", a qual parece não nos abalar a ponto de sentirmos a necessidade de mudar.

Então, o erro já não é apenas dos políticos. É de cada um de nós.

Se por algum motivo, quer seja de atrasos em obras, quer seja na inviabilização por motivos de insegurança, a Copa não for realizada no Brasil, saiba culpar a si mesmo. Quem sabe, quando perdermos a Copa, cobraremos da forma certa nossas autoridades, que estarão em situação delicada e vergonhosa, caso isso acontecer. Depois de perder o evento, chegaremos ao pensamento mútuo de que o erro, já conhecido, precisa urgente ser corrigido: o nosso próprio comodismo.


Paulo Matheus,
Estudante de Engenharia

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Sobre Paulo Matheus

Esposo da Daniele, pai da Sophia, engenheiro, gremista e cristão. Seja bem vindo ao blog, comente e contribua!

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